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Jarbas Filho participa de audiência sobre Reserva Tatu Bola e pede que direito de agricultores seja garantido

Jarbas Filho participa de audiência sobre Reserva Tatu Bola e pede que direito de agricultores seja garantido

Uma audiência pública debateu, na manhã desta segunda-feira (23), os impactos ambientais dentro da reserva Tatu Bola, localizada entre os municípios de Lagoa Grande, Santa Maria da Boa Vista e Petrolina. O deputado estadual Jarbas Filho (MDB) participou da reunião e solicitou que o Governo do Estado tome providências para que as pessoas voltem a ter o direito de produzir e tirar seus sustentos da terra em que vivem. Cerca de 3 mil famílias vivem na unidade de conservação e pedem a revogação do decreto N° 41.546, implantado em 2015, com o objetivo de preservar espécies endêmicas da região, a exemplo do Tatu Bola. Porém, a ação acabou impedindo que os agricultores que já utilizavam daquele espaço pudessem continuar produzindo com direitos e garantias do estado. “Acredito que esta discussão que hoje acontece aqui na Alepe deveria ter sido feita em 2015, quando foi feito o decreto. Precisamos arrumar uma solução, buscar um consenso com o Governo do Estado, pois eu sei da necessidade de preservação dessas terras, mas não podemos deixar que as famílias que aqui já viviam sejam expulsas, que não tenham direitos sobre elas, de produzir, de tirar seus sustentos. Precisamos de uma solução em que as duas coisas possam caminhar juntas”, afirmou o parlamentar. O prefeito de Lagoa Grande, Vilmar Cappellaro, e um grupo de vereadores da cidade também estiveram presentes na audiência, cobrando também que o direito dessas famílias seja reestabelecido com a revogação do decreto em voga. Durante sua fala, Jarbas Filho se colocou à disposição dos agricultores para colaborar com o debate, afirmando também que a Assembleia Legislativa trabalhará para que o direito de todos seja garantido. [...]
Em audiência pública provocada por Duque, Governo do Estado se compromete com solução para a reserva Tatu Bola

Em audiência pública provocada por Duque, Governo do Estado se compromete com solução para a reserva Tatu Bola

Em audiência pública, nesta segunda-feira (23), na Assembleia Legislativa, o Governo do Estado de Pernambuco se comprometeu em buscar solução para o impasse que envolve a Reserva de Vida Silvestre (RVS) Tatu Bola, localizada nos municípios de Lagoa Grande, Santa Maria da Boa Vista e Petrolina. A área de proteção ambiental foi instituída em 2015 e expropriou os direitos da terra de mais de três mil famílias, em sua maioria agricultores familiares. A audiência conjunta, entre as comissões de Meio Ambiente, Sustentabilidade e Proteção Animal; e Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural, foi de iniciativa do deputado estadual Luciano Duque, que vem lutando por uma decisão que restaure a propriedade aos moradores. Segundo o presidente da Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH), José Anchieta, um novo estudo já está sendo realizado, e a determinação do Governo do Estado é que o impasse seja solucionado o mais brevemente possível. “Esse estudo vai estar pronto, do ponto de vista técnico, em dezembro, mas ele não será suficiente para a gente caminhar com o processo sem oitiva de vocês (moradores)”, disse se referindo aos agricultores presentes. A Reserva Tatu Bola tem 110 mil hectares e foi criada pelo Estado com o objetivo de preservar o Bioma Caatinga, bem como as espécies de animais silvestres endêmicos da região, dentre eles, o tatu bola. No entanto, a área expropriou as terras de agricultores familiares, que estão impedidos de desenvolver suas atividades agropecuárias e ganhar o seu sustento. “Não existe preservação do meio ambiente sem justiça social. E pra gente, é muito claro, que se existe ali uma unidade de conservação, essa unidade só foi possível porque as pessoas que lá estavam já sabiam muito bem conciliar a produção sustentável com a preservação da caatinga. Isso precisa ser valorizado e não penalizado como é o que está acontecendo hoje”, disse a secretária de Meio Ambiente, Sustentabilidade e Fernando de Noronha, Ana Luíza Ferreira. A secretária explicou que para recategorizar, redelimitar ou revogar é preciso estudos técnicos sociais e ambientais. “Por mais que ela (a reserva) tenha sido criada por um decreto de um governador, ela não pode ser revogada pela assinatura de uma governadora, ela só pode ser mexida por Lei”, explicou, informando que após a conclusão do estudo e da oitiva com os agricultores, um novo Projeto de Lei será enviado para votação na Casa. Durante a audiência o deputado Luciano Duque reforçou o seu comprometimento e o da Assembleia Legislativa com a causa. “Com muita responsabilidade, nós vamos sim levantar a bandeira de vocês. Se for necessário, de fato, fazer a revogação, será proposta aqui nessa Casa, e vamos construir um modelo que contemple de fato a permanência dos agricultores nesse território”, disse. A mesa foi presidida pelo presidente da Comissão de Meio Ambiente, Sustentabilidade e Proteção Animal, Romero Sales Filho. Também participaram do evento o deputado federal Lucas Ramos; o presidente da Comissão de Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural, Doriel Barros e os deputados estaduais Jarbas Filho, Socorro Pimentel e Rosa Amorim; o presidente da Associação do Tatu Bola, José Adenilson; a diretora para políticas de meio ambiente da Fetape, Ivanice Melo; os prefeitos de Lagoa Grande, Vilmar Cappellaro, e Santa Maria da Boa Vista, George Duarte; além de vereadores e lideranças. [...]
Após solicitação de Luciano Duque, ALEPE discute solução para Reserva Tatu Bola

