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Radar Político (29/11) – Benefícios que a candidatura de Marília Arraes oferece ao PT afasta aliança com o PSB

Radar Político (29/11) – Benefícios que a candidatura de Marília Arraes oferece ao PT afasta aliança com o PSB

À medida que a pré-candidata a governadora Marília Arraes anda pelo Estado uma parcela cada vez mais expressiva de petistas está ficando convencida não só da viabilidade de sua candidatura, mas também dos grandes benefícios que esta postulação pode trazer para o partido. Apesar da união entre o PT e PSB ser defendida por figurões dos dois partidos, militantes entusiastas da candidatura própria têm utilizado os números para comprovar que a união não seria apenas prejudicial, mas danosa ao partido, uma vez que impediria o seu crescimento na Assembleia Legislativa, atrapalharia os planos da sigla de eleger uma bancada federal e roubaria uma possibilidade factível do PT chegar a comandar pela primeira vez o Palácio do Campo das Princesas. O cálculo utilizado pelos defensores da postulação de Marília leva em conta o desempenho que o partido obteve na eleição de 2014. Naquela ocasião, mesmo o PT não tendo candidatura própria, optando por caminhar com Armando Monteiro (PTB) ao Governo do Estado, o partido registrou votos expressivos de legenda. Só para deputado estadual foram 79.621 votos, já para federal o montante foi de 78.261. No meio político já é dado como certo que é questão de tempo para que a candidatura de Marília amplie sua influência sob o eleitorado, por esta razão não seria utopia vaticinar que os votos de legenda despejados no PT aumentariam consideravelmente e que somados aos votos nominais dos postulantes proporcionais da sigla seriam capazes de eleger uma bancada mais expressiva não apenas para a Casa Joaquim Nabuco, mas também para a Câmara Federal. No ano de 2014, quando optou por coligar na proporcional com o PTB, PDT, PSC, PT do B e PRB, o PT deixou de eleger deputados federais próprios, uma vez que os votos de legenda do partido somados aos votos nominais de seus 8 candidatos superou 385 mil votos, o suficiente  para eleger dois deputados federais do partido caso tivesse saído em faixa própria. Prejuízo quase que semelhante o PT também teve quando coligou na proporcional para deputado estadual, o que resultou na eleição de apenas três ao invés de quatro deputados estaduais caso não tivesse coligado. Embora o cenário propenso a acontecer em 2018 seja um pouco diferente da eleição passada, já que vários quadros que concorreram 2014 não mais concorrerão no próximo ano, vale lembrar que outras novas lideranças com potencial eleitoral competitivo estão surgindo e outras se reposicionando percebendo que a candidatura própria é o caminho mais curto para alcançar êxito na disputa, por esta razão será difícil convencê-las de que a aliança com o PSB será mais vantajosa. O desafio - A única coisa que atrapalha a candidatura de Marília Arraes é o fator “Tempo”. Apesar do PT possuir sozinho o segundo maior tempo de horário gratuito entre os partidos, perdendo apenas para o PMDB, ainda assim a exposição da candidata petista nas inserções e programas eleitorais na televisão e no rádio ficaria longe do desejável. Atrair outros partidos para o seu projeto é um desafio a ser vencido por Marília. Uma aliança com o Psol já é trabalhada nos bastidores e com o PC do B não está descartada. Chapinha 1 – O PRTB, PROS, PSDC e PRP andam bem afinados em relação a construção de uma chapinha para a proporcional. Para deputados federais só será permitida a entrada de postulantes com teto de no máximo 30 mil votos. A expectativa é eleger ao menos um deputado federal. Chapinha 2 - Já para deputado estadual os partidos estão trabalhando para atrair candidatos com o potencial limite de 20 mil votos. Neste caso a promessa é conquistar ao menos três cadeiras na ALEPE. Quanto a disputa para governador, o presidente de um desses partidos confidenciou ao blog: “Essa coligação também articula o lançamento de uma chapa majoritária. Achamos que o momento é oportuno pelo inércia e falta de projetos para Pernambuco das candidaturas atuais”. Aprovação em alta - Uma pesquisa realizada pelo Instituto Tiradentes apontou que a gestão do prefeito de Tamandaré, Sérgio Hacker (PSB, imagem), possui 79% de aprovação entre bom e ótimo. Por esta razão, o gestor será homenageado no 123º Seminário Brasileiro de Prefeitos, Vereadores, Procuradores Jurídicos, Controladores Internos, Secretários e Assessores Municipais, evento que acontecerá no dia 15 de dezembro, no Auditório do Recife Praia Hotel. Vitória de Santo Antão 1 - Com forças políticas bem definidas o município de Vitória de Santo Antão deverá manter a tradição e ter mais uma disputa acirrada em 2018 com a candidatura de ao menos três lideranças locais. O atual prefeito Aglailson Júnior lançará o seu filho Aglailson Victor para estadual e apoiará João Campos para federal. Vitória de Santo Antão 2 - Por sua vez, o ex-prefeito Elias Lira concentrará esforços na reeleição de seu filho Joaquim Lira (PSD) para estadual e em André de Paula (PSD) para federal. Já o deputado estadual Henrique Queiroz (PR, imagem) avalia se sairá candidato a deputado federal. Caso decida disputar a 11ª reeleição há grandes chances de Henrique Queiroz dobrar com atual secretário estadual de Administração Milton Coelho (PSB). Mata Sul das oportunidades - Uma pesquisa realizada pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED) apontou que dos cinco municípios que mais geraram empregos proporcionalmente em Pernambuco no mês de outubro, quatro estão localizados na Mata Sul e um na Região Metropolitana, são eles: Ribeirão com 371 novos postos de trabalho, seguido por Água Preta (+99), Barreiros (+239), Sirinhaém (+522) e Moreno (+356). De olho nas Emendas 1 – Dando continuidade ao rastreamento do destino das emendas de deputados estaduais inseridas na Lei Orçamentária Anual de 2018, revelamos para quais municípios da Mata Sul a deputada Simone Santana (imagem) destinou recursos. Vale lembrar que cada parlamentar tem direito a um valor de R$ 1.515 milhão para destinar para a execução de ações em áreas como Saúde, Educação, Infraestrutura e Segurança Pública em qualquer município do Estado. De olho nas emendas 2 – Aliada do prefeito Elimário Farias, Simone reservou para o município de Barreiros o valor de R$ 200 mil para serem investidos em pavimentação de ruas. Para Palmares a parlamentar destinou R$ 100 mil reais que serão responsáveis pela realização de obras de infraestrutura em geral. De olho nas emendas 3 – Já para Rio Formoso e Sirinhaém estão reservados os valores de R$ 150 mil e R$ 200 mil, respectivamente. O primeiro valor terá como destino a requalificação da Praça de Alimentação Luiz Osídio da Silva, já o segundo será remetido à pavimentação de ruas no município que tem o Franz Hacker como prefeito. Vale lembrar que a execução efetiva da emenda está relacionada à apresentação de projetos e, em alguns casos, de contrapartidas por parte das prefeituras, além de boa vontade do Governo do Estado. Estranho no Ninho – Com uma postura de aliado do presidente Michel Temer o deputado federal Marinaldo Rosendo (PSB) é um verdadeiro constrangimento para o seu partido. A permanência de Marinaldo na sigla prejudica bastante o discurso que o partido tem adotado contra o Governo Federal em relação à venda da Chesf e às Reformas Trabalhista e da Previdência.   Escrito por Wellington Ribeiro *Quer participar da coluna diária do Blog Ponto de Vista? Envie notícias da sua região para o nosso contato de whatshapp: (81) 99521-6544 (TIM) ou ligue para 97310-1317 (Claro). Se preferir, envie o assunto para o E-mail: [email protected] [...]
Radar Político (13/11) – Segurança é ampliada no Litoral Sul

