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“O governo Bolsonaro é incomparável e pior do que o governo do ex-presidente Michel Temer (MDB)”, afirma Luciana Santos

“O governo Bolsonaro é incomparável e pior do que o governo do ex-presidente Michel Temer (MDB)”, afirma Luciana Santos

A vice-governadora de Pernambuco e presidente nacional do PCdoB, Luciana Santos, destacou a importância da realização dos seminários “Todos por Pernambuco” durante participação no programa Cidade em Foco, da Rede Agreste de Rádios. A mesma esteve participando de mais uma edição do evento realizado nesta sexta-feira (06), em Caruaru. Na oportunidade, Luciana destacou a boa relação entre o PCdoB e PSB e falou da sua amizade e confiança mútua para com o governador Paulo Câmara (PSB). "A relação com o PSB e com Paulo Câmara é antiga, vem desde o tempo de Arraes. O que nos move é nossa unidade de pensamento, a convergência que nós temos de quais política públicas causam na vida das pessoas”, disse. Luciana falou também sobre sua atuação próxima das manifestações populares e reafirmou seu compromisso de estar em constante contato com a população. "Essa é a minha história, fui forjada na militância política, então para mim é comum e natural que eu participe dessas manifestações. Todas essas manifestações, por exemplo, que ocorreram contra o corte de verbas na educação e que vão acontecer no 7 de setembro, eu vou estar lá, participando, não na condição de vice-governadora, mas na condição de militante que sou", afirmou. Todos por Pernambuco - Ao falar sobre a realização do projeto “Todos por Pernambuco”, promovido pelo Governo do Estado, a vice-governadora destacou a importância do diálogo. De acordo com a mesma só é possível governar bem se tiver contato com a população. "O Todos por Pernambuco não é nada mais, nada menos, do que exatamente valorizar a participação popular, valorizar o diálogo, valorizar a contribuição daqueles que no dia a dia movem a cidade", avaliou. 2020 – Ainda durante a entrevista, Luciana foi questionada a respeito das articulações entorno das eleições 2020 e ponderou que ainda é cedo para fazer declarações mais concretas. "Nós estamos ai na tranquilidade, procurando trabalhar por Pernambuco e vendo com paciência, como é como podemos juntar essa equação do nosso campo”, afirmou. Fundamental - Para Luciana, o fundamental é a construção de uma conjuntura política que barre a ascensão de projetos eleitorais ligados ao presidente Jair Bolsonaro (PSL). “O que acho mais importante, é a gente ter a visão que é necessário ter uma construção politica que derrote os bolsonaristas em Pernambuco. São poucos (em Pernambuco), mas temos que dar a resposta de impacto nacional”, ratificou. O pior - Para ela, o Governo Bolsonaro é incomparável e pior do que o governo do ex-presidente Michel Temer (MDB). "O pior é o caráter autoritário, isso é o que é mais preocupante, porque acaba com qualquer tipo de institucionalidade e nós precisamos preservar a institucionalidade”. Ela ainda afirmou que as ações do presidente Jair Bolsonaro (PSL) tem ameaçado a democracia. "Nós temos um país plural e o que nós queremos é mais democracia e não menos, que é o que tem sido a característica do presidente", pontuou. Se ligue – O programa “Cidade em Foco” vai ao ar de segunda a sexta-feira: 11:00 hs, na Rede Agreste de Rádios, composta pelas Emissoras: Rádio Filadélfia FM (104,9), Farol FM (90,5), Rádio Cambucá FM (104.9), Rádio Vale FM (91.7), Redentor FM (104,9), Orobó FM (105.9), Potyra FM (87,9) e pela Internet: www.filadelfiafm.net [...]
Humberto diz que Moro foi reduzido ao papel humilhante de xeleléu de Bolsonaro⁩

