Deputado critica criação de novos cargos na prefeitura do Recife. “Não é o momento”, disse Romero Albuquerque

Deputado critica criação de novos cargos na prefeitura do Recife. “Não é o momento”, disse Romero Albuquerque

Mesmo ocupando uma cadeira na Assembleia Legislativa, o deputado estadual Romero Albuquerque (PP) não dá descanso ao governo municipal do Recife. Desta vez, o parlamentar criticou o Projeto de Lei do Executivo que cria 86 novos cargos para a Autarquia Municipal de Previdência e Assistência à Saúde. Ele entende que, apesar das boas intenções em aperfeiçoar a administração, a cidade não vive um momento adequado para a criação de novos cargos e o foco do poder municipal deveria ser corrigir as falhas nos serviços que afetam diretamente a vida da população. “Vivemos uma fase no país e, óbvio, no nosso município que a gestão precisa ser mais prudente, cautelosa e avaliar exatamente as suas decisões. Não vivemos um momento propicio para criar novos cargos. Temos que aproveitar os poucos recursos disponíveis e fazer com que eles cheguem até a ponta, nas escolas, nos postos de saúde e nas obras de infraestrutura”, criticou o deputado, que já foi vereador do Recife. Ele citou ainda a dificuldade da prefeitura investir em outras áreas, como é o caso da saúde animal, e ponderou que o custo com a folha salarial dos novos funcionários poderia ajudar a ampliar os serviços do Hospital Veterinário do Recife. “Temos uma alta demanda. Muita gente, inclusive de municípios vizinhos, precisa de um atendimento no Hospital e muitas vezes não consegue porque não tem profissionais, infraestrutura e condições de atender. Se houvesse mais investimento, provavelmente não haveria esta queixa. Isso é só um exemplo de como o investimento na criação desses novos cargos poderia ser direcionado para algo mais concreto na vida da população da cidade”, avaliou Albuquerque. Além da saúde animal, o deputado frisou que a prefeitura tem optado por economias esquisitas. Enquanto cria estes novos cargos, fecha duas residências terapêuticas, espaço voltado para pessoas com transtorno mental que perderam contato com a família, para reduzir custos. “Não faz sentido cortar em serviços de extrema importância e depois criar cargos que, atualmente, são exercidos por funcionários da prefeitura, numa dinâmica que não compromete o andamento dos trabalhos”, complementou. O Projeto, de autoria do Poder Executivo, foi aprovado em primeira e segunda discussão, na Câmara Municipal, nesta segunda-feira (01). 26 vereadores aprovaram o conteúdo da proposta. Apenas dois rejeitaram.

Mesmo ocupando uma cadeira na Assembleia Legislativa, o deputado estadual Romero Albuquerque (PP) não dá descanso ao governo municipal do Recife. Desta vez, o parlamentar criticou o Projeto de Lei do Executivo que cria 86 novos cargos para a Autarquia Municipal de Previdência e Assistência à Saúde. Ele entende que, apesar das boas intenções em aperfeiçoar a administração, a cidade não vive um momento adequado para a criação de novos cargos e o foco do poder municipal deveria ser corrigir as falhas nos serviços que afetam diretamente a vida da população.

“Vivemos uma fase no país e, óbvio, no nosso município que a gestão precisa ser mais prudente, cautelosa e avaliar exatamente as suas decisões. Não vivemos um momento propicio para criar novos cargos. Temos que aproveitar os poucos recursos disponíveis e fazer com que eles cheguem até a ponta, nas escolas, nos postos de saúde e nas obras de infraestrutura”, criticou o deputado, que já foi vereador do Recife.

Ele citou ainda a dificuldade da prefeitura investir em outras áreas, como é o caso da saúde animal, e ponderou que o custo com a folha salarial dos novos funcionários poderia ajudar a ampliar os serviços do Hospital Veterinário do Recife. “Temos uma alta demanda. Muita gente, inclusive de municípios vizinhos, precisa de um atendimento no Hospital e muitas vezes não consegue porque não tem profissionais, infraestrutura e condições de atender. Se houvesse mais investimento, provavelmente não haveria esta queixa. Isso é só um exemplo de como o investimento na criação desses novos cargos poderia ser direcionado para algo mais concreto na vida da população da cidade”, avaliou Albuquerque.

Além da saúde animal, o deputado frisou que a prefeitura tem optado por economias esquisitas. Enquanto cria estes novos cargos, fecha duas residências terapêuticas, espaço voltado para pessoas com transtorno mental que perderam contato com a família, para reduzir custos. “Não faz sentido cortar em serviços de extrema importância e depois criar cargos que, atualmente, são exercidos por funcionários da prefeitura, numa dinâmica que não compromete o andamento dos trabalhos”, complementou.

O Projeto, de autoria do Poder Executivo, foi aprovado em primeira e segunda discussão, na Câmara Municipal, nesta segunda-feira (01). 26 vereadores aprovaram o conteúdo da proposta. Apenas dois rejeitaram.

COMENTÁRIOS