Mais Pernambuco no mundo – Por Armando Monteiro Neto

Mais Pernambuco no mundo – Por Armando Monteiro Neto

O comércio exterior se constitui em caminho irrecusável para a retomada do crescimento. Em momento de forte retração da demanda interna, precisamos buscar novos mercados. E há um mundo de oportunidades a ser explorado. Além das nossas fronteiras, existe um PIB equivalente a 32 brasis e 97% dos consumidores do planeta. Olhando para esse cenário, o governo federal lançou, em junho, o Plano Nacional de Exportações. O objetivo é ampliar a base exportadora, já que menos de 20 mil empresas exportam no país. Não podemos alcançar os resultados esperados sem um olhar regional que identifique quais são as potencialidades em cada um dos estados brasileiros e como transformar este potencial em produção, exportação e geração de emprego e renda. Com esse objetivo, será lançado hoje, em Recife, o Plano Nacional de Cultura Exportadora, braço regional do Plano Nacional de Exportações. O volume das exportações pernambucanas não encontra correspondência com a dimensão da sua economia. O estado responde por cerca de 20% do PIB do Nordeste e 2,7 do PIB nacional. Entretanto, somos responsáveis por apenas 6% das vendas externas da região (e apenas 0,4 do país). Em 2014, ficamos atrás da Bahia, do Maranhão e do Ceará. Por outro lado, sabemos que pela geografia e por sua vantagem comparativa, Pernambuco se tornou um entreposto comercial e uma plataforma de distribuição regional, sendo superavitário na balança comercial intra-regional. Portanto, o Estado voltou-se significativamente para o mercado doméstico. Agora o nosso desafio é ampliar o acesso aos mercados internacionais para nossos produtos; e informar, capacitar e preparar as empresas pernambucanas para a exportação. Os empresários participantes do programa contarão com o apoio técnico para elaboração de diagnóstico de produtos e serviços, consultoria de inteligência comercial (que avalia em quais mercados aquele produto ou serviço tem potencial de venda), participação em missões comerciais e rodada de negócios com compradores estrangeiros. Inicialmente, o PNCE trabalhará com 250 pequenas e médias empresas, com alto potencial exportador, de 15 setores econômicos diversos, que incluem, por exemplo, metal-mecânico, alimentos, cosméticos, vestuário e acessórios, tecnologia da informação e economia criativa. Estou certo de que o incremento das exportações será para a economia pernambucana uma via indispensável para manter e ampliar a produção e, assim, manter e ampliar empregos. Nosso estado já tem uma moderna infraestrutura portuária, um polo automotivo avançado, um Porto Digital que é exemplo para o País em termos de inovação, uma fruticultura competitiva em todo o mundo. Também estão aqui o maior polo gesseiro do país, o segundo maior polo de confecções e de serviços médicos. Somos um dos maiores produtores e exportadores de açúcar. Temos, portanto, todas as condições de transformar Pernambuco em um centro importante para o comércio exterior brasileiro. Para isso, os pernambucanos contarão com todo o apoio do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.   Armando Monteiro Neto - Ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior - Opinião - Diário de Pernambuco 17/11/2015  

210ycp8zbragrde

Armando Monteiro Neto – Ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior

O comércio exterior se constitui em caminho irrecusável para a retomada do crescimento. Em momento de forte retração da demanda interna, precisamos buscar novos mercados. E há um mundo de oportunidades a ser explorado. Além das nossas fronteiras, existe um PIB equivalente a 32 brasis e 97% dos consumidores do planeta. Olhando para esse cenário, o governo federal lançou, em junho, o Plano Nacional de Exportações. O objetivo é ampliar a base exportadora, já que menos de 20 mil empresas exportam no país.

Não podemos alcançar os resultados esperados sem um olhar regional que identifique quais são as potencialidades em cada um dos estados brasileiros e como transformar este potencial em produção, exportação e geração de emprego e renda. Com esse objetivo, será lançado hoje, em Recife, o Plano Nacional de Cultura Exportadora, braço regional do Plano Nacional de Exportações.

O volume das exportações pernambucanas não encontra correspondência com a dimensão da sua economia. O estado responde por cerca de 20% do PIB do Nordeste e 2,7 do PIB nacional. Entretanto, somos responsáveis por apenas 6% das vendas externas da região (e apenas 0,4 do país). Em 2014, ficamos atrás da Bahia, do Maranhão e do Ceará.

Por outro lado, sabemos que pela geografia e por sua vantagem comparativa, Pernambuco se tornou um entreposto comercial e uma plataforma de distribuição regional, sendo superavitário na balança comercial intra-regional. Portanto, o Estado voltou-se significativamente para o mercado doméstico.

Agora o nosso desafio é ampliar o acesso aos mercados internacionais para nossos produtos; e informar, capacitar e preparar as empresas pernambucanas para a exportação.

Os empresários participantes do programa contarão com o apoio técnico para elaboração de diagnóstico de produtos e serviços, consultoria de inteligência comercial (que avalia em quais mercados aquele produto ou serviço tem potencial de venda), participação em missões comerciais e rodada de negócios com compradores estrangeiros.

Inicialmente, o PNCE trabalhará com 250 pequenas e médias empresas, com alto potencial exportador, de 15 setores econômicos diversos, que incluem, por exemplo, metal-mecânico, alimentos, cosméticos, vestuário e acessórios, tecnologia da informação e economia criativa.

Estou certo de que o incremento das exportações será para a economia pernambucana uma via indispensável para manter e ampliar a produção e, assim, manter e ampliar empregos.

Nosso estado já tem uma moderna infraestrutura portuária, um polo automotivo avançado, um Porto Digital que é exemplo para o País em termos de inovação, uma fruticultura competitiva em todo o mundo. Também estão aqui o maior polo gesseiro do país, o segundo maior polo de confecções e de serviços médicos. Somos um dos maiores produtores e exportadores de açúcar. Temos, portanto, todas as condições de transformar Pernambuco em um centro importante para o comércio exterior brasileiro.

Para isso, os pernambucanos contarão com todo o apoio do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.

 

Armando Monteiro Neto – Ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior – Opinião – Diário de Pernambuco 17/11/2015

 

COMENTÁRIOS