Tag: André Ferreira

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Ofensiva de André, no Cabo, trinca a relação entre Lula Cabral e os Ferreiras

Ofensiva de André, no Cabo, trinca a relação entre Lula Cabral e os Ferreiras

No início do ano, o prefeito do Cabo de Santo Agostinho, LULA CABRAL(PSB) declarou nas rádios que votaria no deputado André Ferreira(PSC) para Senador independente da coligação que este integrasse. Porém, a política é dinâmica e os atores precisam ter muita habilidade para transformar a manifestação de apoio em apoio consolidado. A ação do deputado André Ferreira no Cabo, trouxe um desgaste na relação e, hoje, o mesmo não contará com o apoio do prefeito Lula Cabral para sua postulação ao Senado. Informações dão conta de que André Ferreira está invadindo as bases de Lula Cabral, no Cabo, cooptando vereadores de sua base para o projeto de seu cunhado Fred Ferreira(PSC) para deputado federal. Outro al-estar guardado dia respeito ao Ferreiras fazerem eventos no Cabo e sequer comunicarem ou convidarem o prefeito. A inabilidade de André e seu cotejo aos vereadores da base de Lula desgastou uma boa relação e fez com perdesse um apoio importante para quem pretende disputar uma vaga no Senado. Lula Cabral sempre respeitou os amigos da cidade vizinha, que não mostraram reciprocidade e, agora não medirá esforços para buscar apoios para seus candidatos a estadual e federal, em Jaboatão dos Guararapes. [...]
Jarbas lidera corrida pelo Senado, seguido de Humberto e Mendonça Filho

Jarbas lidera corrida pelo Senado, seguido de Humberto e Mendonça Filho

No levantamento realizado pela Múltipla para o Senado, o deputado Jarbas Vasconcelos (MDB) lidera com 20,8% das intenções de voto, seguido do senador Humberto Costa (PT) com 12,7%, o deputado Mendonça Filho (DEM) aparece com 10,8% em terceiro e André Ferreira (PSC) surge com 5,1% na quarta colocação. Os demais surgem abaixo de 4 pontos. [...]
Radar Político (02/04) – Sem Jarbas na chapa, Paulo Câmara pode contemplar mais aliados

Radar Político (02/04) – Sem Jarbas na chapa, Paulo Câmara pode contemplar mais aliados

