UM PROJETO PARA SÃO JOSÉ DA COROA GRANDE – POR WAGNER GEMINIANO

Tenho observado atentamente as movimentações politico-partidárias dos últimos meses em São José da Coroa Grande. Vários nomes já se colocaram como pré -candidatos a prefeito de nosso município. Nomes novos, outros nem tanto. Mas, todos eles com certo peso político dentro de nosso município. Contudo, algo falta a todos eles. Pois, a meu ver, por enquanto são só nomes. Falta em torno de suas postulacões UM PROJETO PARA SÃO JOSÉ DA COROA GRANDE. São José não precisa de um novo prefeito. São José precisa de um projeto que encarne as demandas e os anseios de sua gente. Nenhuma postulação será legítima se não vier embasada em um projeto para o município, para além dos interesses politico-partidários e pessoais. Quando falo de projeto, remeto não a uma carta de intenções ou a um conjunto de propostas e promessas vazias. Destas, a população já está cheia. Quando falo de projeto me refiro a um documento que procure pensar o município e seu desenvolvimento no curto, no médio e no longo prazos. Isto pressupõe, dentre outras coisas, pensar que tipo de município queremos. Qual a cidade, distritos, comunidades e engenhos que queremos fomentar e construir. Um projeto que aponte não apenas para estas questões, mas, sobretudo, que explicite as formas, as maneiras de fazê-lo. Que se atenha ao como fazer. Que estabeleça prioridades, metas e objetivos. Que trace um planejamento orçamentário factível diante das demandas da sociedade coroense. Um projeto que aponte soluções e viabilize, na prática, a construção da cidade e do município para acolher com dignidade e justiça social a diversidade de seu povo. Isto implica pensar, por exemplo, que tipo de imagem e de identidade queremos dar a São José e aos coroenses. Será que é imagem de uma cidade turística, como muito se alardeia e se decanta, em especial a cada eleição, nos discursos de políticos de todos os naipes? E se for? Em que tipo de turismo se deve investir e o poder público ajudar a fomentar? Para qual tipo de público? Para beneficiar a quem? Quais as vantagens e também as desvantagens, para cidade e para a população, de cada uma destas escolhas? São questões que este projeto tem que colocar e as quais tem que apontar caminhos possíveis e factíveis diante da realidade economico-social que temos hoje. Pensar um projeto para São José implica pensar qual a política educacional que se quer implantar no município. E junto com ela que tipo de juventude queremos formar? Para que tipo de cidade e para qual futuro? Pensar um projeto para São José da Coroa Grande implica também mexer com interesses e privilégios arraigados, para que se possa organizar a cidade, seus distritos e comunidades. Significa contrariar os interesses daqueles que só querem se aproveitar se São José em função de seus interesses pessoais e empresariais. Construir um projeto para São José significa, antes de tudo, pensá-la no coletivo E para o coletivo. É disto que São José precisa. Muito mais que de nomes e de falsos salvadores da Pátria. Precisamos de um grupo que pense o município, que seja conduzido a soerguer São José e a despertá-lo para todo o seu potencial, ainda adormecido. E não se faz isto sozinho, de forma arrogante e prepotente. Só se faz isto juntos, porque juntos somos mais fortes. WAGNER GEMINIANO DOS SANTOS. Doutorando em História pela UFPE, Secretário de Juventude de São José da Coroa Grande, Presidente do CMDCA e professor do Departamento de História da FAMASUL.

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Wagner Geminiano

Tenho observado atentamente as movimentações politico-partidárias dos últimos meses em São José da Coroa Grande. Vários nomes já se colocaram como pré -candidatos a prefeito de nosso município. Nomes novos, outros nem tanto. Mas, todos eles com certo peso político dentro de nosso município. Contudo, algo falta a todos eles. Pois, a meu ver, por enquanto são só nomes. Falta em torno de suas postulacões UM PROJETO PARA SÃO JOSÉ DA COROA GRANDE. São José não precisa de um novo prefeito. São José precisa de um projeto que encarne as demandas e os anseios de sua gente. Nenhuma postulação será legítima se não vier embasada em um projeto para o município, para além dos interesses politico-partidários e pessoais.

Quando falo de projeto, remeto não a uma carta de intenções ou a um conjunto de propostas e promessas vazias. Destas, a população já está cheia. Quando falo de projeto me refiro a um documento que procure pensar o município e seu desenvolvimento no curto, no médio e no longo prazos. Isto pressupõe, dentre outras coisas, pensar que tipo de município queremos. Qual a cidade, distritos, comunidades e engenhos que queremos fomentar e construir. Um projeto que aponte não apenas para estas questões, mas, sobretudo, que explicite as formas, as maneiras de fazê-lo. Que se atenha ao como fazer. Que estabeleça prioridades, metas e objetivos. Que trace um planejamento orçamentário factível diante das demandas da sociedade coroense.

Um projeto que aponte soluções e viabilize, na prática, a construção da cidade e do município para acolher com dignidade e justiça social a diversidade de seu povo. Isto implica pensar, por exemplo, que tipo de imagem e de identidade queremos dar a São José e aos coroenses. Será que é imagem de uma cidade turística, como muito se alardeia e se decanta, em especial a cada eleição, nos discursos de políticos de todos os naipes? E se for? Em que tipo de turismo se deve investir e o poder público ajudar a fomentar? Para qual tipo de público? Para beneficiar a quem? Quais as vantagens e também as desvantagens, para cidade e para a população, de cada uma destas escolhas? São questões que este projeto tem que colocar e as quais tem que apontar caminhos possíveis e factíveis diante da realidade economico-social que temos hoje.

Pensar um projeto para São José implica pensar qual a política educacional que se quer implantar no município. E junto com ela que tipo de juventude queremos formar? Para que tipo de cidade e para qual futuro? Pensar um projeto para São José da Coroa Grande implica também mexer com interesses e privilégios arraigados, para que se possa organizar a cidade, seus distritos e comunidades. Significa contrariar os interesses daqueles que só querem se aproveitar se São José em função de seus interesses pessoais e empresariais. Construir um projeto para São José significa, antes de tudo, pensá-la no coletivo E para o coletivo. É disto que São José precisa. Muito mais que de nomes e de falsos salvadores da Pátria. Precisamos de um grupo que pense o município, que seja conduzido a soerguer São José e a despertá-lo para todo o seu potencial, ainda adormecido. E não se faz isto sozinho, de forma arrogante e prepotente. Só se faz isto juntos, porque juntos somos mais fortes.

WAGNER GEMINIANO DOS SANTOS. Doutorando em História pela UFPE, Secretário de Juventude de São José da Coroa Grande, Presidente do CMDCA e professor do Departamento de História da FAMASUL.

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