Tag: Hospital Agamenon Magalhães

Deputado pede a construção de praças de alimentação nos hospitais Agamenon Magalhães e Barão de Lucena

Deputado pede a construção de praças de alimentação nos hospitais Agamenon Magalhães e Barão de Lucena

Buscando levar organização e o oferecimento de um espaço para alimentação dos pacientes atendidos pelas unidades de saúde, o deputado estadual Jarbas Filho (MDB) solicitou ao Governo de Pernambuco que construa praças de alimentação nos hospitais Agamenon Magalhães (HAM) e Barão de Lucena (HBL), ambos localizados no bairro da Iputinga, zona oeste do Recife. Mensalmente, nas duas clínicas, de acordo com dados da Secretaria de Saúde estadual, mais de 12 mil pessoas são atendidas em diferentes especialidades. “Com a grande procura pelos serviços de saúde oferecidos no Agamenon Magalhães e Barão de Lucena, um comércio informal foi montado nos dois espaços, sem estrutura física e sanitária, ocupando as calçadas e atrapalhando a circulação dos pedestres. Além disso, e acredito que seja o mais grave, existe um acúmulo de lixo nos locais, pois as embalagens dos produtos que são comercializados nas barracas são descartados de forma inadequada”, explica o deputado. De acordo com relatos, cerca de 70 ambulantes podem ser encontrados nas calçadas dos dois hospitais, comercializando diferentes tipos de produtos, frutas e verduras. “Os comerciantes se queixam da falta de um espaço adequado para que eles também continuem oferecendo os seus serviços ao público com segurança sanitária. Acredito que a construção das duas praças de alimentação irá ordenar o comércio informal, além de assegurar o bem-estar às pessoas atendidas nos dois hospitais, seus acompanhantes e funcionários”, concluiu. [...]
Deputado Romero Sales Filho cobra detalhamento do orçamento da saúde

Deputado Romero Sales Filho cobra detalhamento do orçamento da saúde

Depois dos cenários encontrados nos hospitais Getúlio Vargas e Agamenon Magalhães, o deputado Romero Sales Filho encaminhou pedido de informação à Secretaria Estadual de Saúde sobre a execução orçamentária da pasta, sobretudo no tocante à rede própria do Estado e rede gerida pelas Organizações Socais (Oss). Segundo o parlamentar, Pernambuco vive hoje duas realidades na saúde pública: De um lado, uma rede formada pelas UPAs e pelos hospitais de administração indireta que, na grande maioria, prestam um bom atendimento, apesar da alta demanda, e outra formada pelos hospitais públicos geridos pelo próprio Estado, onde faltam insumos básicos e equipamentos hospitalares e pacientes se amontoam em cadeiras, macas improvisadas e até no chão. “No Getúlio Vargas nos deparamos com um cenário de guerra, muitas vezes falta o básico. A reforma da emergência que deveria ter sido finalizada em dezembro de 2018, não foi entregue até o momento. No Agamenon, a situação consegue ser ainda pior. A emergência trabalha quatro vezes além da capacidade e o prédio anexo que deveria ter sido finalizado em 2014, está abandonado”, pontuou. Segundo o balanço orçamentário do Estado, Pernambuco destinou no ano passado 15,35% de sua Receita Corrente Líquida à saúde pública, acima do que determina a legislação, que estabelece um mínimo de 12% da receita. Mas, para o parlamentar, esse investimento não está significando melhoraria do atendimento para a população. De acordo com Romero, é um indício de que esses recursos podem ser mais bem aproveitados. “O projeto do prédio anexo do Agamenon, por exemplo, prevê a acomodação dos ambulatórios, do setor administrativo e dois pavimentos de estacionamento. Esse projeto precisa claramente ser revisto. Se temos uma emergência que não suporta a demanda, como podemos aceitar um novo prédio com dois andares exclusivos para estacionamento?”, questionou. Levantamento realizado pelo gabinete do deputado, no portal Tome Conta, do Tribunal de Contas do Estado, revela que do orçamento total do Estado, três OSs receberam R$ 527,01 milhões, para a prestação de atendimento aos pernambucanos. “Por outro lado, as obras de ampliação do hospital Agamenon Magalhães, orçada em R$ 13,5 milhões, não estão caminhando e a ampliação do Getúlio Vargas parou na primeira etapa, faltando ainda 28 leitos para a sua conclusão”, comparou. “É preciso abrir os números da saúde, comparar o custo por paciente nas duas redes, identificar despesas ruins, onde é possível economizar e trabalhar para que os hospitais públicos possam oferecer aos seus pacientes um atendimento digno”, defendeu. [...]
Blitz da Oposição denuncia situação precária do Hospital Agamenon Magalhães

