Qual a destinação do lixo em São José da Coroa Grande?

Em um mundo cada vez mais consumista existe algo que o ser humano produz e que se não destinado corretamente pode gerar sérios problemas a saúde e ao meio ambiente, o Lixo. Um assunto de tamanha importância não poderia ser deixado de lado pelo Blog Ponto de Vista, principalmente por ser tratar de algo que mexe diretamente com a qualidade de vida da população. Durante esta semana me ocupei em saber sobre a destinação do lixo produzido pela população coroense falando com alguns moradores e observando atentamente o serviço de coleta, pois tenho a plena consciência de que um trabalho consciente por parte da sociedade civil aliado a um esforço em conjunto com o Poder Público, se faz necessário para solucionar não só este mais muitos outros problemas. Em contato com moradores da área central da cidade, foi constatado que poucos se importam em fazer a separação do lixo e que alguns reclamam do serviço de recolhimento. No período de alta temporada é possível notar um aumento considerável na produção de lixo, visto que o município recebe um volume muito grande de visitantes que chega a mais que dobrar a população local, exigindo assim um aumento proporcional nos serviços disponibilizados pelo Poder Público Municipal, mas é importante ressaltar que os municípios do litoral pernambucano que neste período têm um aumento na procura por serviços de saúde e limpeza urbana, não recebem nenhum tipo de verba extra por parte dos Governos Federal e Estadual para custear essas demandas. O problema se agrava porque a maioria dos visitantes não se importam em saber o horário correto da coleta e acabam descartando o lixo de maneira irresponsável na rua, ocasionando assim o mau cheiro e proliferação de insetos e roedores que podem causar sérios danos a saúde, essa atitude também é lamentavelmente compartilhada por alguns moradores locais. Por outro lado, é importante ressaltar que não só basta recolher o lixo, mas sim dar a destinação correta ao mesmo e é aí que entra o Poder Público. Pelo que verifiquei, na época em que o então deputado federal Mendonça Filho, era Governador do Estado, São José foi contemplado com a construção de um aterro sanitário, que embora tenha conseguido a licença de instalação por parte do CPRH, acabou sendo questionado pelo Ministério Público e impedido de funcionar por está em uma área do INCRA em que há um corpo d’água, que segundo o Código Florestal é uma área de proteção permanente. Por conta disto o município até hoje utiliza os chamados lixões para o descarte dos seus resíduos. Escrito por Wellington Ribeiro

Em um mundo cada vez mais consumista existe algo que o ser humano produz e que se não destinado corretamente pode gerar sérios problemas a saúde e ao meio ambiente, o Lixo. Um assunto de tamanha importância não poderia ser deixado de lado pelo Blog Ponto de Vista, principalmente por ser tratar de algo que mexe diretamente com a qualidade de vida da população.

Durante esta semana me ocupei em saber sobre a destinação do lixo produzido pela população coroense falando com alguns moradores e observando atentamente o serviço de coleta, pois tenho a plena consciência de que um trabalho consciente por parte da sociedade civil aliado a um esforço em conjunto com o Poder Público, se faz necessário para solucionar não só este mais muitos outros problemas.

Em contato com moradores da área central da cidade, foi constatado que poucos se importam em fazer a separação do lixo e que alguns reclamam do serviço de recolhimento. No período de alta temporada é possível notar um aumento considerável na produção de lixo, visto que o município recebe um volume muito grande de visitantes que chega a mais que dobrar a população local, exigindo assim um aumento proporcional nos serviços disponibilizados pelo Poder Público Municipal, mas é importante ressaltar que os municípios do litoral pernambucano que neste período têm um aumento na procura por serviços de saúde e limpeza urbana, não recebem nenhum tipo de verba extra por parte dos Governos Federal e Estadual para custear essas demandas.

O problema se agrava porque a maioria dos visitantes não se importam em saber o horário correto da coleta e acabam descartando o lixo de maneira irresponsável na rua, ocasionando assim o mau cheiro e proliferação de insetos e roedores que podem causar sérios danos a saúde, essa atitude também é lamentavelmente compartilhada por alguns moradores locais. Por outro lado, é importante ressaltar que não só basta recolher o lixo, mas sim dar a destinação correta ao mesmo e é aí que entra o Poder Público.

Pelo que verifiquei, na época em que o então deputado federal Mendonça Filho, era Governador do Estado, São José foi contemplado com a construção de um aterro sanitário, que embora tenha conseguido a licença de instalação por parte do CPRH, acabou sendo questionado pelo Ministério Público e impedido de funcionar por está em uma área do INCRA em que há um corpo d’água, que segundo o Código Florestal é uma área de proteção permanente. Por conta disto o município até hoje utiliza os chamados lixões para o descarte dos seus resíduos.

Escrito por Wellington Ribeiro

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