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Ponto de Vista de Brasília – Com investimento de R$ 1,7 trilhão, Lula lança o novo PAC – Blog Ponto de Vista

Ponto de Vista de Brasília – Com investimento de R$ 1,7 trilhão, Lula lança o novo PAC

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Presidente Lula

Presidente Lula – Foto: Ricardo Stuckert/PR

Por Dennys Sousa, Cientista Político

O governo federal lançou, nesta sexta-feira (11), o Novo Programa de Aceleração do Crescimento. O Novo PAC com investimento de R$ 1,7 trilhão, deve gerar até 4,5 milhões de empregos diretos e indiretos, a prioridade será fazer investimentos por meio de parcerias público-privadas. O lançamento do novo PAC, aconteceu no teatro municipal do Rio de Janeiro e contou com a presença de 21 governadores e 36 ministros. Lula (PT), definiu que o seu governo estava iniciando agora. “Hoje começa o meu governo. O PAC é o começo do nosso terceiro mandato, porque é a partir do PAC que ministro vai parar de ter ideia, vai ter que cumprir o que foi aprovado aqui e trabalhar muito para que a gente possa executar esse PAC”, afirmou.

Desde que o presidente Lula retornou ao poder, a política econômica tem sido pauta constante, e agora ganha novo fôlego com o lançamento do seu aguardado Programa de Aceleração Econômica (PAC). Este novo plano, revigorado por um olhar experiente e por uma visão de longo prazo, é uma tentativa ambiciosa de impulsionar o desenvolvimento do país em um momento crucial. A proposta permeada por uma abordagem mais inclusiva e sustentável, abrange áreas-chave que vão desde infraestrutura até políticas sociais e tem como alvo não somente a recuperação econômica, mas também a redução das desigualdades.

Um dos pontos mais promissores do novo PAC é o comprometimento com investimentos robustos em infraestrutura. Estradas, portos, aeroportos e telecomunicações são prioridades claramente delineadas. A modernização dessas áreas não é apenas vital para estimular a atividade econômica, mas também para criar empregos e melhorar a qualidade de vida da população. Outra dimensão crucial é o foco no desenvolvimento sustentável. O governo se propõe a aliar crescimento econômico com a preservação do meio ambiente, algo que sinaliza uma abordagem responsável em direção ao futuro. Investir em energias renováveis, promover a agricultura sustentável e adotar práticas amigáveis ao meio ambiente são passos importantes em direção a um país mais equilibrado ecologicamente.

Contudo, um plano tão abrangente quanto o PAC não está isento de desafios. A obtenção de recursos para financiar essas iniciativas em um cenário de incertezas globais requer habilidade e negociação. Além disso, a eficácia na execução dos projetos é fundamental para garantir que as metas propostas se transformem em resultados concretos. Dividido em quatro fontes de arrecadação os quase 2 trilhões ficaram distribuídos assim: R$ 612 bi do setor privado, R$ 362 bi oriundos de financiamentos, R$ 343 bi, das empresas estatais e R$ 371 bi do orçamento da união. Esse último gerou uma controvérsia já que parlamentares afirmaram que o novo PAC não esta previsto no orçamento do próximo ano.

Afim de cumprir a meta e mostrar o sucesso do novo programa, o governo prevê que até 2026 os 1,7 trilhões sejam investidos em todos os estados brasileiros. Dividido em nove eixos o PAC pretende abranger as áreas:
• Inclusão digital e conectividade: investir em infraestrutura de telecomunicações, como fibra óptica, para ampliar o acesso à internet em banda larga.
• Saúde: investir em hospitais, postos de saúde, equipamentos e medicamentos.
• Educação: investir em escolas, creches, universidades e programas de alfabetização e educação profissional.
• Infraestrutura social e inclusiva: investir em moradia, saneamento básico, transporte público e segurança pública.
• Cidades sustentáveis e resilientes: investir em projetos de urbanização sustentável, como a construção de ciclovias e parques, e em medidas de proteção contra desastres naturais.
• Água para todos: investir em obras de saneamento básico, como a construção de redes de água e esgoto, para garantir o acesso à água potável e ao saneamento básico para todos.
• Transporte eficiente e sustentável: investir em transporte público, como ônibus, trens e metrôs, e em projetos de mobilidade urbana, como a construção de ciclovias e corredores de ônibus, para reduzir o congestionamento e melhorar a qualidade do ar.
• Transição e segurança energética: investir em fontes de energia renováveis, como a energia solar e eólica, e em tecnologias de eficiência energética, para reduzir a dependência do Brasil de combustíveis fósseis.
• Defesa: investir em modernização das Forças Armadas, para garantir a defesa do território nacional e a proteção da população brasileira.
Em última análise, o novo PAC é uma aposta ousada em meio a um panorama complexo. Representa um compromisso com a transformação econômica e social do país e sua implementação bem-sucedida dependerá de uma colaboração eficaz entre governo, setor privado e sociedade. À medida que as peças desse quebra-cabeça se encaixam, o Brasil observa atentamente, na esperança de que esse esforço traga um futuro mais próspero e igualitário.

E agora? – Com o novo PAC, o presidente Lula conseguirá atrair o apoio dos governadores oposicionistas?

Por Dennys Sousa, Cientista Político

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