Iluminação especial no prédio da Câmara Municipal de Recife reforça duas campanhas de saúde pública

Solicitação partiu do vereador Dr. Tadeu Calheiros

Vereador Dr. Tadeu Calheiros (Podemos)

A Casa de José Mariano, sede da Câmara Municipal do Recife, ganhará iluminação especial durante todo o mês de setembro. A cor escolhida é a amarela, para lembrar duas importantes campanhas de saúde pública: O “Setembro Amarelo”, de combate ao suicídio e o “Setembro Dourado”, que pretende conscientizar sobre a importância do diagnóstico precoce contra o câncer infantojuvenil.

De acordo com o autor do requerimento, o vereador e médico Tadeu Calheiros (Podemos), esse gesto da câmara demonstra a sensibilidade do poder legislativo no sentido de ajudar na divulgação de duas campanhas tão importantes e que merecem total atenção da população. “Até pela minha formação profissional de médico-oncologista, sabemos da importância do diagnóstico precoce para o sucesso do tratamento do câncer infantojuvenil. A doença, infelizmente, é uma realidade e precisa ser difundida especialmente nos postos de saúde do interior do estado que ainda têm muitas dificuldades de encaminhamentos dos pacientes. Já o Setembro Dourado, quer alertar a sociedade para outro grave problema de saúde pública que é o suicídio”, alerta Tadeu.

A cada ano, o número de atentados contra a própria vida tem crescido de forma preocupante, principalmente com a alta do desemprego e dos problemas crônicos de saúde mental, exacerbados durante a pandemia. As causas são inúmeras, entre elas, a depressão e o esgotamento profissional (desencadeado pela síndrome de burnout, que se caracteriza pela estafa excessiva no ambiente de trabalho.

De acordo com a Organização Panamericana de Saúde (OPAS), em todo o planeta, cerca de 800 mil pessoas tiram a própria vida todos os anos. É a segunda principal causa de mortes entre os jovens de 15 a 29 anos. “Aqui no Brasil, entre 2014 e 2019, houve um aumento de 28% no número de suicídios. Já no Recife, entre os anos de 2010 e 2019, foram quase 6 mil casos de violência auto-provocada e 600 óbitos. Nesse contexto, devemos fazer o alerta à população e reforçar que existem tratamentos psiquiátricos e psicológicos capazes de evitar o pior. É preciso buscá-los o quanto antes”, finaliza Calheiros.

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