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(IN) Segurança, o problema é de todos! – Blog Ponto de Vista

(IN) Segurança, o problema é de todos!

Nos dias de hoje um dos assuntos apontados como o maior problema social que enfrentamos, é a violência. A sensação de insegurança que tem avançado indiscriminadamente no litoral sul pernambucano, tem atormentado sobre maneira a sociedade como um todo. Os inúmeros casos de assalto, furtos, violência doméstica, estupros e assassinatos, estão se tornado cada vez mais frequentes e trazem consigo um prejuízo imensurável para a coletividade. Estamos vivenciando dias de inversão de valores, a instituição da família tem se enfraquecido, os pais já não se dedicam como deveriam na educação dos filhos e por outro lado, o Estado não tem dado a devida importância ao assunto e tem falhado de maneira considerável no seu papel de proporcionar a ordem pública. É notório por todos os moradores das cidades de Barreiros, Rio Formoso, Tamandaré e São José da Coroa Grande, o esforço descomunal que as polícias Militar e Civil vêm fazendo para combater a criminalidade. São policiais, que antes de tudo são pais de família, que arriscam diariamente suas vidas para proporcionar uma vida mais segura aos moradores.  O que falta é o Governo Estadual perceber que a estrutura disponível para estes profissionais, está muito inferior a real necessidade da região. O aumento do efetivo aliado ao fortalecimento do serviço de inteligência, já seria uma ótima iniciativa a ser tomada de imediato, principalmente para conter o avanço do tráfico de drogas, que como muitos sabem, é o principal responsável pela situação de insegurança que o litoral sul enfrenta. A cidade de Barreiros, por exemplo, já superou em mais de 50% o número de homicídios este ano se comparado ao mesmo período do ano passado e a maioria desses casos tem as drogas como o principal financiador. O Programa Pacto Pela Vida tem enfrentado resistência neste município e o comércio sente os efeitos, bem como a sociedade em geral. Tamandaré e São José da Coroa Grande são outros municípios que têm enfrentado problemas decorrentes do avanço da criminalidade. Com praias atraentes e uma gastronomia sem igual, esses municípios temem terem o turismo afetado por conta da violência. Embora São José da Coroa Grande tenha tido uma melhora notável na redução no número de homicídios e um aumento considerável no combate a violência em geral, é bom lembrar que a região em breve estará recebendo uma quantidade considerável de visitantes por conta da temporada de férias escolares e verão, e que se não houver uma força tarefa e uma melhoria significativa da estrutura disponibilizada às polícias, matérias evidenciando os pontos positivos dessas cidades, podem facilmente ser substituídas por notícias constrangedoras. De a minha parte terminar este texto jogando toda a responsabilidade sobre a Segurança no Governo do Estado, seria agir com irreflexão. A própria Constituição Federal nos alerta que a segurança pública é dever do Estado e direito e responsabilidade de TODOS. A participação da sociedade é imprescindível também para impedir o avanço da criminalidade. Governo Federal, estadual, municipal e a sociedade civil em geral, podem e devem se unir em torno desta luta. Como cidadão, sugiro uma combinação de ações que ajudarão a enfrentar o avanço da violência a curto, médio e longo prazo. Embora o clamor da sociedade seja por uma solução imediata, é importante reconhecer que tamanho problema deve ser encarado de maneira conjunta, inteligente e constante. Segue sugestões: Promover palestras nas escolas, comunidades, igrejas e associações, com especialistas em segurança pública (PM, Conselho Tutelar, Ministério Público, Juiz), com a ajuda do Programa Educacional de Resistência às Drogas (Proerd); Manutenção e criação de espaços de convivência pública como praças, bibliotecas, parques; Convencer às famílias a importância da sua participação nas escolas; Resgatar e estimular a cultura da região; Incentivar a prática de esportes; Melhoria na iluminação pública; Promoção de cursos profissionalizantes, principalmente para jovens e desempregados; Instalação de câmeras de monitoramento pela prefeitura em locais onde existem muitas ocorrências e nas proximidades dos prédios públicos para identificar e reprimir danos ao patrimônio; Fortalecimento da Guarda municipal; Veiculação de vídeos educativos antes de shows públicos. Os vídeos teriam proposito educativo sobre os perigos do uso de drogas e substâncias ilícitas, bem como orientariam o comportamento correto para evitar brigas e discussões; Atenção a jovens envolvidos com casos de violência e o consumo de drogas; Campanha que incentive o desarmamento; Investir no acompanhamento psicológico de vítimas da violência; Atenção aos grupos vulneráveis: prostitutas, moradores de rua e usuários de drogas; Aumento do efetivo da polícia militar e civil; Incentivar e mostrar a importância da sociedade  da participação em denúncias anônimas; Investir de maneira considerável no serviço de inteligência das polícias; Limitar o horário das festividades realizadas nos municípios, bem como o horário de funcionamento de locais que vendam bebidas alcoólicas. Isso ajudaria a polícia a centrar as atenções em outros locais.   Escrito por Wellington Ribeiro  

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Nos dias de hoje um dos assuntos apontados como o maior problema social que enfrentamos, é a violência. A sensação de insegurança que tem avançado indiscriminadamente no litoral sul pernambucano, tem atormentado sobre maneira a sociedade como um todo. Os inúmeros casos de assalto, furtos, violência doméstica, estupros e assassinatos, estão se tornado cada vez mais frequentes e trazem consigo um prejuízo imensurável para a coletividade. Estamos vivenciando dias de inversão de valores, a instituição da família tem se enfraquecido, os pais já não se dedicam como deveriam na educação dos filhos e por outro lado, o Estado não tem dado a devida importância ao assunto e tem falhado de maneira considerável no seu papel de proporcionar a ordem pública.