Blitz da Oposição denuncia situação precária do Hospital Agamenon Magalhães

A Blitz da Oposição realizou, na manhã desta segunda-feira (25), a segunda vistoria a um hospital da Região Metropolitana do Recife. Desta vez, a unidade escolhida foi o Hospital Agamenon Magalhães (HAM), na Zona Norte do Recife. Assim como ocorrido na semana passada, quando visitaram o Hospital Getúlio Vargas, também na Capital, a bancada de oposição voltou a se deparar com diversos problemas que atingem médicos e pacientes do HAM. Participaram da visita o líder da oposição, Marco Aurélio Meu Amigo (PRTB), os vice-líderes Antonio Coelho (DEM) e William Brígido, e os deputados Clarissa Tércio (PSC), Priscila Krause (DEM) e Romero Sales Filho (PTB). Segundo Marco Aurélio, a situação chega a ser pior que a do Hospital Getúlio Vargas. “É um cenário de guerra que se repete. Vimos coisas até piores do que vimos na vez anterior. Por exemplo, na porta do banheiro feminino tinha uma senhora de 86 anos deitada no chão, e na frente dela tinha um lixeiro. Quando abriram a porta o banheiro, estava completamente cheio de fezes. Então esta é a situação da saúde que o governo do PSB diz que está certa. Nós vamos continuar lutando e mostrando a verdadeira cara da saúde de Pernambuco, e mostrando que esse governo que está aí não tem respeito pelo povo de Pernambuco”, criticou Marco Aurélio. O deputado Antonio Coelho destacou a postura dos profissionais da saúde do HAM, que mesmo em condições de extrema dificuldade, mantêm seu compromisso com a saúde dos pacientes. “Um quadro muito triste e muito desolador, mas a lição que fica é o do heroísmo dos profissionais de saúde do Estado. Encontrei profissionais que recebem menos de um salário mínimo, funcionários terceirizados com três meses de salários atrasados, e mesmo assim enfrentam e tratam com dignidade esses pacientes”, ressaltou o parlamentar. Por sua vez, a deputada Priscila Krause enumerou outros problemas encontrados no HAM. “Na emergência geral, clínica médica, a capacidade de 30 pacientes é ignorada, tendo 97 pacientes internados e sem as condições mínimas. Fora isso, não existem leitos de isolamento para pacientes com doenças infectocontagiosas, causando risco de transmissão de doenças para demais pacientes e até para o corpo técnico”, colocou a democrata. O deputado Romero Sales Filho ressaltou que a situação das emergências poderia ser amenizada com a conclusão das obras do prédio anexo. No entanto, a obra está paralisada há quase cinco anos. “Esse prédio anexo poderia ser utilizado para desafogar a emergência, mas está totalmente abandonado desde 2014. A obra já consta no relatório de obras paralisadas do Tribunal de Contas do Estado (TCE). Um equipamento que melhoraria as condições de atendimento, e que não foi finalizado como previsto. Lamentavelmente estamos vendo que a saúde não é prioridade para este governo”, afirmou Romero. Para o deputado William Brígido, a sensação é que o clima nos hospitais públicos “é de guerra civil”. “É um sentimento de tristeza, de dor, é desumano. As pessoas deveriam ser tratadas como seres humanos e não são. Ouvi o relato de uma enfermeira que ganha R$ 700. Imagina como é trabalhar nesse clima. São verdadeiros super-heróis”, destacou. "O descaso e abandono com a saúde do nosso Estado é um desrespeito aos pernambucanos que depositaram a confiança de mais quatro anos nesse Governo. A inversão de prioridades é lamentável. De um lado o carnaval do luxo que vem aí. Do outro, a saúde entregue às moscas", completou Clarissa Tércio. [...]
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