Apontado até pouco tempo atrás como peça chave na chapa de reeleição do governador Paulo Câmara como candidato a uma das vagas para o Senado pela Frente Popular, o deputado federal Jarbas Vasconcelos já começa a ser visto por alguns líderes partidários como obstáculo para a consolidação de uma chapa que amplie o leque de alianças e contemple uma maior correlação de forças em torno do projeto de manutenção do PSB a frente do Poder Executivo Estadual. Para um presidente de um partido da base, que prefere manter a sua identidade em sigilo, alçar Jarbas como candidato ao Senado inevitavelmente levaria à saída de Raul da vice e quebraria uma tradição onde historicamente o governador mantém o parceiro na chapa, a exemplo das reeleições vitoriosas do próprio Jarbas que preservou Mendonça Filho ao seu lado em 2002, como a de Eduardo Campos que escolheu por não substituir João Lyra em 2010. Ainda para este aliado, a conservação de Raul Henry no posto de vice ofereceria ao governador uma série de vantagens, entre elas a de manter ao seu lado um quadro fiel, competente, e, sobretudo, discreto, além de possibilitar a Paulo Câmara a abertura de uma discussão mais ampla sobre o Senado com outros partidos, seja com aqueles já pertencentes ao grupo, ou até mesmo com os que hoje apresentam certo distanciamento da Frente Popular, já que desta forma estariam disponíveis duas vagas para serem negociadas. Entre os partidos ávidos por indicar nomes para o Senado está o PDT com Zé Queiroz, PC do B com Luciana Santos, PP com Eduardo da Fonte, PROS com Antônio Souza ou até João Paulo, PSC com André Ferreira, PT com Humberto Costa, ou até mesmo o PSB, que tem nomes como Danilo Cabral, Antônio Figueira, Felipe Carreiras e Maurício Rands. A contemplação de dois nomes deste grupo só se dará com a exclusão de Jarbas da chapa majoritária. Para alguns observadores políticos consultados pelo Blog, a manutenção de Jarbas como candidato a deputado federal é também vista como uma saída para fechar várias outras equações, entre elas está a de filia-lo ao PSB e garantir ao partido uma compensação em relação ao número de cadeiras que deverá perder em relação à eleição passada; trazer para o chapão um nome que pode servir como puxador de votos assim como o foi em 2014 e preservar Raul Henry de concorrer a uma eleição de deputado federal para a qual não está devidamente preparado. Em uma disputa majoritária que dá indicativos de que o voto deverá ser disputado palmo a palmo, prezar pela ampliação do número de aliados parece ser a alternativa mais prudente para garantir um palanque forte, mesmo que o preço a ser pago por isso seja o de sacrificar um aliado como Jarbas. Arrumando as gavetas 1 – Com o retorno de Mendonça Filho, Sebastião Oliveira, Felipe Carreras e Fernando Filho à Câmara Federal, os suplentes Fernando Monteiro (PP), Cadoca (sem partido), Creuza Pereira e Ninho, ambos do PSB, já se preparam para retornar à planície. Dos quatro suplentes apenas Fernando Monteiro apresenta chances reais de ser eleito nas próximas eleições. Arrumando as gavetas 2 – Já para a ALEPE, a mudança ficará por conta do retorno de Nilton Mota (secretário da Casa Civil) e Alberto Feitosa (secretário de Saneamento do Recife). O primeiro realizou um excelente trabalho a frente da Secretaria de Reforma Agrária e Agricultura nos primeiros anos da gestão de Paulo Câmara e agora exerce com muita competência a área política do Governo. Já o segundo, desenvolveu com desenvoltura a função que lhe foi confiada pelo prefeito Geraldo Júlio e promoveu grandes entregas à população recifense na área de urbanismo. A volta de Nilton e Feitosa à ALEPE levará Terezinha Nunes e Gustavo Negromonte de volta à fila de espera. Qual vai ser a prioridade? – Apesar de embrionária, a notícia de que o PSL estaria disposto a fazer palanque para Bolsonaro com o lançamento de um candidato a governador não foi bem recebida por alguns pré-candidatos proporcionais pelo partido. Na avaliação de um postulante ao cargo de deputado estadual pela sigla, a candidatura própria prejudicaria alianças na proporcional, inviabilizando a conquista de cadeiras no Legislativo Estadual. Unidos - O chamado G5, que é composto pelo PRTB, PSDC, PRP, PHS e PV, já está decidido a se dividir em ao menos duas chapinhas para deputado estadual. Para federal, a ideia do grupo é marchar unidos para repetir o feito de 2014, quando quatro deles ajudaram uma coligação a alcançar mais de 230 mil votos e elegeram um deputado. Outra ideia do grupo é apresentar um candidato a senador. O nome de um empresário bem sucedido deve ser apresentado em breve. Oposição 1 - Depois de realizarem o encontro “Pernambuco Quer Mudar” no Recife, Petrolina e em Caruaru, o bloco oposicionista liderado pelos senadores Armando Monteiro e Fernando Bezerra, o ministro Mendonça Filho, o deputado federal Bruno Araújo e os ex-governadores Joaquim Francisco e Joaquim Lyra, desembarcam no próximo sábado, dia 7, no Hotel Armação, em Porto de Galinhas, Ipojuca, para promoverem a 4ª e última edição do evento. Oposição 2 – Ligada ao senador Armando Monteiro (PTB), a anfitriã do evento, prefeita Célia Sales, promete fazer bonito e tornar o evento em Ipojuca o maior de todos até agora realizados. Pula-pula  - Informação chegada ao Blog dá conta de que há as digitais do Palácio na decisão de um pré-candidato a deputado estadual, hoje contabilizado na chapinha do PSC, em mudar de sigla. Embora não possamos divulgar o nome para não prejudicar o movimento, não poderia deixar de registrar que o pré-candidato tem potencial competitivo de votos e fará muita falta ao PSC. É federal - Principal opositor da prefeita de Rio Formoso Isabel Hacker (PSB), o médico Edivaldo Cassimiro está mais que decidido a disputar uma vaga na Câmara Federal. O principal propósito deste movimento estaria relacionado a esquentar o nome para disputar a prefeitura em 2020. Embora estivesse contabilizado na base de apoio de Beto Accioly até pouco tempo, Edivaldo dobrará com Clóvis Paiva (PP) para estadual. Ampliando o leque - Com acordo já fechado com o PMN e PPL para formar uma chapinha para deputado estadual, o presidente estadual do PROS, deputado federal João Fernando Coutinho, deve se reunir nesta semana com ao menos quatro vereadores recifenses que estão interessados em concorrer a uma cadeira na ALEPE pela sua sigla. Chama a atenção nesta reta final a quantidade de adesões que o PROS tem conquistado.   [...]
Radar Político (26/03) – Guerra fria entre Eduardo da Fonte e os Ferreiras marca eleição neste ano