Após solicitação de Luciano Duque, ALEPE discute solução para Reserva Tatu Bola

Na próxima segunda-feira (23), das 9h às 12h, Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), as comissões de Meio Ambiente, Sustentabilidade e Proteção Animal; e Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural realizam em conjunto a Audiência Pública: Os impactos socioambientais decorrentes da Reserva Tatu Bola. A proposta é uma solicitação do deputado estadual Luciano Duque, vice-presidente da Comissão de Meio Ambiente, que busca solução para o problema de mais de três mil famílias dos municípios de Lagoa Grande, Petrolina e Santa Maria da Boa Vista, que tiveram o direito de cultivar nas suas propriedades retirados, desde a implantação do Refúgio de Vida Silvestre (RVS) Tatu-bola, em 2015. A RVS tem 110 mil hectares e foi criada pelo Governo do Estado com o objetivo de preservar o Bioma Caatinga, bem como as espécies de animais silvestres endêmicos da região, dentre eles, o tatu bola – que dar nome ao refúgio, mas segundo relatos, não existe na região. No entanto, a área expropriou as terras de agricultores familiares, que estão impedidos de desenvolver suas atividades agropecuárias e tirar o seu sustento. O tema já foi pauta de diversas reuniões com a Secretaria de Meio Ambiente, Sustentabilidade e Fernando de Noronha (Semas), a Agência Estadual do Meio Ambiente (CPRH) e associações de agricultores locais, mas a solução para a situação se arrasta há anos. “Para se ter ideia do tamanho e do impacto que esta ação teve na vida das cidades e comunidade, 30% do município de Lagoa Grande está dentro da área de conservação. A RVS vai completar oito anos e não existe, por exemplo, um plano de manejo, que pudesse, por exemplo, apresentar evidências e estudos de compatibilidade das atividades tradicionais do sertanejo com a conservação da biodiversidade”, disse o deputado. Dentro do refúgio existem comunidades indígenas e quilombolas, assentamentos, sede de um distrito, unidade do exército, rodovias estaduais, poços e açude. Segundo o parlamentar, não se levou em consideração todas essas peculiaridades na hora da criação. “A reserva só foi criada porque os agricultores ao longo da vida trabalharam e preservaram a terra. Agora, por ser uma RVS, eles não conseguem obter um financiamento e nem receber incentivos. São donos da terra e não podem usar. A pauta não é apenas ambiental, mas socioambiental. A prioridade agora é resolver o problema das famílias e chegar juntos a uma solução”, indaga. A agricultura familiar é a principal fonte de renda das famílias na reserva. “Mais de 90% dos moradores são agricultores, que possuem os frutos da sua terra como principal fonte de renda. São produtores de feijão, milho, macaxeira, batata doce, culturas características da agricultura familiar no sertão, que sempre conviveram harmonicamente com o bioma, colaborando, inclusive, para sua preservação”, esclarece o parlamentar. Os agricultores alegam que a RVS foi criada sem conversa com a comunidade e, desde então, eles sofrem as consequências das restrições impostas pelo governo. As famílias dizem não conseguir crédito para investir em atividades agropecuárias e temem ser despejados das suas terras. A audiência pública será presidida conjuntamente pelos presidentes da Comissão de Meio Ambiente, Sustentabilidade e Proteção Animal, Romero Sales; e da Comissão Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural, Doriel Barros. Foram convidados o deputado federal, Carlos Veras; os prefeitos dos municípios de Petrolina, Simão Durando; de Lagoa Grande, Vilmar Cappellaro; de Santa Maria da Boa Vista, George Duarte; a secretaria da Semas, Ana Luiza Ferreira; o presidente do CPRH, José Anchieta; além de representantes da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf), da Universidade do Vale do São Francisco (Univasf), do Sindicato dos Trabalhadores na Agricultura Familiar de Tenente Portela e Região (Sintraf), associação de agricultores e lideranças locais. [...]
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