Radar Político (13/11) – Segurança é ampliada no Litoral Sul

Resultado da mobilização de prefeitos da região e de líderes religiosos, a exemplo do padre Arlindo, pároco de Tamandaré, a 10º Companhia Independente de Polícia Militar virou realidade. A sua ativação ocorreu na última semana, por decisão do governador Paulo Câmara. Responsável por atender aos municípios de São José da Coroa Grande, Barreiros, Tamandaré, Rio Formoso e Sirinhaém, onde existem mais de 142 mil habitantes, a nova unidade surge como promessa para reduzir a criminalidade no Litoral Sul de Pernambuco. Sob o comando do Major Fernando Filho, a 10ª CIPM já começa a ganhar corpo com o acréscimo de 50 policiais. Em seus primeiros dias de atividade a população da região já começou a sentir a diferença. A sensação de segurança aumentou. “Com muita satisfação recebemos esse reforço policial que teremos para fazer um trabalho de excelência no Litoral Sul do Estado. Após nossas explanações sobre as demandas de nossa área, suas características turísticas, o perfil da criminalidade nos seus 5 municípios, passamos a divulgar nossas forma de atuação no terreno com as equipes do GATI e ROCAM, o complemento das nossas guarnições táticas e o lançamento dos recrutas nos centros comerciais de maior fluxo financeiro”, expressou o Major Fernando Júnior nas redes sociais. A decisão do governador em contemplar a região com uma Companhia Independente da Polícia Militar foi um grande avanço. O combate à criminalidade neste pedaço de Pernambuco resultará em ganhos incalculáveis do ponto de vista socioeconômico, uma vez que o Litoral Sul apresenta grande vocação para o turismo. Um verdadeiro gol de placa de Paulo Câmara! Linha de frente – Atualmente na chefia da assessoria especial do governador, o ex-secretário da Casa Civil, Antônio Figueira (imagem), realizou uma exímia defesa da gestão de Paulo Câmara em um artigo que foi publicado em um jornal de grande circulação no final de semana. Segundo Figueira, o governador é a pessoa certa para comandar Pernambuco, pois em 2 anos e 9 meses conseguiu conduzir com pulso firme um Estado que foi exposto ao que ele classifica de “tempestade perfeita” formada por uma crise sem precedentes somada a uma permanente crise política ,além de uma seca que se estende por seis anos. Avaliando - Com apenas três deputados estaduais, sendo um deles prestes a sair da sigla, o Partido dos Trabalhadores estuda com cuidado qual será o melhor caminho a seguir com vistas a preservar não apenas as atuais cadeiras, mas ampliar o seu espaço na Assembleia Legislativa. Uma ala majoritária rechaça a aliança com o PSB e defende a candidatura de Marília Arraes para o Governo do Estado, pois entende que assim o partido teria maiores chances de ampliar a bancada do que em uma coligação na Frente Popular. Isolado 1 - Por outro lado, lideranças do PT sabem que dificilmente a sigla alcançará o cociente eleitoral para eleger deputados federais sozinho. Nome de peso, o ex-prefeito do Recife, João Paulo (imagem), já decidiu que disputará uma cadeira na ALEPE, restando apenas Humberto Costa e Carlos Veras como alternativas competitivas para concorrer à Câmara Federal. A esperança do PT era compor uma coligação com o PDT e PC do B, porém estes partidos estão alinhados com PSB. Isolado 2 - Outro partido que está sozinho é o Psol. Sem nomes competitivos para concorrer à Câmara Federal, a sigla deve se concentrar na chapa para deputados estaduais. Atualmente os nomes mais fortes são os do deputado Edilson Silva e o do policial civil Áureo Cisneiros, porém, sós não irão a lugar algum. Uma aliança com o PT seria a melhor opção para sigla preservar o seu espaço e até ampliar sua participação na ALEPE. Uma possível união beneficiaria ambos. Blefe - Considerada ex-deputada federal em atividade, Luciana Santos (PC do B, imagem) está sendo "lançada" ao Senado pelo seu partido. A menos que o governador considere compor com um quadro de pouca capilaridade eleitoral, dificilmente a comunista estará ao lado de Paulo na disputa majoritária. Vai para o sacrifício - Prejudicada por não ter mais o comando de Olinda, município que o seu partido comandou por 16 anos, Luciana já não conta com o mesmo folego de antes. O único posto a que ela poderia disputar com chances de obter êxito seria a de deputada estadual. Escolher esta alternativa é uma decisão difícil para Luciana, uma vez que como presidente nacional do PC do B ela precisa trabalhar pelo fortalecimento da sigla na Câmara Federal. Alicerce - A deputada Simone Santana construiu uma base de apoio sólida na Mata Sul. Caso não haja nenhum acidente de percurso, ela sairá com uma votação expressiva da região e com a possibilidade de ser majoritária em vários municípios. Na área - Em sua última incursão à Mata Sul, o senador Fernando Bezerra (PMDB) se reuniu no último sábado (11) com o prefeito de São José da Coroa Grande, Pel Lages (PEN). Apesar de ainda as suas visitas à região serem tímidas, FBC não para de receber no seu gabinete, em Brasília, gestores da Mata Sul. Escrito por Wellington Ribeiro *Quer participar da coluna diária do Blog Ponto de Vista? Envie notícias da sua região para o nosso contato de whatshapp: (81) 99521-6544 (TIM) ou ligue para 97310-1317 (Claro). Se preferir, envie o assunto para o E-mail: [email protected] [...]
Humberto defende criação de polícias penitenciárias para melhorar sistema prisional 