Radar Político (26/03) – Guerra fria entre Eduardo da Fonte e os Ferreiras marca eleição neste ano

Disputa travada entre Eduardo da Fonte e os Ferreiras é silenciosa, porém capaz de mudar o rumo das eleições estaduais deste ano. [...]
Radar Político (16/03) – Chapinha do PSC vende ilusão

Radar Político (16/03) – Chapinha do PSC vende ilusão

Apresentada pelo deputado estadual André Ferreira como promessa de eleição fácil e caminho mais curto para conquistar uma cadeira na Assembleia Legislativa, a chapinha do PSC começa a exibir sinais de que é bem diferente do que aparenta ser. Apontada pelo seu idealizador e acreditada por seus integrantes de que tem possibilidade de conquistar 6 cadeiras, a dita chapinha carece não apenas de quadros para tal feito, mas de votos. Na hipótese de que se repita nesta eleição o mesmo cociente da eleição de 2014 (93.931 votos), a chapinha do PSC precisaria de mais de 500 mil votos para conquistar 5 cadeiras de forma direta e torcer para que a sexta seja obtida pela sobra, uma realidade bem distante diante dos quadros que o partido apresenta atualmente. Para compararmos com a eleição anterior, após os chapões do PSB e PTB, a terceira coligação que mais conquistou cadeiras foi a do PP/PROS, quando garantiu 4 vagas pelo cociente e uma pela sobra. Vale lembrar que esta coligação teve como puxador de votos o Pr. Cleiton Collins que sozinho obteve surpreendentes 216.874 votos, além de 19 candidatos com uma boa média de votos. Além de Manoel Ferreira e Guilherme Uchôa, o PSC deve ter como principais nomes para concorrer como candidatos a deputado estadual Diogo Prado, Roberto Asfora, Carla Lapa, Mary Gouveia, Rodrigo Gomes, Izabel Urquisa, Wanderson Florêncio e Aline Mariano, o que por si só já demonstra que com este time a conquista das 6 cadeiras é uma realidade muito distante. Outro nome que pode entrar neste grupo é o do ex-prefeito de Camaragibe, Jorge Alexandre, que ainda está em processo de convencimento. É indiscutível de que o chefe do Clã Ferreira será o mais votado do partido, porém quem conhece um pouco de política dificilmente acreditará que este potencial será suficiente para puxar outros candidatos consigo. Falta ao PSC um quadro como Cleiton Collins e uma boa calda para cumprir a promessa. Outra prova de que a chapinha do PSC não possui o potencial apresentado é o fato de que André Ferreira já andou entrando em contato com o presidente de outro partido para sugerir uma coligação entre ambos. Fora isto, os rumores de que o Palácio pode realizar investidas para desidratar o partido caso a família Ferreira opte por seguir o bloco oposicionista, pode complicar ainda mais a situação. A conquista de três cadeiras, com a possibilidade de uma quarta pela sobra, parece ser a realidade mais tangível para o partido, mais para isto precisará de ao menos uns 350 mil votos. Tomando espaço – De malas prontas para oficializar a sua entrada no PSC, o presidente da ALEPE, Guilherme Uchôa, valoriza o partido e deve garantir de cara a segunda vaga logo atrás de Manoel Ferreira. O fato negativo deste movimento é que Uchôa não faz sozinho o cociente eleitoral, o que complica a vida dos concorrentes dentro da sigla aumentando o ponto de corte para conquistar uma vaga. Blefe – As afirmações do deputado estadual Henrique Queiroz de que será candidato a deputado federal já não estão sendo levadas a sério pelos seus pares na ALEPE. Com