Cida Pedrosa recebe Prêmio APCA de Literatura nesta segunda (17)

A premiação será na categoria melhor livro de poesia de 2022, com o “Araras Vermelhas”, sua obra mais recente, que conta a história da Guerrilha do Araguaia.

Vereadora Cida Pedrosa

Cida Pedrosa será a primeira escritora pernambucana a receber o Prêmio APCA – Associação Paulista de Críticos de Arte – na categoria Literatura, pelo livro “Araras Vermelhas” (Companhia das Letras, 2022), seu mais recente trabalho que foi indicado e escolhido como Melhor Livro de Poesia de 2022. A entrega da premiação será na próxima segunda (17), às 20h, no Teatro Sérgio Cardoso, em São Paulo.

“É uma honra imensa ter conquistado essa premiação com o Araras Vermelhas. Me senti muito grata por estar entre tanta gente importante, com trajetórias belíssimas na Literatura Brasileira”, comentou Cida Pedrosa. O “Araras Vermelhas” é um longo poema que conta a história da Guerrilha do Araguaia, movimento de resistência à Ditadura Militar organizado pelo Partido Comunista do Brasil (PCdoB), nas décadas de 1960 e 70. O prêmio APCA chega como mais um reconhecimento a trajetória desta poeta que tem mais de 40 anos de carreira, 11 livros publicados e prepara novos lançamentos.

Criada em 1956, a premiação é considerada uma das mais relevantes do Brasil. O troféu é uma obra de arte, uma estatueta em bronze criada pelo artista plástico Francisco Brennand. A categoria Literatura já premiou nomes consagrados como Ferreira Gullar, Adélia Prado, Carlos Drummond de Andrade e Raimundo Carerro. O APCA concede honrarias para as categorias: arquitetura, artes visuais, cinema, dança, literatura, música popular, rádio, teatro, teatro infanto-juvenil e televisão.

Cida Pedrosa tem sido prestigiada por sua literatura e coleciona diversas indicações e premiações. É a vencedora do Prêmio Jabuti 2020, com o livro “Solo para Vialejo” (CEPE Editora, 2019), nas categorias Livro do Ano e Melhor Livro de Poesia. Em 2022, o “Araras Vermelhas” figurou na lista de Melhores do Ano da Folha de São Paulo. Em 2017 o seu livro “Claranã” (Confraria do Vento) figurou entre os 50 Melhores do Prêmio Oceanos, fato que em 2010 havia acontecido com o livro “As Filhas de Lilith” (Calibán).

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