Em Camaragibe, vereador Paulo André ingressa com novo pedido no TJPE para conseguir presidência da Câmara

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Em uma nova tentativa para conseguir a cadeira de presidente da Câmara Municipal de Camaragibe, o vereador Paulo André (PSB), ingressou nesta segunda-feira (23), com um novo pedido, desta vez, no Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE). Recentemente, no dia 17 de março, o seu pedido para um mandato de segurança foi indeferido pela juíza Jacira Jardim de Souza Meneses, da 3ª Vara Cível da Comarca de Camaragibe, que manteve o vereador Antônio Oliveira (PP), mais conhecido como Toninho, chefe do Legislativo Municipal.
Para o presidente da Casa de Leis, que já ganhou pela quarta vez consecutiva o direito pela Justiça de permanecer no cargo, o parlamentar André age como um menino que não sabe ouvir um “não”. “Toda cidade sabe que ele (André) está sendo orientado pelo ex-prefeito Jorge Alexandre, que tenta colocá-lo no poder do Legislativo para aprovar suas contas, que foram rejeitadas; e assim, poder ficar com a ficha limpa e para disputar o pleito eleitoral deste ano”, disparou Toninho.
Ainda segundo o atual presidente, esse não é momento de disputa de poder, e sim, união para enfrentar uma pandemia que já ceifou milhares de vidas ao redor do mundo, e contaminou munícipes em Camaragibe. “Iniciei esta semana presidindo uma sessão extraordinária para aprovar matérias com caráter de urgência para nossa cidade. Enviei ofícios para a Compesa, Ministério Público e Prefeitura solicitando o reabastecimento da água para atender os moradores em período de isolamento social; mais atenção aos profissionais informais e fiscalização para os preços abusivos dos estabelecimentos, que estão cobrando muito caro pelos produtos para enfrentamento e prevenção do novo coronavírus. Enquanto André vai buscar na Justiça uma forma de ganhar mais poder e se esquece de nossa população”, pontuou Toninho.
ENTENDA O CASO – Em 2017, como a posse do novo parlamento, eleito no pleito municipal de 2016, a Câmara Municipal fez a eleição para presidência dos biênios 2017/2018 e 2019/2020, esta última, elegeu Toninho como presidente, por 12 votos a favor e uma abstenção. Porém, com o seu rompimento com o então prefeito Demóstenes Meira (PTB), o mesmo se reuniu com nove vereadores, desrespeitando a separação de poderes, para tentar derrubar a eleição de Toninho, organizando uma nova eleição, que foi considerada nula e/ou sem validade pela Justiça. O que garantiu para Toninho a cadeira de presidente.

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