Esperança, tranquilidade e acolhimento. É esse o sentimento de mães e pais que agora contam com uma ala de Alto Risco no Hospital a Mulher do Recife (HMR) Dra. Mercês Pontes Cunha, no Curado. Nesta terça-feira (17), ao lado da primeira dama, Cristina Mello, o prefeito Geraldo Julio inaugurou o setor que passa a contar com 68 novos leitos, sendo 20 leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI), 27 leitos de Unidade de Cuidados Intermediários (UCI) e 21 leitos de enfermaria de gestação de alto risco, ampliando sua capacidade para 500 partos por mês. A oferta do serviço torna a capital pernambucana o primeiro município do Estado a ter um área de alto risco nas especialidades de Ginecologia, Obstetrícia e Neonatologia. A solenidade de inauguração contou com as presenças do secretário de Saúde do Recife, Jailson Correia, a diretora geral do Hospital da Mulher, Isabela Coutinho, o secretário de Saúde de Pernambuco, André Longo, o Superintendente geral do HCP Gestão, Filipe Bitu, o superintendente geral do Hospital do Câncer de Pernambuco, Dr. Hélio Fonseca, além do presidente e o vice-presidente do Cremepe, Mário Lins e Maurício Matos, respectivamente. “Existe uma demanda muito grande de parto de alto risco na região metropolitana e o Hospital da Mulher agora vai atender esta demanda, com 250 partos convencionais e 250 partos de alto risco. O hospital já chegou a um milhão de atendimentos, já é a maternidade que mais faz parto das mulheres recifenses desde 2018, e agora oferecendo também UTI neonatal e materna”, afirmou o prefeito Geraldo Julio. O gestor destacou o esforço de investimento da Prefeitura para colocar em funcionamento a ala. “É um investimento de R$25 milhões da Prefeitura do Recife, R$ 5 milhões do Governo do Estado e do Governo Federal, depois de insistir muito na necessidade deste serviço, estão chegando R$4 milhões. Mas a prefeitura não abriu mão de prestar serviço para a população que precisa”, assinalou Geraldo Julio. Para o secretário de Saúde de Pernambuco, André Longo, o hospital vem ajudar a desafogar os hospitais estaduais. “Quero destacar aqui o compromisso do prefeito Geraldo Julio com a saúde. Sabemos que o momento é de muita dificuldade, então um investimento desse porte feito pela prefeitura com o apoio do Governo do Estado, é muito importante para requalificar, organizar melhor a assistência às gestantes de alto risco da Região Metropolitana. Sabemos que há uma sobrecarga dos serviços atualmente existentes, nos nossos serviços estaduais, e hoje é um marco. Com certeza é um serviço que vai dar mais qualidade, desafogar parte expressiva da sobrecarga de outras maternidade da capital, e principalmente ajudar a mulher do Recife”, declarou Longo. Os novos leitos serão destinados a mulheres que necessitem de tratamento em UTI ou que precisem de tratamento clínico no curso da gravidez, além de atender aos recém-nascidos graves, que precisam de assistência especializada. Esse atendimento vai melhorar a qualidade da assistência neonatal e contribuirá ainda mais para a redução da mortalidade materna e infantil. Com os leitos de UTI, a estimativa é que o HMR amplie sua capacidade e realize mais de 500 partos por mês, sendo 250 de alto risco e 250 de risco habitual. Ao se tornar uma unidade de atendimento aos partos de alto risco, os atendimentos no HMR agora serão feitos a partir do encaminhamento da Central de Regulação do Estado. O secretário de Saúde do Recife Jailson Correia destacou o trabalho necessário para o funcionamento da nova ala. “Além da expansão dos serviços no HMR, sendo necessário a contratação de 300 profissionais, nós temos também um concurso vigente até o dia 13 de janeiro, com quase 700 vagas nas diversas áreas de saúde, tanto técnica, como de nível superior para poder dar conta exatamente da reposição de profissionais e dar conta das expansões dos serviços que o prefeito tem buscado na cidade. Enquanto o concurso não acontece, estamos abrindo seleção simplificada para 73 médicos da família, para dar conta da necessidade da rede de saúde”, explicou o secretário. Reconhecido pela humanização na assistência ao parto, o Hospital da Mulher do Recife é hoje a unidade que realiza a maior quantidade de partos em mulheres recifenses. Em 2018, a unidade fez quase três mil partos (2.971), superando o número de nascimentos de todas as maternidades