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Escola, o que é isso? – Por Bruno de Oliveira – Blog Ponto de Vista

Escola, o que é isso?  – Por Bruno de Oliveira

Escola, o que é isso? – Por Bruno de Oliveira

ESCOLA, O QUE É ISSO? A escola está completamente ultrapassada, perdeu seu lugar na evolução da sociedade em sua mais nova composição, sua estrutura perdeu o sentido, professores perderam seu posto de portadores do saber, ela deixou de ser a referência de sociedade ordenada, símbolo do único caminho para o sucesso. A escola perdeu o sentido. Sim, essas afirmações iniciais tem um sentido claro, quero provocar, meus textos por natureza minha, são provocadores, não escrevo para apenas afirma coisas, tenho uma fascinação pela provocação inteligente, aquela que estimula pensamentos e um turbilhão de ideias. Por isso, pretendo com essa sequencia de textos, provocar reflexões sobre um dos mais clássicos dispositivos da sociedade moderna, a escola. Já pararam para pensar que a escola mudou pouco ou nada nos últimos 50 anos no Brasil, continuamos com um modelo clássico de escola, professores clássicos, estrutura e proposta pedagógica clássica, dirigentes municipais clássicos sem a mínima apropriação pedagógica básica para uma boa gestão? Falei clássica em um sentido depreciativo do termo. O Brasil, falo em política nacional de educação, não há nenhum norte inovador, tudo acontece como ações de caráter tradicional, sem a mínima compreensão da contemporaneidade. Há um medo incompreensível de inovar, de propor, de criar, de diversificar e de romper com a estrutura moderna de educação, de tornar a educação algo mais contemporâneo. Quais foram as mais novas “inovações” na educação nos últimos anos no Brasil? Vou cita-las: BNCC e Ensino Integral. Citei para desqualifica-las como elementos inovadores para a educação. Primeiro, a BNCC poderia ser um ótimo instrumento instigador de novas discussões e uma nova propostas curriculares, mas sua proposta apenas reafirma o tradicionalismo; o currículo não foi inovado, discussões pertinentes para a sociedade contemporânea foram excluídas em nome do moralismo infundado, sua contribuição é apenas logística, apenas. Quanto ao ensino integral, também tenho duras críticas, convido qualquer teórico do tema, que fundamentado em pesquisas acadêmicas, justifique que o aumento de hora-aula é sinônimo de aprendizado. O formato de ensino integral tupiniquim foi apropriado de maneira esdrúxula, compreenderam mal a proposta e não perceberam como de fato esse formato é utilizado em países em que obteve sucesso. De fato, nossas escolas ainda estão com os fundamentos arraigados no século XIX, são poucos os professores que tentam romper com esta prática, os teóricos são maus lidos, a quem diga Paulo Freire, que acaba servido apenas para ter suas frases ilustradas em paredes de escolas onde, de fato, em sua maioria, não se apropriam de suas ideias e suas frases se tornam ilustrações. A leitura, que é a principal ferramenta de inovação no espaço escolar estar com os dias contados, em mais uma medida incompreensível da atual (des)gestão do Ministro da Educação, Mendonça Filho, o PNBE (Programa Nacional Biblioteca da Escola) está sem edital, completamente abandonado, e sem leitura não há criação de pensamento inovador para a educação. Alunos não são mais construídos com quadro e exposição oral, alunos aprendem fazendo, propondo e ensinando o que já sabem. E assim está a escola em pleno século XXI, como se estivéssemos parado no século XIX com destino para o XVIII. Por Bruno de Oliveira – Mestre em História pela UFPE e colaborador do Blog Ponto de Vista

ESCOLA, O QUE É ISSO?

A escola está completamente ultrapassada, perdeu seu lugar na evolução da sociedade em sua mais nova composição, sua estrutura perdeu o sentido, professores perderam seu posto de portadores do saber, ela deixou de ser a referência de sociedade ordenada, símbolo do único caminho para o sucesso. A escola perdeu o sentido.

Sim, essas afirmações iniciais tem um sentido claro, quero provocar, meus textos por natureza minha, são provocadores, não escrevo para apenas afirma coisas, tenho uma fascinação pela provocação inteligente, aquela que estimula pensamentos e um turbilhão de ideias. Por isso, pretendo com essa sequencia de textos, provocar reflexões sobre um dos mais clássicos dispositivos da sociedade moderna, a escola.

Já pararam para pensar que a escola mudou pouco ou nada nos últimos 50 anos no Brasil, continuamos com um modelo clássico de escola, professores clássicos, estrutura e proposta pedagógica clássica, dirigentes municipais clássicos sem a mínima apropriação pedagógica básica para uma boa gestão? Falei clássica em um sentido depreciativo do termo.

O Brasil, falo em política nacional de educação, não há nenhum norte inovador, tudo acontece como ações de caráter tradicional, sem a mínima compreensão da contemporaneidade. Há um medo incompreensível de inovar, de propor, de criar, de diversificar e de romper com a estrutura moderna de educação, de tornar a educação algo mais contemporâneo.

Quais foram as mais novas “inovações” na educação nos últimos anos no Brasil? Vou cita-las: BNCC e Ensino Integral. Citei para desqualifica-las como elementos inovadores para a educação. Primeiro, a BNCC poderia ser um ótimo instrumento instigador de novas discussões e uma nova propostas curriculares, mas sua proposta apenas reafirma o tradicionalismo; o currículo não foi inovado, discussões pertinentes para a sociedade contemporânea foram excluídas em nome do moralismo infundado, sua contribuição é apenas logística, apenas. Quanto ao ensino integral, também tenho duras críticas, convido qualquer teórico do tema, que fundamentado em pesquisas acadêmicas, justifique que o aumento de hora-aula é sinônimo de aprendizado. O formato de ensino integral tupiniquim foi apropriado de maneira esdrúxula, compreenderam mal a proposta e não perceberam como de fato esse formato é utilizado em países em que obteve sucesso.

De fato, nossas escolas ainda estão com os fundamentos arraigados no século XIX, são poucos os professores que tentam romper com esta prática, os teóricos são maus lidos, a quem diga Paulo Freire, que acaba servido apenas para ter suas frases ilustradas em paredes de escolas onde, de fato, em sua maioria, não se apropriam de suas ideias e suas frases se tornam ilustrações.

A leitura, que é a principal ferramenta de inovação no espaço escolar estar com os dias contados, em mais uma medida incompreensível da atual (des)gestão do Ministro da Educação, Mendonça Filho, o PNBE (Programa Nacional Biblioteca da Escola) está sem edital, completamente abandonado, e sem leitura não há criação de pensamento inovador para a educação. Alunos não são mais construídos com quadro e exposição oral, alunos aprendem fazendo, propondo e ensinando o que já sabem.

E assim está a escola em pleno século XXI, como se estivéssemos parado no século XIX com destino para o XVIII.

Por Bruno de Oliveira – Mestre em História pela UFPE e colaborador do Blog Ponto de Vista

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