Zé Queiroz e Wolney não podem prometer ao PSB o que não têm

Zé Queiroz e Wolney não podem prometer ao PSB o que não têm

Possível candidatura de Túlio Gadelha à Prefeitura do Recife fragiliza dupla

Atualmente com a Secretaria Estadual de Agricultura aos cuidados de um liderado, Wolney e Zé Queiroz lutam para manter sob o seu domínio a pasta, no entanto, o espaço também é disputado pelo PT e até mesmo pelo PSB, partido do governador Paulo Câmara. Diante de um momento em que as lideranças tentam conquistar ou manter o seu espaço tendo como principal força de barganha a promessa de apoio partidário, a dupla Wolney e Zé Queiroz se fragilizam pelo fato de não terem força o suficiente para garantir o apoio do PDT aos projetos futuros do PSB, o que inclui a eleição municipal do Recife.

Assim como aconteceu nas eleições de 2014 e 2018, quando o presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, decidiu os rumos do partido no estado, desta forma acontecerá nas eleições de 2020, quando já estaria sendo estudada a possibilidade do PDT lançar o deputado federal recém-eleito Túlio Gadelha para a Prefeitura do Recife.

Ao que parece, a Executiva Nacional do PDT estaria disposta a mudar o modus operandi do partido no estado que por muito tempo nas mãos de Zé Queiroz e Wolney passou a ficar conhecido por ser uma sucursal de Caruaru, município onde a dupla mantém atuação política.

Entre os muitos fatores que estão sendo levados em consideração pelo governador na montagem do seu novo secretariado, o apoio dos partidos à manutenção do projeto do PSB de se manter no comando da capital é um dos mais relevantes. Por esta razão Zé Queiroz e Wolney estariam com a cotação em baixa, o que, neste caso, impede com que consigam manter o espaço robusto que atualmente possuem na estrutura do Governo do Estado.

Frente diminuirá – Fora o PDT, ao menos outros dois partidos que hoje fazem parte do arco de aliança da Frente Popular não deverão está com o PSB na eleição municipal do Recife em 2020. São eles: O PR, que sairá dos domínios de Sebastião Oliveira para os braços de Anderson Ferreira, além do MDB, que com o fim da vigência do atual diretório em julho de 2019, sairá do comando de Raul Henry para as mãos do senador Fernando Bezerra Coelho.

Escrito por Wellington Ribeiro

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