localizadas na capital pernambucana. Para colocar o serviço em funcionamento e tornar o HMR referência também na assistência ao parto de alto risco, a PCR e o HCP Gestão (Organização Social de Saúde do Hospital de Câncer de Pernambuco que administra o HMR) contrataram 300 médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, assistentes sociais, nutricionistas, farmacêuticos, psicólogos, fonoaudiólogos e técnicos de enfermagem, além de pessoal da área administrativa. Isabela Coutinho, diretora geral do HMR explicou como vai funcionar o Alto Risco. “A partir deste momento a gestação de alto risco se destina a atender todas as mulheres pernambucanas que tenham algum problemas adquirido durante a gravidez ou um problema prévio. A chegada dessa mulher vai chegar através do sistema Central de Regulação do Estado, cabendo a nós o acolhimento, atendimento e o tratamento quando necessário”, pontuou Isabela. CENTROS DE PARTO NORMAL - Em paralelo à abertura do serviço de alto risco do Hospital da Mulher, a Secretaria de Saúde do Recife está requalificando as maternidades Arnaldo Marques (Ibura), Bandeira Filho (Afogados) e Barros Lima (Casa Amarela), que passarão a ter Centros de Parto Normal (CPN). O total de investimentos da Prefeitura do Recife é de aproximadamente R$ 6 milhões. Os Centros de Parto Normal são espaços dentro das maternidades, mas fora dos centros cirúrgicos, onde as mulheres recebem atenção humanizada no pré-parto, nascimento e pós-parto, com o bebê. Esse modelo permite um trabalho de parto ativo e participativo, tendo a mulher como protagonista do momento, realizando o mínimo de procedimentos possível e priorizando métodos naturais para alívio da dor (massagem, uso de bolas e cavalinhos etc). Nessas enfermarias, ficarão as mulheres gestantes consideradas com risco habitual (baixo risco), com o objetivo de garantir o direito à privacidade e à dignidade delas. Além disso, esses espaços garantem segurança à mãe e ao filho, com recursos tecnológicos apropriados para serem usados sempre que for necessário. Atualmente, são realizados cerca de 700 partos mensais nessas três maternidades. Desse total, entre 30% e 40% são pessoas vindas de outros municípios. Depois da reforma, a Barros Lima ganhará 15 leitos no modelo Pré-parto, Pós-parto e Puerpério (PPP), a Bandeira Filho terá 11 leitos nesse modelo e Arnaldo Marques passará a ter 8 leitos PPP.
Esperança, tranquilidade e acolhimento. É esse o sentimento de mães e pais que agora contam com uma ala de Alto Risco no Hospital a Mulher do Recife (HMR) Dra. Mercês Pontes Cunha, no Curado. Nesta terça-feira (17), ao lado da primeira dama, Cristina Mello, o prefeito Geraldo Julio inaugurou o setor que passa a contar com 68 novos leitos, sendo 20 leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI), 27 leitos de Unidade de Cuidados Intermediários (UCI) e 21 leitos de enfermaria de gestação de alto risco, ampliando sua capacidade para 500 partos por mês. A oferta do serviço torna a capital pernambucana o primeiro município do Estado a ter um área de alto risco nas especialidades de Ginecologia, Obstetrícia e Neonatologia.
A solenidade de inauguração contou com as presenças do secretário de Saúde do Recife, Jailson Correia, a diretora geral do Hospital da Mulher, Isabela Coutinho, o secretário de Saúde de Pernambuco, André Longo, o Superintendente geral do HCP Gestão, Filipe Bitu, o superintendente geral do Hospital do Câncer de Pernambuco, Dr. Hélio Fonseca, além do presidente e o vice-presidente do Cremepe, Mário Lins e Maurício Matos, respectivamente.
“Existe uma demanda muito grande de parto de alto risco na região metropolitana e o Hospital da Mulher agora vai atender esta demanda, com 250 partos convencionais e 250 partos de alto risco. O hospital já chegou a um milhão de atendimentos, já é a maternidade que mais faz parto das mulheres recifenses desde 2018, e agora oferecendo também UTI neonatal e materna”, afirmou o prefeito Geraldo Julio. O gestor destacou o esforço de investimento da Prefeitura para colocar em funcionamento a ala. “É um investimento de R$25 milhões da Prefeitura do Recife, R$ 5 milhões do Governo do Estado e do Governo Federal, depois de insistir muito na necessidade deste serviço, estão chegando R$4 milhões. Mas a prefeitura não abriu mão de prestar serviço para a população que precisa”, assinalou Geraldo Julio.