uma reeleição garantida, dificilmente Henrique teria coragem de arriscar uma eleição para a qual não se preparou. Força - Com o apoio dos prefeitos de Itamaracá, São Lourenço, Araçoiaba, Itambé, Itaquitinga e Camocim de São Félix, além de contar com lideranças em outros 40 municípios, o pré-candidato a deputado federal Júnior Uchôa põe medo nos adversários, pois superará facilmente os 100 mil votos. Armando para um lado– O senador Armando Monteiro e os deputados Jorge Côrte Real e José Humberto, federal e estadual respectivamente, visitam hoje o município de Condado, na Mata Norte, para participarem da entrega de uma ambulância, um ônibus para Tratamento Fora do Domicílio, além de equipamentos para o hospital municipal. Paulo para o outro – Por sua vez, o governador Paulo Câmara marca presença no município de Limoeiro, no Agreste Setentrional, para participar da abertura do Polo Cultural da Caravana da Educação, projeto que tem por objetivo promover um circuito de atividades pedagógicas, culturais, esportivas e de orientações aos estudantes. De lá, segue com comitiva para Surubim, onde visita obras de implantação do Sistema de Esgotamento Sanitário e participa da inauguração do 8º Grupamento de Bombeiros. Diminuindo - Com oito deputados federais eleitos em 2014, o PSB de Pernambuco acompanha inerte a sua bancada desidratar de forma acentuada. Já saíram do partido Pr. Eurico, Fernando Filho, Marinaldo Rosendo e João Fernando Coutinho. Até parece que não é o partido do governador. Com o pé fora – Outro deputado que deve arrumar as malas é Gonzaga Patriota. Prevendo a ameaça de não se reeleger no chapão do PSB, o parlamentar já está à procura de outra sigla para se abrigar. Autonomia 1 – Recém-chegado ao PROS, o deputado federal João Fernando Coutinho já sentou na janela e vai comandar a sigla no Estado. JFC ganhou o poder de decidir o destino do partido em relação a que candidato a governador apoiar. Agora ele já passa a ser visto de outra forma pelo Palácio, que desta vez pensará duas vezes antes de realizar investidas às suas bases. Autonomia 2 – Para desespero daqueles que concorrerão no chapão do PSB/PSD/PR, João Fernando deverá coligar na proporcional com a chapinha do PP/PDT/PC do B/Solidariedade. Convites - O pré-candidato a deputado federal André Carvalho recebeu em seu escritório nesta semana o secretário-geral do PTB, João Batista, e Davi Muniz, presidente do PEN. Ambos estiveram com o diretor da Rádio Maranata na tentativa de leva-lo para seus respectivos partidos. A expectativa é que até o final do mês o empresário anuncie o seu destino partidário. Escada - Conhecido por comandar o Portal Escada News, o jornalista e professor Sanchillis Oliveira pode disputar um mandato de deputado estadual pela Rede, de Marina Silva. Caso leve o projeto até o fim, as principais bandeiras que deve levantar são as de educação de qualidade, valorização da cultura e da juventude. Quebra de braço - Mesmo aliado do presidente estadual do PRB, Sílvio Costa Filho, com quem dobrará para federal, o pré-candidato a deputado estadual Moisés Éi não deverá mais disputar pelo PRB, mas sim pelo AVANTE. O motivo seria o fato dele não conseguir a presidência da comissão provisória do partido em Sirinhaém, sua base, porque o comando está sob o controle de uma pessoa ligada ao Bispo Ossesio Silva. [...]
Radar Político (08/03) – Os critérios para a escolha do vice-governador

