As contradições de uma cidade

Esta semana tivemos uma movimentação atípica na cidade que foi o afastamento e rápido retorno da prefeita pela prática de nepotismo. Muitos vibraram e outros muitos lamentaram. O que pude notar com isso tudo é que uma Lei ,a meu ver preconceituosa, foi a responsável pela maior movimento hipócrita já vivido na cidade, visto que na essência a população coroense apoia tal prática. Em cidades pequenas e carentes de mão de obra qualificada como a nossa cidade, é quase que impossível administrar sem que haja entre os seus colaboradores pessoas que não tenham algum grau de parentesco com as pessoas do 1º escalão. Enquanto alguns se preocupam se os contratados são ou não parentes, esquecem do principal, que é a eficiência do trabalho realizado por tal pessoa, pois é justamente isso que importa. A falta da participação popular na fiscalização e acompanhamento dos trabalhos realizados pelo município, só corrobora com o que eu falo. Enquanto alguns se preocupam se os contratados são ou não parentes, esquecem do principal, que é a eficiência do trabalho realizado por tal pessoa, pois é justamente isso que importa. A falta da participação popular na fiscalização e acompanhamento dos trabalhos realizados pelo município, só corrobora com o que eu falo. Quando falei lá em cima que a população de São José da Coroa Grande apoia o nepotismo, falo baseado nos últimos 18 anos de história politica do município, onde podemos constatar que todos os prefeitos deste período tiveram a participação dos cônjuges no primeiro escalão e que dois desse ex-gestores quando tiveram a sua administração posta a prova, foram reeleitos, demonstrando assim o apoio popular a tal prática. O sucesso de uma administração não se medirá pelo grau de parentesco das pessoas que ocupam os cargos e sim pela eficiência e capacidade das pessoas que estarão a frente de tais cargos. Entre os ex-prefeitos, houve secretários que se destacaram pela competência com que comandaram as suas pastas. Na época do ex-prefeito Quirino Fábio, posso citar a ex-primeira dama Cleide Chagas, que como secretária de Ação Social, fez com que as desigualdades sociais fossem reduzidas na época por meio de Programas Sociais importantes. Na Gestão de Barbosa houve vários secretários que a sua relação íntima com outros participantes do Governo não o impediram de realizar um trabalho aprovado pelos munícipes. Entre eles posso mencionar Nanam e Roberto do Campo, nas secretarias de Educação e Saúde respectivamente. Outro foi Neto, que na primeira gestão ficou a frente da Sec. de Obras e depois foi para a Procuradoria do município e no mesmo período teve Gorete, sua esposa, como secretária de Ação Social onde pôde fazer um excelente trabalho por onde passou. Quem não se lembra de Dr. Clóvis, uma pessoa que tem uma vasta experiência na administração pública e Andrea, sua esposa, servidora pública municipal que por muito tempo foi tesoureira e que prestou relevantes serviços ao município? Em um passado recente posso citar também a ex-secretária de educação e irmã da vice-prefeita Eliete, que tem em seus familiares um histórico de pessoas que lutam pela Educação como poucos e que sempre prestaram relevantes serviços a sociedade nesta importante área.  Poderia ainda trazer muitos outros nomes das duas administrações, mas cansaria os leitores pela vasta lista que teria que expor. O que pude constatar, é que hoje existe uma oposição feita de pessoas que até ontem estavam esbaldando-se na mesa das conveniências, limpando a boca no guardanapo do Poder e que criticam uma prática que eles comungavam até pouco tempo atrás sem a menor cerimônia. Nesse breve resumo está um relato de pessoas que graças a sua capacidade técnica fizeram excelentes trabalhos a frente dos cargos que ocuparam. E que a suas relações de parentesco com outros participantes do Governo não foram empecilho para que fizessem tal trabalho. Já são 18 anos elegendo e reelegendo gestores que fazem disto uma prática comum e quando a justiça interfere muitos se manifestam como isso só estivesse acontecendo agora. Por isso que eu digo que os que pularam de alegria com o afastamento da prefeita fizeram parte da maior contradição histórica vista no município. O que pude constatar, é que hoje existe uma oposição feita de pessoas que até ontem estavam esbaldando-se na mesa das conveniências, limpando a boca no guardanapo do Poder e que criticam uma prática que eles comungavam sem a menor cerimônia. Repito: O que se deve está em jogo é a eficiência do trabalho realizado por aquele que está a frente de qualquer cargo, independente da sua relação de parentesco com o gestor ou secretários. A substituição do parente por outra pessoa não é a garantia de eficiência na gestão pública ou do combate a corrupção. A realização do serviço é o que deve está em jogo, seja ela realizada por parente ou não. O que se deve está em jogo é a eficiência do trabalho realizado por aquele que está a frente de qualquer cargo, independente da sua relação de parentesco com o gestor ou secretários. A substituição do parente por outra pessoa não é a garantia de eficiência na gestão pública ou do combate a corrupção. A realização do serviço é o que deve está em jogo, seja ela realizada por parente ou não. Escrito por Wellington Ribeiro