Humberto defende criação de polícias penitenciárias para melhorar sistema prisional 

O Senado deve votar nesta semana, em segundo turno, uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que prevê a criação de polícias penitenciárias federal e estaduais. O texto, defendido pelo líder da Oposição na Casa, Humberto Costa (PT-PE), e aprovado em primeira votação na semana passada, assegura aos agentes penitenciários os mesmos direitos dos policiais, sem onerar os cofres públicos, e libera os policiais civis e militares das atividades de guarda e escolta de presos. Caso passe em segundo turno, a matéria vai para apreciação da Câmara dos Deputados. Humberto avalia que a medida vai fortalecer a segurança do sistema prisional brasileiro e, consequentemente, das cidades do país. "Além de liberar os policias que hoje estão em desvio de função cuidando de guarda e escola de presos, a polícia penal vai atuar na prevenção e elucidação de crimes que possam ocorrer dentro e a partir dos presídios", explicou. O parlamentar se reuniu com representantes do Sindicato dos Agentes e Servidores no Sistema Penitenciário do Estado de Pernambuco (Sindasp), nessa quinta-feira (14), em seu gabinete. Eles agradeceram o empenho de Humberto a fim de aprovar o texto. Para o senador, a proposta altera o art. 144 da Constituição Federal com o objetivo de preencher uma lacuna que consolida o ciclo do Sistema de Segurança Pública. Ele entende que a polícia penal amplia a atuação do Estado na perspectiva de uma segurança pública integrada e libera policiais civis e militares que atuam na segurança de unidades prisionais, custódia e escoltas de presos. “Os agentes penitenciários têm papel fundamental na sociedade. A proposta é muito importante à melhoria das condições de trabalho e vai resultar, inclusive, em condições mais dignas aos presos. Temos de ter como objetivo a construção de um ambiente de paz nos presídios, que pode propiciar melhor processo de ressocialização dos presos”, afirmou. O líder da Oposição explicou que a polícia penal será formada a partir do quadro dos atuais agentes penitenciários e deverá ter como meta a realização de ações destinadas à segurança no âmbito do sistema prisional. “Os agentes penitenciários prestam serviços públicos essenciais de custódia e vigilância de presos. A atividade também preserva a ordem pública e a incolumidade das pessoas. De acordo com a Organização Internacional do Trabalho (OIT), a profissão é a segunda mais perigosa do mundo, depois dos mineradores. Nada mais justo que melhorar suas condições”, acredita. O Brasil está em quarto lugar no ranking de nações com maior número de presos, atrás apenas dos Estados Unidos, China e Rússia. Atualmente, há 608 mil presos no Brasil, sendo 580 mil no sistema penitenciário e 28 mil sob custódia das polícias. Estima-se, no entanto, que haja somente 65 mil agentes penitenciários no País. “Em 20 anos, a população carcerária brasileira quadruplicou. Nesse contexto, as facções passaram a existir e doutrinar a massa carcerária, utilizando-se dos ambientes fechados para praticar diferentes crimes”, ressaltou. Por isso, segundo ele, é mais do que urgente que o Estado se utilize de meios legais para a retomada da ordem e do controle. “A polícia penal busca justamente atender a esses objetivos, com atuação mais padronizada e profissional”, resumiu. [...]
Radar Político (14/09) – Vereadores do Recife se preparam para disputar eleições em 2018

Radar Político (14/09) – Vereadores do Recife se preparam para disputar eleições em 2018