Humberto diz que Moro foi reduzido ao papel humilhante de xeleléu de Bolsonaro⁩

Criticado até por antigos aliados devido às ilegalidades praticadas no âmbito da Operação Lava Jato, o ex-juiz Sergio Moro se tornou, na avaliação do líder do PT no Senado, Humberto Costa (PE), um mero bajulador e adulador do presidente Jair Bolsonaro. Para o senador, o ministro da Justiça e Segurança Pública do governo deixou o (falso) papel de paladino da ética e da moralidade para assumir o de xeleléu do chefe em Brasília. “O paladino da justiça foi reduzido a um xeleléu, como se diz lá em Pernambuco, de Bolsonaro. E ai dele ele se não assumir essa função, porque poderá ser demitido. Que humilhante não deve ser esse papel, ao qual ele tem se prestado nos últimos dias, de estar ao lado de um presidente que lhe faz piadas chulas e comentários escatológicos sobre regulação intestinal”, detonou. O parlamentar disse, nesta quarta-feira (14), que Moro assiste a tudo isso calado por medo de perder a cadeira de Ministro da Justiça. “Que deprimente. Que fim de carreira triste”, comentou. Humberto ressaltou que o ex-juiz só se tornou um ministro do atual governo porque cometeu uma série de irregularidades em Curitiba, em parceria com procuradores do Ministério Público e agentes da Polícia Federal, principalmente contra Lula e o PT. O parlamentar lembrou que o ex-magistrado foi o responsável pela apreensão do tablete do neto de Lula, Artur, e pela apreensão do celular de dona Marisa, ambos hoje infelizmente falecidos. “E esse é o mesmo homem que mandou Deltan Dallagnol proteger o delinquente Eduardo Cunha da apreensão dos celulares. Moro tomou o Ipad de uma criança e o celular de uma senhora, mas preservou intocados os telefones de um bandido, cuja mulher a benevolência do ex-juiz também absolveu. Certamente, para preservar segredos devastadores sobre o golpe contra Dilma que poderiam prejudicar os seus planos de poder”, disparou. O líder do PT no Senado, que participou da histórica Marcha das Margaridas na capital do país, que contou com a presença de mais de 100 mil mulheres de todas as regiões do Brasil e até do exterior, declarou que, a cada dia, fica mais evidenciada a imensa trama suja enredada nos porões da Lava Jato. “Se a justiça realmente for feita, o presidente Lula não tardará para voltar à Marcha das Margaridas e às ruas, que têm no maior presidente da história da nação a confiança e saudades. Hoje, o povo gritou, mais uma vez, Lula Livre. Ele voltará, em breve”, finalizou. [...]
Danilo Cabral aciona PGR contra Bolsonaro por compra de votos da Previdência

Danilo Cabral aciona PGR contra Bolsonaro por compra de votos da Previdência

O deputado federal Danilo Cabral (PSB/PE),nesta quarta-feira (10), acionou a Procuradoria-Geral da República para investigar o presidente Jair Bolsonaro e o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, por suposta compra de votos para a aprovação da Reforma da Previdência. Na última segunda-feira (8), 37 portarias ministeriais foram publicadas totalizando o empenho de R$ 991 milhões. Todas essas emendas estão vinculadas à área da saúde. “Essas são condutas inaceitáveis. O governo está usando dinheiro público para comprar votos para a aprovação de uma reforma que só prejudica a população. Pedimos que sejam tomadas as providências cabíveis no sentido de apurar e denunciar a prática", explica Danilo. Além da prática de compra de votos, há um descumprimento da Lei Orçamentária Anual de 2019, visto que as portarias foram empenhadas sem a verba prevista. Ou seja, o governo federal empenhou recursos orçamentários sem a autorização do Congresso Nacional, que, no caso só poderia ser feita por meio da aprovação de Projeto de Lei de Crédito Suplementar Especial (PLN). “De acordo com a emenda ao Orçamento proposta pela Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara, o valor de liberação é apenas R$ 2 milhões, mas o valor liberado foi de R$ 93 milhões em emendas para projetos na área de saúde. Isso mostra um grave abuso de poder político às custas do povo”, critica o parlamentar. A iniciativa surgiu após denúncias de que o governo havia prometido liberar R$ 40 milhões em emendas para cada deputado que votar a favor da proposta. A pasta negou que a liberação de emendas parlamentares tenha relação com a votação da Reforma. [...]
Paulo Câmara dispara contra Reforma de Bolsonaro. “Essa reforma nunca será a salvação desse país”

Paulo Câmara dispara contra Reforma de Bolsonaro. “Essa reforma nunca será a salvação desse país”