Para o secretário de Saúde de Pernambuco, André Longo, o hospital vem ajudar a desafogar os hospitais estaduais. “Quero destacar aqui o compromisso do prefeito Geraldo Julio com a saúde. Sabemos que o momento é de muita dificuldade, então um investimento desse porte feito pela prefeitura com o apoio do Governo do Estado, é muito importante para requalificar, organizar melhor a assistência às gestantes de alto risco da Região Metropolitana. Sabemos que há uma sobrecarga dos serviços atualmente existentes, nos nossos serviços estaduais, e hoje é um marco. Com certeza é um serviço que vai dar mais qualidade, desafogar parte expressiva da sobrecarga de outras maternidade da capital, e principalmente ajudar a mulher do Recife”, declarou Longo.
Os novos leitos serão destinados a mulheres que necessitem de tratamento em UTI ou que precisem de tratamento clínico no curso da gravidez, além de atender aos recém-nascidos graves, que precisam de assistência especializada. Esse atendimento vai melhorar a qualidade da assistência neonatal e contribuirá ainda mais para a redução da mortalidade materna e infantil. Com os leitos de UTI, a estimativa é que o HMR amplie sua capacidade e realize mais de 500 partos por mês, sendo 250 de alto risco e 250 de risco habitual. Ao se tornar uma unidade de atendimento aos partos de alto risco, os atendimentos no HMR agora serão feitos a partir do encaminhamento da Central de Regulação do Estado.
O secretário de Saúde do Recife Jailson Correia destacou o trabalho necessário para o funcionamento da nova ala. “Além da expansão dos serviços no HMR, sendo necessário a contratação de 300 profissionais, nós temos também um concurso vigente até o dia 13 de janeiro, com quase 700 vagas nas diversas áreas de saúde, tanto técnica, como de nível superior para poder dar conta exatamente da reposição de profissionais e dar conta das expansões dos serviços que o prefeito tem buscado na cidade. Enquanto o concurso não acontece, estamos abrindo seleção simplificada para 73 médicos da família, para dar conta da necessidade da rede de saúde”, explicou o secretário.
Reconhecido pela humanização na assistência ao parto, o Hospital da Mulher do Recife é hoje a unidade que realiza a maior quantidade de partos em mulheres recifenses. Em 2018, a unidade fez quase três mil partos (2.971), superando o número de nascimentos de todas as maternidades localizadas na capital pernambucana. Para colocar o serviço em funcionamento e tornar o HMR referência também na assistência ao parto de alto risco, a PCR e o HCP Gestão (Organização Social de Saúde do Hospital de Câncer de Pernambuco que administra o HMR) contrataram 300 médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, assistentes sociais, nutricionistas, farmacêuticos, psicólogos, fonoaudiólogos e técnicos de enfermagem, além de pessoal da área administrativa.
Isabela Coutinho, diretora geral do HMR explicou como vai funcionar o Alto Risco. “A partir deste momento a gestação de alto risco se destina a atender todas as mulheres pernambucanas que tenham algum problemas adquirido durante a gravidez ou um problema prévio. A chegada dessa mulher vai chegar através do sistema Central de Regulação do Estado, cabendo a nós o acolhimento, atendimento e o tratamento quando necessário”, pontuou Isabela.
CENTROS DE PARTO NORMAL – Em paralelo à abertura do serviço de alto risco do Hospital da Mulher, a Secretaria de Saúde do Recife está requalificando as maternidades Arnaldo Marques (Ibura), Bandeira Filho (Afogados) e Barros Lima (Casa Amarela), que passarão a ter Centros de Parto Normal (CPN). O total de investimentos da Prefeitura do Recife é de aproximadamente R$ 6 milhões.
Os Centros de Parto Normal são espaços dentro das maternidades, mas fora dos centros cirúrgicos, onde as mulheres recebem atenção humanizada no pré-parto, nascimento e pós-parto, com o bebê. Esse modelo permite um trabalho de parto ativo e participativo, tendo a mulher como protagonista do momento, realizando o mínimo de procedimentos possível e priorizando métodos naturais para alívio da dor (massagem, uso de bolas e cavalinhos etc).
Nessas enfermarias, ficarão as mulheres gestantes consideradas com risco habitual (baixo risco), com o objetivo de garantir o direito à privacidade e à dignidade delas. Além disso, esses espaços garantem segurança à mãe e ao filho, com recursos tecnológicos apropriados para serem usados sempre que for necessário.
Atualmente, são realizados cerca de 700 partos mensais nessas três maternidades. Desse total, entre 30% e 40% são pessoas vindas de outros municípios. Depois da reforma, a Barros Lima ganhará 15 leitos no modelo Pré-parto, Pós-parto e Puerpério (PPP), a Bandeira Filho terá 11 leitos nesse modelo e Arnaldo Marques passará a ter 8 leitos PPP.
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