De olho na oportunidade de dar um salto na carreira política alguns vereadores recifenses se preparam para encarar as urnas no próximo ano. Embora poucos admitam publicamente, a conta que já está sendo feita coloca ao menos 10 nomes na disputa, dentre os quais 4 se movimentam de maneira mais ativa, enquanto que os demais aguardam uma definição mais clara quanto a reforma política para colocar o bloco na rua. Entre os que apresentam com certeza de disputa estão Marília Arraes (PT), que trabalha para disputar o Governo do Estado, além dos vereadores Davi Muniz (PEN), Marco Aurélio (PRTB) e Aline Mariano (PMDB), todos dispostos a conquistar uma cadeira na ALEPE. Para isto, já estão correndo atrás de ampliar os redutos eleitorais intensificando visitas em outros municípios com o objetivo de se cacifar para a disputa. Já os vereadores Rinaldo Júnior (PRB), Ricardo Cruz (PPS), Aderaldo Pinto (PSB), Gilberto Alves (PSD), Jairo Brito (PT) e Ivan Moraes (Psol) são apontados entre aqueles que estão em standy by, aguardando apenas algumas definições. O que tem motivado os vereadoresé o histórico que aponta a ascensão de alguns colegas à Assembleia Legislativa, principal alvo dos que se propõem a disputar no próximo ano. Na eleição de 2014, por exemplo, tiveram êxito ao buscar alçar voo mais alto os então vereadores André Ferreira (PSC) e Priscila Krause (DEM), onde conquistaram uma cadeira na ALEPE com 74 mil e quase 48 mil votos, respectivamente. Naquela mesma eleição o então vereador Raul Jungmann (PPS) disputou uma cadeira para a Câmara Federal, alcançou quase 37 mil votos e chegou a assumir o mandato como suplente, situação também vivenciada por Jadeval de Lima, que com pouco mais de 17 mil votos acabou assumindo no início deste ano a titularidade da vaga deixada por professor Lupércio, atual prefeito de Olinda. Além de Priscila, Jandeval, André Ferreira e Gustavo Negromonte, não faltam na Assembleia Legislativa exemplos de parlamentares que iniciaram a sua carreira política na Casa de José Mariano. Francismar Pontes (PSB), Eriberto Medeiros (PTC), Waldemar Borges (PSB), Sílvio Costa Filho (PRB) e Isaltino Nascimento (PSB) são alguns deles. Dando as caras – Para quem até as vésperas do Congresso Estadual do partido esquivou-se de polêmicas e evitou entrar em problemas na busca de ser reconduzido à presidência regional do PSB, Sileno Guedes (imagem) agora quebra o silêncio e se une a tropa em defesa do Governo Paulo Câmara. Nesta semana ele bateu forte no ministro Fernando Bezerra Filho, ainda filiado ao PSB, chegando a sugerir que ele tenha a dignidade de arrumar as gavetas e sair do partido. União entre PT e PSB – Enquanto que o prefeito Geraldo Júlio, uma das maiores lideranças do PSB em Pernambuco, já considera a possibilidade do seu partido e o PT firmarem uma aliança em 2018, o deputado federal Sílvio Costa (Avante) considera a possibilidade desta união um “escárnio”. Silvão condena - Apesar de não pertencer aos quadros do Partido dos Trabalhadores, o deputado federal Sílvio Costa (Avante) tem autoridade para opinar sobre o assunto, uma vez que fez parte da tropa de choque da presidente Dilma na época do impeachment enquanto que o PSB votava fechado para o afastamento dela. “É preciso ir para cima do PSB. Eu me ponho à disposição para construirmos um movimento que impeça a concretização dessa coligação bizarra”, defendeu Sílvio. Recuo 1 – O advogado Antônio Campos (Podemos, imagem) dá sinais de que não pretende encarar mais uma disputa para a Câmara Federal. Agora, o filho da ministra Ana Arraes se coloca como opção para concorrer ao Senado. Uma das desculpas utilizadas por ele seria a possibilidade de abrir um palanque no Estado para a candidatura do presidenciável Álvaro Dias, do seu partido. Recuo 2 – Outra desculpa usada por Antônio Campos é o fato de não querer rivalizar com a candidatura do sobrinho, João Campos (PSB), candidato a deputado federal. O abandono do projeto por parte do irmão de Eduardo Campos está sendo visto no meio político como um recuo estratégico para não se submeter a mais uma derrota nas urnas, já que uma eleição para a Câmara Federal exigiria dele uma quantidade de votos muito além de sua realidade. Termômetro 1– Um dos indicadores que provam que parte do meio político não aposta muito na reeleição do governador Paulo Câmara é o fato de que nenhuma liderança da Frente Popular tem demonstrado interesse em disputar uma das duas vagas ao Senado. Termômetro 2 - Nomes como André de Paula (PSD) e Sebastião Oliveira (PR), lideranças de expressão dentro de sua coalizão de forças, sequer se movimentam neste sentido. Jarbas Vasconcelos por sua vez, antes mesmo da briga com Fernando Bezerra pelo comando do PMDB já dava mostras de que arquivou o projeto de retornar à Câmara Alta. Entre os melhores 1 - Pesquisa encomendada recentemente por uma liderança política da Oposição para avaliar o cenário político no Estado apontou o prefeito de Palmares, Altair Júnior (PMDB, imagem), no hall daqueles que possuem um governo com grande aprovação. Miguel Coelho, de Petrolina, também figura na seleta lista. Visita - Está programada para amanhã (15/09) a ida do vice-governador Raul Henry e do deputado federal Jarbas Vasconcelos ao município de Palmares. A dupla concederá entrevistas a emissoras de rádios locais e aproveitará a ocasião também para reiterar o apoio à gestão do prefeito palmarense. Mergulhada - Campeão de votos para deputado federal em 2014, quando alcançou 283 mil votos, e presidente estadual do Partido Progressista, Eduardo da Fonte (PP) tem preferido se manter bem distante dos holofotes políticos. Embora tenha dado uma mergulhada, o parlamentar é considerado uma importante peça no tabuleiro do xadrez político no Estado. Escrito por Wellington Ribeiro *Quer participar da coluna diária do Blog Ponto de Vista? Envie notícias da sua região para o nosso contato de whatshapp: (81) 99521-6544 (TIM) ou ligue para 97310-1317 (Claro). Se preferir, envie o assunto para o E-mail: [email protected] [...]
“Aliança PSB-PT em Pernambuco é um escárnio”, diz Sílvio Costa