Radar Político (08/03) – Os critérios para a escolha do vice-governador

Apesar de todas as atenções se voltarem para os candidatos a governador, há de se lembrar de que neste processo existe um posto que possui um valor significativo para o fortalecimento da chapa. O candidato a vice-governador. Destinado a desempenhar um papel preponderante que visa dar algumas garantias à chapa, sejam elas voltadas a ampliar a coalização de forças com a incorporação de novos partidos à coligação com vistas a incrementar o tempo de guia eleitoral no rádio e TV, como também na transferência direta de votos quando o titular não é capaz de sozinho de penetrar em certo seguimento do eleitorado ou região, o candidato a vice-governador será sem dúvida uma peça-chave na eleição para o Governo de Pernambuco neste ano. Com uma regra que quase sempre se repete em campanhas vitoriosas desde a eleição de 1998, os candidatos a governador buscam companheiros de chapa que fechem a equação baseada na convergência força partidária/influência geopolítica. Em 98 foi assim quando Jarbas levou para o seu palanque Mendonça Filho, que por meio do seu pai Mendonção, garantiu a ele a força do então robusto PFL e inserção nos grotões do estado para disputar e vencer de Miguel Arraes, que por sua vez optou por Fernando Bezerra Coelho para ampliar o seu raio de influência no Sertão do São Francisco. Na eleição de 2006 Humberto Costa (PT) teve como vice o sertanejo do Pajeú, o então deputado Augusto César, indicado pelo PTB de Armando; e Eduardo Campos (PSB) encontrou no PDT o nome de João Lyra representando a região do Agreste na composição da chapa. Por sua vez, Mendonça Filho, então governador, teve que se contentar como companheiro de chapa Evandro Avelar, figura que apesar de ser um grande quadro técnico carregava apenas a simbologia partidária. Naquela eleição Eduardo sagrou-se vitorioso. Na eleição de 2010 Eduardo Campos, embora instigado a substituir João Lyra optou por mantê-lo na chapa e assim o agreste representado. Já o seu opositor, o senador Jarbas Vasconcelos, buscou também no agreste a sua companheira de chapa Mirian Lacerda (DEM), mas isso não foi o suficiente para que recebesse um tremendo revés na disputa. Por sua vez, no ano de 2014, assim como a chapa de Mendonça em 2006, a escolha dos vices fugiu novamente a regra de convergência força partidária/influência geopolítica, mas desta este contexto atingiu as duas principais chapas. Paulo Câmara escolheu Raul Henry, do PMDB, e Armando colocou Paulo Rubem Santiago. Agora, em mais uma eleição estadual a pergunta que fica é: Quais os critérios que os candidatos a governador utilizarão para a escolha do seu vice? Não seria presunção nenhuma de minha parte afirmar que desta vez dificilmente a regra será quebrada pelas duas principais candidaturas. Na Frente Popular o candidato preferencial para vice de Paulo Câmara é o ex-prefeito do Recife, João Paulo (PT), pois ele asseguraria uma maior inserção na Região Metropolitana, além do PT trazer consigo o segundo maior tempo de televisão e ser sigla do maior cabo eleitoral de Pernambuco, o ex-presidente Lula. Na impossibilidade desta composição, nomes como os de Sebastião Oliveira (PR) e Zé Queiroz (PDT) são lembrados, o que poderia contemplar o Pajeú ou Agreste Central na chapa. Já no principal grupo de oposição, em um cenário com Armando na cabeça, o vice preferencial seria Fernando Filho, que representaria o São Francisco e garantiria o empenho de Fernando Bezerra Coelho na campanha. Já se o nome for o de FBC, a preferência de vice recairia em André Ferreira, o que certificaria a entrada do PSC na coligação, o empenho de Anderson Ferreira na eleição e serviria para apresentar ao seguimento evangélico a possibilidade de ter pela primeira vez um representante na vice-governadoria. Quanto a Marília Arraes (PT), a necessidade