Esta semana tivemos uma movimentação atípica na cidade que foi o afastamento e rápido retorno da prefeita pela prática de nepotismo. Muitos vibraram e outros muitos lamentaram. O que pude notar com isso tudo é que uma Lei ,a meu ver preconceituosa, foi a responsável pela maior movimento hipócrita já vivido na cidade, visto que na essência a população coroense apoia tal prática. Em cidades pequenas e carentes de mão de obra qualificada como a nossa cidade, é quase que impossível administrar sem que haja entre os seus colaboradores pessoas que não tenham algum grau de parentesco com as pessoas do 1º escalão. Enquanto alguns se preocupam se os contratados são ou não parentes, esquecem do principal, que é a eficiência do trabalho realizado por tal pessoa, pois é justamente isso que importa. A falta da participação popular na fiscalização e acompanhamento dos trabalhos realizados pelo município, só corrobora com o que eu falo.

Enquanto alguns se preocupam se os contratados são ou não parentes, esquecem do principal, que é a eficiência do trabalho realizado por tal pessoa, pois é justamente isso que importa. A falta da participação popular na fiscalização e acompanhamento dos trabalhos realizados pelo município, só corrobora com o que eu falo.

Quando falei lá em cima que a população de São José da Coroa Grande apoia o nepotismo, falo baseado nos últimos 18 anos de história politica do município, onde podemos constatar que todos os prefeitos deste período tiveram a participação dos cônjuges no primeiro escalão e que dois desse ex-gestores quando tiveram a sua administração posta a prova, foram reeleitos, demonstrando assim o apoio popular a tal prática.

O sucesso de uma administração não se medirá pelo grau de parentesco das pessoas que ocupam os cargos e sim pela eficiência e capacidade das pessoas que estarão a frente de tais cargos. Entre os ex-prefeitos, houve secretários que se destacaram pela competência com que comandaram as suas pastas. Na época do ex-prefeito Quirino Fábio, posso citar a ex-primeira dama Cleide Chagas, que como secretária de Ação Social, fez com que as desigualdades sociais fossem reduzidas na época por meio de Programas Sociais importantes. Na Gestão de Barbosa houve vários secretários que a sua relação íntima com outros participantes do Governo não o impediram de realizar um trabalho aprovado pelos munícipes. Entre eles posso mencionar Nanam e Roberto do Campo, nas secretarias de Educação e Saúde respectivamente. Outro foi Neto, que na primeira gestão ficou a frente da Sec. de Obras e depois foi para a Procuradoria do município e no mesmo período teve Gorete, sua esposa, como secretária de Ação Social onde pôde fazer um excelente trabalho por onde passou. Quem não se lembra de Dr. Clóvis, uma pessoa que tem uma vasta experiência na administração pública e Andrea, sua esposa, servidora pública municipal que por muito tempo foi tesoureira e que prestou relevantes serviços ao município? Em um passado recente posso citar também a ex-secretária de educação e irmã da vice-prefeita Eliete, que tem em seus familiares um histórico de pessoas que lutam pela Educação como poucos e que sempre prestaram relevantes serviços a sociedade nesta importante área.  Poderia ainda trazer muitos outros nomes das duas administrações, mas cansaria os leitores pela vasta lista que teria que expor.

O que pude constatar, é que hoje existe uma oposição feita de pessoas que até ontem estavam esbaldando-se na mesa das conveniências, limpando a boca no guardanapo do Poder e que criticam uma prática que eles comungavam até pouco tempo atrás sem a menor cerimônia.

Nesse breve resumo está um relato de pessoas que graças a sua capacidade técnica fizeram excelentes trabalhos a frente dos cargos que ocuparam. E que a suas relações de parentesco com outros participantes do Governo não foram empecilho para que fizessem tal trabalho. Já são 18 anos elegendo e reelegendo gestores que fazem disto uma prática comum e quando a justiça interfere muitos se manifestam como isso só estivesse acontecendo agora. Por isso que eu digo que os que pularam de alegria com o afastamento da prefeita fizeram parte da maior contradição histórica vista no município. O que pude constatar, é que hoje existe uma oposição feita de pessoas que até ontem estavam esbaldando-se na mesa das conveniências, limpando a boca no guardanapo do Poder e que criticam uma prática que eles comungavam sem a menor cerimônia. Repito: O que se deve está em jogo é a eficiência do trabalho realizado por aquele que está a frente de qualquer cargo, independente da sua relação de parentesco com o gestor ou secretários. A substituição do parente por outra pessoa não é a garantia de eficiência na gestão pública ou do combate a corrupção. A realização do serviço é o que deve está em jogo, seja ela realizada por parente ou não.

O que se deve está em jogo é a eficiência do trabalho realizado por aquele que está a frente de qualquer cargo, independente da sua relação de parentesco com o gestor ou secretários. A substituição do parente por outra pessoa não é a garantia de eficiência na gestão pública ou do combate a corrupção. A realização do serviço é o que deve está em jogo, seja ela realizada por parente ou não.

Escrito por Wellington Ribeiro

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