“Aliança PSB-PT em Pernambuco é um escárnio”, diz Sílvio Costa

Todo o meio político sabe que existe uma articulação da maioria da executiva nacional do PT para recriar a Frente Brasil Popular, juntando PT, PCdoB, PDT e PSB. Por dever de justiça, é preciso registrar que o PDT e o PCdoB foram partidos muito corretos na resistência ao processo de impeachment da presidente Dilma (PT). Os dois partidos trabalharam pesado contra o golpe. PCdoB e PDT fecharam questão contra o impeachment. Entretanto, o PSB foi a grande decepção. O PSB traiu, vergonhosamente, a ex-presidente Dilma. O PSB encaminhou o voto a favor do impeachment. O governador Paulo Câmara (PSB) chegou a liberar os deputados federais que eram secretários, e eles foram a Brasília votar a favor do afastamento injusto de Dilma. Agora, estamos vendo - o que é capaz de indignar a todos os que lutaram pelo mandato da ex-presidente - a possibilidade do PSB voltar a integrar a Frente Brasil Popular, iniciativa que, de forma indigna, é defendido pelo governador Paulo Câmara e o prefeito do Recife, Geraldo Julio. Em uma conta simples, vamos chegar à conclusão de que o maior traidor da ex-presidente Dilma, na sua base parlamentar da Câmara, foi o PSB. O impeachment precisava de 342 votos dos 513 deputados. Foram 137 votos contra o impeachment, duas ausências e sete abstenções, num total de 146. Naquela ocasião, o PSB tinha uma bancada de 31 deputados. Se todos tivessem votado contra o golpe, a ex-presidente chegaria a 177 votos, e não teria sido derrubada. Não precisava nem todos do PSB votarem contra o golpe: bastavam 25 terem dito "não" e o impeachment teria sido arquivado. Então, o PSB juntou-se aos golpistas e tirou do poder uma mulher que tinha sido eleita por 54 milhões de brasileiros e que não cometeu nenhum crime de responsabilidade. As chamadas pedaladas fiscais já tinham ocorrido nos governos FHC e Lula. O PSB foi cruel e profundamente desleal com a ex-presidente Dilma. O PSB votou a favor das reformas deste governo nefasto de Michel Temer (PMDB), com exceção de um ou outro deputado. Eu sei também que o deputado federal Jarbas Vasconcelos (PMDB) já foi escolhido como um dos pré-candidatos ao Senado na chapa do PSB. Custa-me acreditar que a maioria esmagadora dos filiados ao PT de Pernambuco admita este tipo de acordo político. Isto é uma afronta. Imaginem um palanque com Jarbas, o PT e o PSB. Todos sabem que o deputado Jarbas Vasconcelos tem horror aos ex-presidentes Lula e Dilma. Aliás, com todo o respeito a Jarbas, não consegui entender quando ele disse, publicamente, que não teria dificuldades para construir esse acordo com o PT em Pernambuco. A aliança do PT com o PSB em Pernambuco é um escárnio. Se concretizada, será uma das maiores agressões à coerência política e a todos que, de forma leal, corajosa e decente, defenderam a democracia e foram contra o impeachment de Dilma. Não sou do PT, mas se o fosse, eu iria a São Paulo, Brasília, onde for necessário, defender um grande movimento para impedir essa coligação exdrúxula, totalmente incoerente. É preciso ir para cima do PSB. Eu me ponho à disposição para construirmos um movimento que impeça a concretização dessa coligação bizarra. Vou continuar defendendo, até o último minuto, no último dia das convenções - que serão realizadas no próximo ano - a construção de uma frente de esquerda em Pernambuco, reunindo os partidos que, com muita dignidade, defenderam a democracia. Uma frente dos partidos que votaram contra o impeachment e que defendem os direitos históricos dos trabalhadores brasileiros. * Sílvio Costa é deputado e vice-líder da oposição na Câmara Federal. [...]
Pelo sétimo ano consecutivo, Humberto é um dos parlamentares mais influentes do país, diz estudo.

Pelo sétimo ano consecutivo, Humberto é um dos parlamentares mais influentes do país, diz estudo.

Pelo sétimo ano consecutivo, o líder da Oposição no Senado, Humberto Costa (PT-PE), foi escolhido pelo Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap) como um dos 100 “cabeças” do Congresso Nacional. A lista de 2017, divulgada na noite desse domingo (3), considera os mais influentes “aqueles parlamentares que conseguem se diferenciar dos demais pelo exercício de todas ou algumas das qualidades e habilidades”. O PT, maior partido de oposição ao governo, foi, mais uma vez, o de maior número de congressistas presentes no levantamento: 19 no total. O PMDB, em segundo, aparece com 16 e o PSDB, em terceiro, com 13. Entre os 100 parlamentares citados, 60 são deputados e 40 são senadores. Humberto, que já foi líder do PT por quatro vezes e líder do governo da presidenta Dilma Rousseff na Casa por uma vez, é selecionado pelo Diap, de maneira seguida, desde que chegou ao Senado, em 2011. O departamento ressalta que ele é um dos parlamentares mais procurados pela imprensa. Para a escolha dos “cabeças” do Congresso, o instituto leva em conta critérios como a capacidade de conduzir debates e votações, eficiência na leitura da realidade, facilidade para conceber ideias e constituir posições e elaborar propostas e projetá-las para o centro do debate. Humberto já propôs quatro proposições que se tornaram leis, um feito raro entre os congressistas. O líder da Oposição é considerado ativo, atento aos acontecimentos e, principalmente, dono de grande senso de oportunidade e capacidade de repercutir, seja no plenário ou na imprensa, os fatos políticos gerados dentro ou fora do Congresso. Segundo o Diap, Humberto é conhecedor das regras regimentais, que regem as sessões e o funcionamento das Casas do Congresso, e exerce real influência nos debates e na definição da agenda prioritária. Com suas questões de ordem, de encaminhamento, discussão de matérias em votação, obstrução do processo deliberativo, domina a cena e contribui decisivamente na dinâmica do Congresso. "É o parlamentar que, isoladamente ou em conjunto com outras forças, é capaz de criar seu papel e o contexto para desempenhá-lo”, diz a publicação. [...]
Lula não é um mito, Lula é uma ideia