de tirar a sua candidatura do isolamento pode levar a um entendimento com o PSol, possibilitando a este partido a oportunidade de indicar o nome para ser o seu companheiro de chapa. O  problema é que assim como o PT, o Psol é o tipo de partido em que a cabeça balança para um lado e o rabo para o outro, por esta razão fica difícil eu não só ousar apresentar um nome, mas também acreditar nesta união. Só em sonho – Embora os nomes dos pepistas Eduardo da Fonte e Cleiton Collins sejam lembrados para a vaga de vice-governador na chapa de Paulo Câmara, ambos estão decididos em concentrar esforços na ampliação da bancada do PP na ALEPE e Câmara Federal. A defesa do nome deles não passa de um desejo de deputados do PSB que veem nas chapinhas encabeçadas por Eduardo e Cleiton uma ameaça a seus mandatos. Obstáculo - A indefinição quanto ao futuro do MDB em Pernambuco é hoje o maior empecilho para que o senador Fernando Bezerra viabilize a sua candidatura ao Governo do Estado. A demora em FBC garantir o comando do partido impede a filiação de aliados e pré-candidatos à legenda, fragilizando-o ainda mais na disputa interna que trava com o também senador Armando Monteiro pela indicação daquele que encabeçará o grupo da oposição. Destino – Na lista dos que possuem amplas chances de emplacar um mandato de deputado federal, o deputado estadual Eriberto Medeiros (PTC), apesar da persistência de outras siglas estarem na busca de seu passe, deverá se filiar ao Partido Progressista. O principal motivo é que Eriberto é amicíssimo do presidente nacional do PP, o senador Ciro Nogueira, e do deputado federal Eduardo da Fonte. Racha - O deputado estadual Eduíno Brito (PP, imagem) firmou uma parceria com o então secretário de Administração do Estado e pré-candidato a deputado federal Milton Coelho (PSB) para dobrar com ele em Arcoverde, município do sertão do Moxotó. A decisão de Eduíno caracteriza um claro afastamento da prefeita Madalena Britto que votará em João Fernando Coutinho para federal. Timbaúba – A votação esperada pelo deputado estadual Antônio Moraes em Timbaúba deverá ser afetada pela candidatura da vereadora Balazinha ao mesmo posto. Aliado do prefeito Ulisses Felinto (PSDB), Antônio Moraes dobrará no município com Milton Coelho (PSB), enquanto que Balazinha fará dobradinha com o seu irmão, o deputado federal Marinaldo Rosendo (PP). Promissor - Com grande potencial de garantir uma quantidade considerável de votos de legenda devido à filiação de Bolsonaro, o PSL passa a ser visto com outros olhos na disputa proporcional, principalmente para a ALEPE. A grande possibilidade de a deputada estadual Socorro Pimentel sair da sigla para integrar um partido de oposição contribui para que o PSL trabalhe na formação de uma chapinha ou na composição com outros partidos, uma vez que só terá em seus quadros o deputado Beto Accioly. Jogando a toalha? – Detentor de dois mandatos consecutivos, o deputado Pedro Serafim Neto (PDT, imagem) dá mostras de que não deve disputar a reeleição. Além de não está se movimentando como os seus pares na busca por ampliar as bases, recentemente o parlamentar substituiu grande parte de seus assessores operacionais do seu gabinete. Ipojuca - Caso se confirme a desistência de Pedro Neto, o cenário no município de Ipojuca descongestiona e favorece Simone Santana (PSB) e Romero Sales (PTB) que disputarão a preferência do eleitorado ipojucano para deputado estadual. Festa - O município de Jupi, no Agreste Meridional, comemora no dia 11 de março 56 anos de emancipação política. Para celebrar, a prefeitura preparou para o próximo sábado e domingo uma programação repleta de shows. Entre as bandas que irão se apresentar estão Forró dos Parças e Solteirões do Forró. O município é comandado pelo prefeito Marcos Patriota (DEM). [...]
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