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Lei de Inclusão: Liana Cirne promove audiência pública para adequação de escolas privadas – Blog Ponto de Vista

Lei de Inclusão: Liana Cirne promove audiência pública para adequação de escolas privadas

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por Letícia Lima

A vereadora do Recife Liana Cirne (PT) promoveu uma audiência pública sobre a adequação das escolas privadas do Recife à Lei Brasileira de Inclusão.

Para discutir como solucionar esse problema na cidade, o debate reuniu ativistas e representantes da rede particular, da categoria dos professores, e de órgãos do poder público.

Na audiência, Liana Cirne mencionou algumas das situações reportadas ao seu mandato que revelam as dificuldades do cumprimento do Estatuto pelas escolas particulares.

Os casos incluem alegações de impossibilidade de acolhimento, valores diferenciados de matrícula e mensalidade para alunos com deficiência, fraudes quanto aos motivos de recusa de vaga, ausência de acompanhantes para alunos conforme a legislação, falta de formação específica para direção e corpo docente, práticas de exclusão de alunos das atividades escolares, e ausência de planos de ensino individuais.

Ao dar início ao debate, Cirne afirmou ter ela mesma enfrentado esses problemas com a rede particular.

“Não falo apenas como vereadora, mas como mãe de um adolescente autista e posso dizer, pela larga experiência que tive porque o meu filho foi mudando de colégio para tentar encontrar alguns ao qual ele pudesse se adequar. No momento em que eu me transformei em uma ativista dessa pauta, eu entendi que o meu filho não tinha que se adequar à escola. A escola tinha, por lei, que se adequar a ele”, disse Liana Cirne.

A parlamentar afirmou que o ponto de partida para a realização da audiência foi o caso de espancamento de um aluno com Transtorno do Espectro Autista (TEA) em uma escola particular do Recife. O caso aconteceu em agosto deste ano.

Lima refletiu, ainda, sobre o problema estrutural criado na rede particular por conta das instituições que desobedecem a lei. De acordo com ele, quando algumas escolas negam vagas a pessoas com deficiência (PCD), a demanda sobrecarrega aqueles que seguem a legislação com acompanhamento adequado.

O presidente do Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino no Estado de Pernambuco (SINEPE), José Ricardo Diniz, mencionou a necessidade de incluir sociedade, famílias e poder público na discussão. Ele afirmou que os desafios não são apenas de ordem econômica, mas também de preparação e adaptação do corpo docente dos colégios.

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