Lula não é um mito, Lula é uma ideia

Durante um determinado período da História do Brasil República o debate político e intelectual foi uma constante, tanto no campo da esquerda quanto no campo da direita e de um com o outro. Debate de alto nível envolvendo figuras de proa do pensamento brasileiro como Merquior, Celso Furtado, Caio Prado, Roberto Campos e inúmeros outros. Infelizmente esta tradição foi soterrada nos últimos anos, primeiro por um jornalismo rasteiro e simplório e depois pela internet e a mediocridade do senso comum que tem se generalizado de parte a parte. Por que faço essa introdução? Para dizer da imensa alegria em poder dialogar, mesmo que dentro do mesmo espectro político, com o amigo Bruno Oliveira, que ao citar um texto meu sobre Lula e sua caravana pelo Nordeste fustigou o debate. Pois bem, comecemos pelo começo. O título do artigo de Bruno. O que Lula veio fazer em Pernambuco? Respondo, discordando. Lula não veio a Pernambuco. Lula passou por Pernambuco. Portanto, seus movimentos políticos tanto aqui quanto no estado vizinho de Alagoas não podem ser entendidos como uma visita pontual, fora de uma estratégia política de ordem nacional. Que diz respeito, sobretudo, a construção da possibilidade de 2018, muito mais que da candidatura de Lula. Nesta perspectiva o diálogo com Renan em Alagoas e com os Campos aqui é mais que fundamental. Haveria Lula de ter conversado com outros quadros, e preservar um certo moralismo puritano? Possivelmente. Mas a intenção de Lula nesta caravana não é falar só para convertidos e tão somente para os puros de coração. Em Alagoas e Pernambuco, Renan e os Campos, assim como Armando ainda são àqueles com os quais ainda é possível conversar, senão para converte-los, mas ao menos para não tê-los como inimigos, numa batalha que promete ser violenta, de vida ou morte. Na Paraíba, no Rio Grande do Norte, no Ceará, Piauí e Maranhão Lula está tendo e terá uma outra realidade. Na Paraíba Ricardo Coutinho, também do PSB, é o governador melhor avaliado do país, lhe fez palanque e foi, desde muito tempo, aliado de primeira ordem. Lá Lula não precisa dialogar com os Cunha Lima, por exemplo. O mesmo ocorre no Rio Grande do Norte e até mesmo no Ceará, dos Gomes, onde o PT e as esquerdas tem um forte lastro social e ainda preserva grande capital político a nível estadual. O mesmo valerá para o Piauí e o Maranhão, onde temos, respectivamente, um governador do PT e outro do PCdoB. Mas também não se espantem se Lula vier a conversar com Sarney, por que dentro da estratégia nacional este ainda pode ser uma força a ser arregimentada para a construção de consensos mínimos. Dei estes exemplos para demonstrar que, diferente do que argumenta Bruno Oliveira, Lula não veio a Pernambuco para desfazer uma estratégia das esquerdas ou redefinir alianças ou até mesmo não ouvir as bases. Por que, de todos os estados nordestinos, Pernambuco é onde as esquerdas se encontram mais destroçadas. Assim como não há lideranças, também não há bases e não há militância para além de alguns gatos pingados. Em especial no PT. Tanto que o nome que se coloca como possibilidade é o de uma herdeira de Arraes, que só saiu do PSB por que foi preterida pelo atual grupo político que hoje o hegemoniza no estado. As bases do trabalhismo pernambucano, em especial aquele ligado ao campo, sempre foi arraesista. A militância de esquerda, em sua maioria, idem. Lula, melhor que ninguém, sabe disso. Seu diálogo com os Campos é uma tentativa de preservar alguma coisa do PT no estado, muito mais que capitalizar para si algum dividendo político. Lula usa sua força para salvar o PT no estado, por que ele sabe que em Pernambuco ele é imensamente maior que a própria esquerda. Fora a questão nacional já aludida, se há um componente local de sua visita aos Campos, é esse. Por fim, retomo o argumento que dá título a este texto. Lula não é um mito, Lula é uma ideia. E as ideias se prolongam no tempo e se adaptam a ele. O que torna Lula raro é justamente sua capacidade adaptativa. É esse faro político de enxergar o obivio. O que no Brasil de hoje, envolto numa bruma de desesperança, lhe dá uma vantagem enorme. Lula é o que é não por que seja um mito ou um deus grego, apolíneo, mas porquê humano, demasiado humano. No mundo do marketing e da propaganda, onde tudo parece fabricado e artificial, Lula permaneceu humano, contraditório, chorão, brigão, fanfarrão, vaidoso, risonho, bravateiro, bonachão, povo. Até quando lhe acusam reforçam sua humanidade. O presidente que era a "porra toda", o "chefe da quadrilha" foi, supostamente, corrompido por um sítio mequetrefe com dois pedalinhos e um barco de lata, e três unidades do minha casa minha vida empilhadas uma em cima da outra, numa praia classe média baixa de São Paulo. Vai ser povo assim em Atibaia e no Guarujá. Igual Cabral, Aécio, Serra et caterva. A força política de Lula não vem de sua mitificação, mas de sua humanidade. Da capacidade política que ele tem de compreender que é um agente histórico e que só é capaz de agir a partir dos dados concretos que esta realidade impõe. Não se faz política fora da história, e as condições históricas que temos hoje são as mesmas das eleições passadas. A utopia tem de ser um horizonte, mas ela não se constrói com sonhos e sim na dureza da realidade de cada dia. Lula, mais uma vez, mesmo do alto de seus 71 anos, está dando a cara a tapa para bater. E apanhar da realidade requer coragem, inclusive a de arriscar e ver dar tudo errado novamente. Mas com a certeza de levantar novamente e arriscar outra vez. É isso que Lula vem fazendo nos últimos 40 anos. Acertando e errando, como todo ser humano. Mas sempre de pé, firme como uma ideia. Por Wagner Geminiano - Doutorando em História pela UFPE e colunista semanal do Blog Ponto de Vista [...]
O que Lula veio fazer em Pernambuco?