É notório por todos os moradores das cidades de Barreiros, Rio Formoso, Tamandaré e São José da Coroa Grande, o esforço descomunal que as polícias Militar e Civil vêm fazendo para combater a criminalidade. São policiais, que antes de tudo são pais de família, que arriscam diariamente suas vidas para proporcionar uma vida mais segura aos moradores.  O que falta é o Governo Estadual perceber que a estrutura disponível para estes profissionais, está muito inferior a real necessidade da região. O aumento do efetivo aliado ao fortalecimento do serviço de inteligência, já seria uma ótima iniciativa a ser tomada de imediato, principalmente para conter o avanço do tráfico de drogas, que como muitos sabem, é o principal responsável pela situação de insegurança que o litoral sul enfrenta. A cidade de Barreiros, por exemplo, já superou em mais de 50% o número de homicídios este ano se comparado ao mesmo período do ano passado e a maioria desses casos tem as drogas como o principal financiador. O Programa Pacto Pela Vida tem enfrentado resistência neste município e o comércio sente os efeitos, bem como a sociedade em geral.

Tamandaré e São José da Coroa Grande são outros municípios que têm enfrentado problemas decorrentes do avanço da criminalidade. Com praias atraentes e uma gastronomia sem igual, esses municípios temem terem o turismo afetado por conta da violência. Embora São José da Coroa Grande tenha tido uma melhora notável na redução no número de homicídios e um aumento considerável no combate a violência em geral, é bom lembrar que a região em breve estará recebendo uma quantidade considerável de visitantes por conta da temporada de férias escolares e verão, e que se não houver uma força tarefa e uma melhoria significativa da estrutura disponibilizada às polícias, matérias evidenciando os pontos positivos dessas cidades, podem facilmente ser substituídas por notícias constrangedoras.

De a minha parte terminar este texto jogando toda a responsabilidade sobre a Segurança no Governo do Estado, seria agir com irreflexão. A própria Constituição Federal nos alerta que a segurança pública é dever do Estado e direito e responsabilidade de TODOS. A participação da sociedade é imprescindível também para impedir o avanço da criminalidade. Governo Federal, estadual, municipal e a sociedade civil em geral, podem e devem se unir em torno desta luta. Como cidadão, sugiro uma combinação de ações que ajudarão a enfrentar o avanço da violência a curto, médio e longo prazo. Embora o clamor da sociedade seja por uma solução imediata, é importante reconhecer que tamanho problema deve ser encarado de maneira conjunta, inteligente e constante. Segue sugestões:

  • Promover palestras nas escolas, comunidades, igrejas e associações, com especialistas em segurança pública (PM, Conselho Tutelar, Ministério Público, Juiz), com a ajuda do Programa Educacional de Resistência às Drogas (Proerd);
  • Manutenção e criação de espaços de convivência pública como praças, bibliotecas, parques;
  • Convencer às famílias a importância da sua participação nas escolas;
  • Resgatar e estimular a cultura da região;
  • Incentivar a prática de esportes;
  • Melhoria na iluminação pública;
  • Promoção de cursos profissionalizantes, principalmente para jovens e desempregados;
  • Instalação de câmeras de monitoramento pela prefeitura em locais onde existem muitas ocorrências e nas proximidades dos prédios públicos para identificar e reprimir danos ao patrimônio;
  • Fortalecimento da Guarda municipal;
  • Veiculação de vídeos educativos antes de shows públicos. Os vídeos teriam proposito educativo sobre os perigos do uso de drogas e substâncias ilícitas, bem como orientariam o comportamento correto para evitar brigas e discussões;
  • Atenção a jovens envolvidos com casos de violência e o consumo de drogas;
  • Campanha que incentive o desarmamento;
  • Investir no acompanhamento psicológico de vítimas da violência;
  • Atenção aos grupos vulneráveis: prostitutas, moradores de rua e usuários de drogas;
  • Aumento do efetivo da polícia militar e civil;
  • Incentivar e mostrar a importância da sociedade  da participação em denúncias anônimas;
  • Investir de maneira considerável no serviço de inteligência das polícias;
  • Limitar o horário das festividades realizadas nos municípios, bem como o horário de funcionamento de locais que vendam bebidas alcoólicas. Isso ajudaria a polícia a centrar as atenções em outros locais.

 

Escrito por Wellington Ribeiro

 

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