Educação em casas de acolhimento do Governo do Estado ganha o reforço de 140 tablets

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Sileno Guedes

Imagens: Wesley D’Almeida

A tecnologia vai reforçar as atividades educacionais nas casas de acolhimento institucional e de residência inclusiva administradas pelo Governo de Pernambuco. A partir de agora, em mais um período de agravamento dos números da pandemia da Covid-19, o público que utiliza esses serviços e estiver regularmente matriculado na rede pública de ensino contará com tablets para assistir às aulas virtualmente. Ao todo, 140 dispositivos começaram a ser entregues, nesta sexta-feira (4), no Recife, durante solenidade realizada no edifício anexo da Secretaria de Desenvolvimento Social, Criança e Juventude (SDSCJ), responsável pela operação do serviço.

Os serviços de acolhimento institucional, que funcionam nas modalidades Abrigo ou Residência Inclusiva, atendem crianças e adolescentes de zero a 17 anos incompletos, além de jovens e adultos com deficiência ou doenças crônicas, totalizando cerca de 220 pessoas no Grande Recife e no Agreste. A quantidade de tablets a serem distribuídos é menor que o número de atendidos porque nem todos estão em idade escolar. Além de serem voltados à educação, os dispositivos também serão utilizados para facilitar a comunicação virtual com as famílias, mediante acompanhamento das equipes técnicas dos serviços de acolhimento.

“Esses equipamentos são valiosos não pela questão financeira, mas pela janela que abrem para o universo da educação e de oportunidades. Vamos seguir trabalhando para dar mais respostas que gerem as melhorias necessárias para os serviços de acolhimento executados pelo Estado”, afirmou o secretário de Desenvolvimento Social, Criança e Juventude de Pernambuco, Sileno Guedes, que realizou a entrega simbólica de parte dos tablets a gestores e usuários das casas de acolhimento.

Atualmente, a SDSCJ administra casas de acolhimento nos municípios do Recife (8 unidades), Jaboatão dos Guararapes (5) e Garanhuns (1). O isolamento, tão necessário para toda a sociedade nos momentos mais agudos da pandemia, também foi um desafio para o público atendido nesses espaços institucionais, segundo o secretário executivo de Assistência Social da SDSCJ, Joelson Rodrigues. “Não foi fácil dar continuidade a uma série de atividades, mas nossas equipes seguiram atuando para colocar em prática o projeto pedagógico e a proteção social. O serviço vai ganhar muito com esse passo que damos hoje”, avaliou.

A expectativa é de que, nos próximos dias, outras melhorias se tornem realidade nos serviços de acolhimento do Estado. A disponibilização de rede de internet sem fio, por exemplo, que já ocorreu na Casa Vovó Geralda e na Casa da Madalena, no Recife, será estendida às demais unidades. Também será licitada a construção de seis novas casas de acolhimento com o objetivo de descentralizar o serviço em direção a outras regiões do Estado.

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