O que Lula veio fazer em Pernambuco?

Sei que meus amigos, simpatizantes de esquerda ficarão chateados e até se colocarão rapidamente contra as minhas palavras aqui escritas, mas é algo que quero respostas, se eles me responderem ficarei grato: O que Lula veio fazer em Pernambuco? Sei que se trata de um processo de pré-campanha vestida de manifestações populares, sindicatos e movimentos sociais são responsáveis por encherem ruas e avenidas, por recepcionar Lula e sua comitiva nas cidades que ele passou. Assim, essa força dos movimentos sociais vermelhos em pôr pessoas nas ruas e avenidas seria apenas uma ação de medir forças e constatar o poder que Lula exerce no Nordeste? E confirmar o que as pesquisas já nos mostram? De fato, sei que no Nordeste Lula é uma unanimidade, e que também, ele foi o presidente que mais fez por essa região do Brasil, saímos de uma classificação marginal e migramos para uma classificação industrial e geradora de empregos. Porém, isto não coloca Lula no panteão dos deuses gregos. A saber, a religiosidade grega não fazia distinção entre deuses bons e ruins, essa linha entre bem e mal era muito tênue, não seria possível classificar os deuses gregos com tamanha precisão. Será que Lula pretende se tornar uma espécie de deus grego à brasileira? O que prejudica uma reflexão clara da visita de Lula a Pernambuco é o sentimento presente que se instalou no Brasil, política tem sido tratada por vias passionais e pouco racionais, fugimos de debates onde seja analisado o projeto político como um todo, e preferimos ficar como torcedores irracionais gritando por nossos times, com gritos fortes de amor à camisa, se resume nisto a maioria das análises políticas. Lembro, Lula não é Deus! Não pode chegar aqui em Pernambuco, desfazendo todo um contexto político de oposição, construindo alianças e ignorando a realidade local; acreditando que, como “deus” da esquerda brasileira, pode fazer e desfazer sem consultar as bases. Não se justifica uma aliança com o PSB apenas para garantir mais votos e ampliar as prefeituras que apoiarão em 2018. O mesmo PSB que a um ano atrás era, também, chamado de golpista, por ter apoiado a queda de Dilma, agora pode ser um possível aliado? A incoerência marcou a visita de Lula a Pernambuco, os militantes ficaram perplexos sem entenderem, outros continuaram sem entender nada – já que nunca entendem, falo especificamente, dos militantes self’s, que é aquela figura que não compreender o verdadeiro sentido de uma militância aguerrida com conquistas sociais, que apenas serve aos movimentos sociais para conglomerar mais pessoas, eles formam a militância irracional da esquerda brasileira. Sim, e juntos com os militantes self’s ficamos bestializados com a visita de Lula as lideranças do PSB. Outro fato que, junto com a possível aliança pessebista em Pernambuco e a marginalização de Marília Arraes, que saiu excluída deste processo de disputa em 2018, foi o acontecimento em terras alagoanas. Um palanque com Lula, Renan e Renanzinho foi demais. Não teria outras figuras para subirem num palanque com Lula? Descordo do meu amigo Dr. Wagner Geminiano, isso não é construir pontes, isso é se sentir deus, e acreditar na irracionalidade dos eleitores e militância aguerrida representada pelos movimentos sociais. Lula construiu uma pinguela frágil, aliança com nosmes do PSB Pernambucano e PMDB Alagoano é um risco, é brincar de todo poderoso, e se colocar ao risco de provar do mesmo veneno duas vezes. O PSB não pertence mais à esquerda, já faz tempo que sua política se baseia no fisiologismo tradicional brasileiro. Namorar e casar com o PSB Pernambucano, é correr o risco de ser traído mais uma vez. Lula não pode ser um mito, isso não é bom para o entendimento de política de forma mais complexa. Ele como corporificação de um mito, se abstém de críticas, melhorias e correções, afinal, ele já é um mito. Um Lula mito não acrescerá muita coisa em debates políticos. Votaremos nele apenas por ser um mito ou votaremos por ter ele a melhor proposta para o Brasil? A racionalidade tem que voltar as discussões políticas brasileira, não podemos pensar em política de maneira passional e inflar o ego de políticos, no caso de Lula. Lula foi o melhor presidente, tanto para ricos como para os pobres, deu ressonância ao Brasil no exterior, nos deu independência com relação a soberania nacional, mas isso não lhe faz dele um deus.  Por Bruno Oliveira - Mestre em História pela UFPE e colunista semanal do Blog Ponto de Vista Leia também: http://blogpontodevista.com/coluna-ponto-a-ponto-2708-lula-por-2018/ [...]
Coluna Ponto a Ponto (27/08) – Lula, por 2018

