Condições de hospitais públicos do Estado preocupam presidente da Comissão de Cidadania

Condições de hospitais públicos do Estado preocupam presidente da Comissão de Cidadania

A precária situação das unidades hospitalares da rede pública de Pernambuco foi relatada por coordenadores de conselhos de centros de saúde do Estado à Comissão de Cidadania, nesta terça (17). As queixas de falta de equipamentos e suprimentos – como gaze e agulhas – atingem os Hospitais da Restauração, Otávio de Freitas, Barão de Lucena, Agamenon Magalhães (todos no Recife) e Regional do Agreste (Caruaru). De acordo com a conselheira do Hospital Otávio de Freitas, Conceição Souza,  a unidade vive um processo de escolha diária, decidindo quem vai ser operado e quem não vai. “Não acho que é falta de dinheiro, mas de gestão”, opinou. Em crítica à administração realizada pelas Organizações Sociais, ela informou que, antes da chegada das OSs, cerca de 1,4 mil pessoas eram operadas por mês, enquanto hoje são apenas 950. Já Rosimere Souza, que atua como conselheira no Hospital Barão de Lucena, chamou a atenção para a divergência entre os números de consultas divulgados no relatório da unidade e a informação repassada aos pacientes: “Há dois anos, o hospital não realiza marcação de consultas em proctologia, alegando que o serviço foi suspenso, mas o relatório de 2014 diz que 3.945 pessoas foram atendidas nessa especialidade”, frisou. . Os conselheiros Jorge Gomes, do Hospital Barão de Lucena, e Alberico Passos, do Hospital da Restauração, também participaram da reunião. Passos, inclusive, criticou a ausência da direção da unidade nas reuniões do conselho. “Não comparecem há quatro anos”, frisou. Presidente da Comissão, o deputado Edilson Silva (PSOL) propôs a formação de uma parceria entre os conselheiros e o colegiado. “São denúncias bastante graves, precisamos apurar. Para isso, propusemos a formação de um grupo de trabalho que elenque as prioridades e planeje as próximas ações, para que o colegiado possa intervir.” Assessoria de comunicação da ALEPE

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Comissão de Cidadania, Direitos Humanos e Participação Popular – Imagem: ALEPE

A precária situação das unidades hospitalares da rede pública de Pernambuco foi relatada por coordenadores de conselhos de centros de saúde do Estado à Comissão de Cidadania, nesta terça (17). As queixas de falta de equipamentos e suprimentos – como gaze e agulhas – atingem os Hospitais da Restauração, Otávio de Freitas, Barão de Lucena, Agamenon Magalhães (todos no Recife) e Regional do Agreste (Caruaru).

De acordo com a conselheira do Hospital Otávio de Freitas, Conceição Souza,  a unidade vive um processo de escolha diária, decidindo quem vai ser operado e quem não vai. “Não acho que é falta de dinheiro, mas de gestão”, opinou. Em crítica à administração realizada pelas Organizações Sociais, ela informou que, antes da chegada das OSs, cerca de 1,4 mil pessoas eram operadas por mês, enquanto hoje são apenas 950.

Já Rosimere Souza, que atua como conselheira no Hospital Barão de Lucena, chamou a atenção para a divergência entre os números de consultas divulgados no relatório da unidade e a informação repassada aos pacientes: “Há dois anos, o hospital não realiza marcação de consultas em proctologia, alegando que o serviço foi suspenso, mas o relatório de 2014 diz que 3.945 pessoas foram atendidas nessa especialidade”, frisou. .

Os conselheiros Jorge Gomes, do Hospital Barão de Lucena, e Alberico Passos, do Hospital da Restauração, também participaram da reunião. Passos, inclusive, criticou a ausência da direção da unidade nas reuniões do conselho. “Não comparecem há quatro anos”, frisou.

Presidente da Comissão, o deputado Edilson Silva (PSOL) propôs a formação de uma parceria entre os conselheiros e o colegiado. “São denúncias bastante graves, precisamos apurar. Para isso, propusemos a formação de um grupo de trabalho que elenque as prioridades e planeje as próximas ações, para que o colegiado possa intervir.”

Assessoria de comunicação da ALEPE

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