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Ao que parece, a prefeitura de Araripina não anda cumprindo à risca a recomendação do Ministério Público de Pernambuco (MPPE) quanto a continuidade do fornecimento de merenda para os alunos da rede pública municipal neste período de quarentena, em especial àqueles pertencentes às famílias cadastradas no Cadastro Único do Governo Federal; e/ou cuja renda seja inferior a dois salários-mínimos vigentes. Isto é, os que se encontram no grupo de maior vulnerabilidade social.
Informações chegadas ao Blog Ponto de Vista dão conta de que a na distribuição dos kits de merenda não constam itens básicos como feijão e óleo, além disso, nem todas as crianças foram beneficiadas ainda com a entrega. Em um audio amplamente divulgado nas redes sociais a mãe de um estudante da escola Maria Luzanira Ramos reclama da falta de alguns produtos essenciais.
Na recomendação à Prefeitura de Araripina o Ministério Público Estadual foi claro ao destacar que em caso de impossibilidade da preparação da refeição para os alunos, a entrega de kits com gêneros alimentícios deve ser realizada, assegurando sempre, em todos os casos, o teor nutricional dos mesmos.
A demora da iniciativa de distribuir os kits também é algo que está sendo bastante criticado pela população, uma vez que as aulas da rede pública foram interrompidas no dia 18 de março, há exatos 30 dias. Pelo jeito a lentidão é uma característica bastante identificada na gestão do prefeito Raimundo Pimentel (PSL).
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