Homenagem havia sido proposta pela vereadora Michele Collins
Não foi dessa vez que as benfeitorias da primeira-dama pelo povo recifense sensibilizaram os vereadores. Por 16 votos a 9, a Câmara Municipal votou contra o projeto de decreto legislativo número 34/2022, de autoria da vereadora Michele Collins, que pretendia conceder a Medalha de Mérito Olegária Mariano, maior honraria de Direitos Humanos da Casa Legislativa, à primeira-dama do Brasil, Michelle Bolsonaro, pelos serviços prestados ao povo.
Na defesa da pauta em plenário, a vereadora justificou a concessão da honraria à primeira-dama, alegando a defesa das causas das pessoas com deficiência, doenças raras e em situação de vulnerabilidade social, por parte de Michelle Bolsonaro, ressaltando, inclusive, que a primeira-dama foi a maior entusiasta da inclusão do medicamento “Spinraza”, voltado à Atrofia Muscular Espinhal (AME), na Relação Nacional de Medicamentos Essenciais do Sistema Único de Saúde (SUS) em 2019.
Outra justificativa bem fundamentada da vereadora, ignorada pelos parlamentares, foi a inclusão das ONGs com unidades no Recife, Semeando o Futuro, Instituto Solidare, Aliança de Mães e Famílias Raras (AMAR) e a Visão Mundial, no maior programa nacional de voluntariado, o Pátria Voluntária, do qual Michelle Bolsonaro é presidente do conselho gestor e vem auxiliando vítimas das enchentes do estado através de algumas delas.
“O que aconteceu hoje foi o famoso “rolo compressor”, um comando que veio para derrubar a medalha. Infelizmente, a máquina trabalhou pesado para derrubar a proposição e influenciou muito, mas só perdemos uma batalha, não a guerra. Michelle Bolsonaro é uma mulher forte e comprometida com as causas sociais e, independente de medalha, continuará dando um olhar amoroso pelo nosso povo do Recife e do Brasil”, afirmou Michele Collins.
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