Diante da tramitação do projeto de reforma da Previdência, cujo texto deverá ser enviado ao plenário da Câmara dos Deputados ainda este mês, o governador Paulo Câmara externou sua preocupação em relação aos possíveis impactos negativos da proposta junto à parcela mais pobre dos brasileiros. O chefe do Executivo estadual lembrou que a matéria, atualmente na Comissão Especial, é bem diferente daquela que foi enviada, em fevereiro, pelo Governo Federal. Após pressão social e dos governadores, especialmente os do Nordeste, pontos tidos como "inegociáveis" foram retirados. No entanto, Paulo Câmara frisou que o debate em torno da reforma tem ocorrido como se ela fosse a única saída para equilibrar as contas públicas. Seguem as declarações do governador na íntegra: "Importante ter a oportunidade de esclarecer a todos os pernambucanos nossa posição em relação à reforma da Previdência, cuja tramitação ocorre no Congresso Nacional. Temos muitas preocupações sobre esse tema, diante do que vimos acontecer. Uma proposta que foi originalmente apresentada de maneira insatisfatória, e que precisa ser muito bem trabalhada. Após a retirada de alguns pontos fundamentais, muita coisa precisa ainda ser discutida. Essa discussão tem um ponto inicial que precisa ficar muito claro: o documento que foi entregue e apresentado esta semana é muito diferente do proposto pelo presidente da República em 20 de fevereiro. Na proposta inicial, havia muitas questões difíceis de serem aceitas. Alguns absurdos, inclusive, como oferecer R$ 400 para idosos que não conseguem o tempo mínimo de contribuição via BPC – Benefício de Prestação Continuada. O próprio texto original tinha a exigência de 20 anos de contribuição para a aposentadoria rural, ou seja, justamente as pessoas que começam a trabalhar mais cedo e em condições mais adversas. Isso condenava muitos dos trabalhadores rurais a nunca se aposentarem. Já tinha uma parcela significativa desses profissionais aqui - e Pernambuco é um exemplo disso - que são safristas, ou seja, recolhem o INSS apenas 6 meses no período da safra. Com a exigência de 20 anos, na prática, seriam necessários mais de 40 anos para estarem aptos a uma aposentadoria. São essas as pessoas que mais precisam de uma aposentadoria e da garantia de uma velhice saudável. Eu trouxe dois exemplos aqui de como esse texto atingia diretamente os mais necessitados, uma fatia enorme de trabalhadores pernambucanos, nordestinos, idosos, muito pobres, e tivemos a oportunidade de discutir essa reforma de maneira responsável. Ela nunca será a salvação deste País, mas a gente tem que discutir, e sempre me coloquei de maneira responsável, firme, ao tratar dela. Neste primeiro momento, fui contra, porque o texto estava claramente contrário aos direitos do mais pobres, e nunca vou abrir mão desses pontos: o BPC que eu falei, a aposentadoria rural, a retirada da capitalização, que é um registro que faz com que as pessoas se aposentem sem condição de dignidade, a gente não podia aceitar. Também não podemos aceitar que se tire a Previdência da Constituição. É um direito fundamental e tem que estar prevista na Constituição. Não pode ser alterada todo ano através de lei complementar ou ordinária. São temas inegociáveis. E houve, por parte do Congresso, através da pressão que muitos dos governadores, principalmente do Nordeste, fizeram, a intenção de retirar esses pontos. Com a retirada, chegou a hora de discutir com mais profundidade o texto. Enquanto a reforma ainda se baseia numa suposta economia, sacrificando o pobre e os trabalhadores do regime geral que ganham menos, a gente vai continuar trabalhando para que ela avance sem prejudicar essas pessoas. A gente espera ter um texto que acabe com privilégios. Ninguém é a favor de privilégios, e que assegure os direitos dos que mais precisam e aponte novas formas de financiamento para os Estados e municípios. Retirá-los da reforma não é uma solução que vai ajudar o Brasil. Pelo contrário, vai criar um sistema deliberativo mais complicado e eu quero, como governador de Pernambuco, ter a oportunidade de debater esse tema com transparência, responsabilidade, sem me omitir de maneira nenhuma, mas não concordando com absurdos nem com sacrifícios para a população mais pobre, que mais precisa. Ainda há tempo. Nossa discussão e as reuniões do fórum dos governadores do Nordeste, do fórum dos governadores do Brasil, são justamente para que os Estados tenham condições de discutir com seriedade a Previdência que queremos, que garanta os direitos dos mais pobres mas, ao mesmo tempo, com a responsabilidade de saber que esse tema precisa ser debatido com muita responsabilidade, diálogo e transparência. Quero garantir que, aqui em Pernambuco, o nosso debate sobre questões que atinjam a população mais pobre sempre será feito com transparência, verdade e, acima de tudo, buscando melhorar as condições de vida das pessoas e nunca piorar, nunca tirar direitos." [...]
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