Coluna Ponto a Ponto (27/08) – Lula, por 2018

PONTO I - A caravana de Lula pelo Nordeste tem apontado para alguns significados. O primeiro e mais fundamental deles é o de que política é uma arte que se faz dialogando. E diante das atuais regras e circunstâncias históricas, (re)construindo e estabelecendo pontes com aqueles que ainda é possível fazê-lo. PONTO II - Outro significado que emerge das visitas e encontros promovidos por Lula é a necessidade de distensionar a sociedade brasileira. Em meio a polarização e radicalização Lula é o primeiro grande nome a sinalizar, de forma prática, para a necessidade de retomada do diálogo político e da construção de consensos mínimos. O que Lula diz é simples e óbvio: a radicalização à direita ou a esquerda não é boa para ninguém. Em especial para o país. É preciso reconstruir o Brasil, e isso só será possível construindo pontes e não erguendo muros. PONTO III - Lula não faz nada de novo. Lula não tem dito nada de extraordinário. Ele faz e diz o óbvio. Mas neste momento histórico fazer e dizer o óbvio não é só o que resta possível, mas é o extremamente necessário para dar um mínimo de esperança a uma sociedade despedaçada e fragilizada, como a do Brasil de hoje. PONTO IV - Outra mensagem que a caravana de Lula busca passar é a de que ainda há futuro. Com ou sem Lula na disputa eleitoral, 2018 tem que ser possível. Portanto, qualquer saída para a crise brasileira passa pelo voto popular. As aventuras golpistas travestidas por eufemismos como "parlamentarismo" e "semipresidencialimo" não podem prosperar. Assim como não pode prosperar as figuras aventureiras fantasiadas de apoliticismo e pautadas pelo discurso do ódio, da intolerância e da radicalização ainda maior, seja ele no estilo quarteleiro de Bolsonaro ou no almofadinha de Doria. PONTO V - Hoje há um consenso no Brasil: a rejeição quase que absoluta ao desgoverno não eleito de Michel Temer. O país afunda sob o seu não comando e o que resta é vendido e entregue a preço de banana. O Brasil foi posto a venda com tudo dentro, inclusive com a mão de obra que já era barata e que agora passará a semiescrava, dada as reformas do governo não eleito. PONTO VI - Aqueles que assaltaram o poder de Estado e sequestraram o Brasil apostam todas as fichas em expedientes pouco ou nada republicanos e na falta de memória da população para se perpetuarem nos seus cargos e com seus privilégios. Resta saber se já combinaram com a população. Por ora esta mostra-se resignada e apática. Mas há a sensação que algo queima como fogo de monturo. PONTO VII - Deputados federais e senadores, em especial àqueles que pleiteiam um retorno, reeleitos, a Brasília próximo ano estão caminhando sob o fio da navalha. Em especial os que estão agarrados ao governo não eleito e acreditando que as inúmeras emendas liberadas no balcão de negócios que se tornou as duas casas os salvará. Contam com a desmemoria e, sobretudo, com o poder de transferência de votos dos prefeitos em suas bases. É uma aposta arriscada. Não será fácil pedir votos para os cargos proporcionais. Haverão os prefeitos de partir para o desgaste e pedir votos aos seus eleitores, mesmo sabendo dos efeitos da crise que já bate a porta dos municípios e da população mais humilde? PONTO VIII - Apostar na falta de memória da população é ainda mais arriscado. Está gravado como uma cicatriz profunda na lembrança da população brasileira os dois momentos mais vergonhosos da história recente da República: a votação do impeachment e, mais recente ainda, a votação pelo prosseguimento ou não da denúncia contra Temer. A população haverá de cobrar esta fatura, e me parece que a conta será alta. PONTO IX - Provocou arrepios nos ingênuos, de lado a lado, a visita de Lula aos herdeiros políticos de Eduardo. Não se assustem se PT e PSB virem a singrar os mares da camapanha eleitoral de 2018 juntos, em Pernambuco. Esta é uma ponte que, na visão de Lula, precisa ser reconstruída caso qualquer candidatura de  centro esquerda queira ser viável e vencedora nas eleições presidenciais de 2018. Se houver 2018!!! PONTO X - Para o PSB de Pernambuco colar a imagem de Paulo Câmara a Lula não seria má ideia. Principalmente diante do desgaste e da falta de carisma que goza o governo do estado e o governador, respectivamente. Todos sabem que Lula é, desde algum tempo, o maior cabo eleitoral de Pernambuco. Haveria apenas uma equação a resolver em meio a tudo isso, e ela tem nome e sobrenome: Marília Arraes. Wagner Geminiano - Doutorando em História pelo PPGH-UFPE. [...]
Em café da manhã, Armando e Lula avaliam conjuntura nacional

Em café da manhã, Armando e Lula avaliam conjuntura nacional

O senador Armando Monteiro (PTB-PE) teve um encontro com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na manhã desta sexta-feira (25). As lideranças tomaram café da manhã no hotel em que o petista está hospedado, no Recife. Na ocasião, Armando e Lula fizeram uma análise da conjuntura nacional e do processo político regional. “Todas as vezes que o ex-presidente Lula vem a Pernambuco nunca deixei de recebê-lo, de visitá-lo. Nossas relações são políticas, mas também pessoais. E esse encontro se insere nesse contexto”, afirmou Armando Monteiro. Armando Monteiro destacou que a relação com o ex-presidente vem de muitos anos, através de sua família. O petebista frisou a amizade entre Lula e o ex-ministro Armando Monteiro Filho, pai do senador. “Temos uma relação de amizade, de civilidade e de companheirismo que sempre existiu e não mudaria agora. Continuamos a manter a melhor relação com o ex-presidente”, disse Armando Monteiro. [...]
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