Category: Senado Federal

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Armando diz que extinção de delegacia pode levar oposição a federalizar casos de corrupção em Pernambuco

Armando diz que extinção de delegacia pode levar oposição a federalizar casos de corrupção em Pernambuco

Senador Armando Monteiro estranha pressa do governo e defende permanência da delegada Patrícia Domingues à frente dos inquéritos [...]
Humberto destina R$ 15,4 milhões em emendas para Pernambuco em 2019

Humberto destina R$ 15,4 milhões em emendas para Pernambuco em 2019

Reeleito em primeiro lugar com mais de 1,7 milhão de votos em Pernambuco, o líder da Oposição ao governo Temer no Senado, Humberto Costa (PT-PE), passou a semana reunido com diversos prefeitos e vereadores de municípios do estado para fechar a programação de emendas parlamentares no orçamento de 2019. No total, o senador vai destinar R$ 15,4 milhões em emendas individuais às cidades pernambucanas no ano que vem. A maior parte do montante será desembolsada em saúde, são R$ 7,7 milhões para estruturação de unidades de atenção especializada e para custeio dos serviços de atenção básica e de assistência hospitalar e ambulatorial; e R$ 5,2 milhões para projetos de desenvolvimento sustentável e de infraestrutura hídrica executados pelo Ministério da Integração Nacional, com a finalidade de combater a longa seca que prejudica severamente as cidades pernambucanas. Outros R$ 2 milhões serão aplicados em ações adicionais de abastecimento de água, esgotamento sanitário, manejo de resíduos sólidos urbanos, pavimentação, calçamento de vias urbanas, transporte público e regularização fundiária e R$ 280 mil irão para estruturação da rede de serviços do Sistema Único de Assistência Social (Suas). Além disso, o senador sugeriu R$ 250 mil para a implementação e modernização de infraestrutura para esporte educacional. Na avaliação de Humberto, essa verba é fundamental para auxiliar os investimentos e os gastos promovidos pelos governos federal e estadual. “O mecanismo de emendas parlamentares permite uma grande aproximação entre o dinheiro público disponível para benfeitorias e a real demanda das cidades brasileiras. Fizemos o maior esforço para concentrar a verba em áreas que realmente precisam de apoio, para melhorar a vida das pessoas e evitar desperdiçar os nossos recursos financeiros com pulverização”, explicou Humberto. Senador desde 2011, Humberto já propôs centenas de emendas individuais e de bancada para Pernambuco que somam R$ 240 milhões. O Hospital Mestre Vitalino, em Caruaru; o Central, em Serra Talhada; e o da Mulher do Recife estão entre as unidades de saúde contempladas com verbas. Estradas – como a BR-104, no distrito de Pão de Açúcar, em Taquaritinga do Norte –, e instituições de ensino e outros projetos de relevância para o desenvolvimento do estado, como as adutoras do Pajeú e do Agreste, também foram beneficiados com emendas de Humberto. [...]
Prefeitos do Agreste e do Sertão vão a Senado e têm apoio garantido por Fernando Bezerra

Prefeitos do Agreste e do Sertão vão a Senado e têm apoio garantido por Fernando Bezerra

Brasília, 31/10/18 – Cinco prefeitos do Agreste e do Sertão pernambucanos foram recebidos nesta manhã (31), em Brasília, pelo senador Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE). Durante as audiências, no gabinete do Senado, Erivaldo Oliveira (PSD), Tiago Nunes (MDB), Joãozinho Tenório (PSDB), Edson Vieira (PSDB) e Hilário da Silva (PSD) receberam o apoio do senador em ações que vão beneficiar os municípios de Serrita, Agrestina, São Joaquim do Monte, Santa Cruz do Capibaribe e Brejo da Madre de Deus, respectivamente. Além da intermediação de Fernando Bezerra junto a diferentes órgãos do governo federal para dar mais celeridade a ações e programas executados nestas cidades, os prefeitos solicitaram a atuação do senador na liberação de recursos previstos em emendas parlamentares. As principais demandas dos gestores foram nas áreas de saúde, educação e infraestrutura urbana e hídrica. “Estaremos sempre à disposição para ajudarmos os prefeitos a garantirem mais qualidade de vida, emprego e dignidade aos pernambucanos”, destaca Fernando Bezerra Coelho.   [...]
Armando avalia como erro fusão de ministérios: “O Brasil não precisa de um czar na economia”

Armando avalia como erro fusão de ministérios: “O Brasil não precisa de um czar na economia”

O senador Armando Monteiro (PTB) avaliou como um erro do governo eleito a ideia de criar o superministério da Economia, fundindo Fazenda, Planejamento e Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic). Líder empresarial respeitado em todo o país e ex-ministro da Indústria, Armando criticou as declarações sobre o setor produtivo feitas pelo futuro ministro da Economia, Paulo Guedes. Na avaliação do senador pernambucano, a fusão dos ministérios da Agricultura e Meio Ambiente é uma medida “extravagante”, além de afirmar que as mudanças não trarão economia aos cofres públicos. Veja abaixo os principais trechos da entrevista concedida por Armando ao programa de Geraldo Freire, na Rádio Jornal, do Recife, na manhã desta quarta-feira (31): Sobre declarações de Paulo Guedes “Eu responderia dizendo: vamos salvar a indústria apesar dos economistas. Eu vejo muito mal uma posição de alguém que ainda não assumiu a pasta, de alguém que não detém uma maior experiência na gestão pública, que não faz uma interlocução com os setores da chamada economia real e já sai, antes mesmo de assumir, revelando preconceitos, criando uma indisposição com os setores. É um mau sinal. Ele precisa compreender adequadamente a natureza das demandas”. Superministério da Economia “Essa ideia de superministério foi adotada ao tempo do Governo Collor e não deu certo. O Brasil não precisa de um czar na economia. Evidentemente que a política econômica precisa de uma coordenação fina entre a política monetária, a política cambial, a política fiscal, mas no mundo inteiro os setores produtivos se representam através de um canal próprio no governo, o que não significa dizer que não passe por uma mediação do ministro da Fazenda. Os países desenvolvidos possuem um Ministério da Indústria, porque você tem que ter essa interface com o setor produtivo”. Extinção do Ministério da Indústria e Comércio Exterior “Você deixar de ter um canal de interlocução com o setor produtivo, secundarizar isso, é preocupante. O que é que será agora a área de indústria e comércio exterior? Vai ser uma secretaria vinculada a esse superministério da Economia. Você vai conferir poderes demais a esse ministro e vai tornar essa interlocução com os setores produtivos uma coisa secundária. Na experiência internacional, isso não existe. Então, eu lamento que essa questão possa ser resolvida de supetão. Essa figura do superministro não funciona, a meu ver, e lamento mais ainda que o ministro já chegue revelando tantos preconceitos. Eu lamento que isso possa ter sido decidido dentro de um grupo tão pequeno, sem ouvir os setores produtivos”.   Importância do Ministério “O ministério tem uma estrutura, tem uma área que trata de política industrial e de todo o atendimento das demandas do setor industrial, tem uma área de comércio exterior, tem uma Secretaria de Comércio e Serviço que trata da situação da atividade comercial no país. Você recebe (demandas) de toda parte... da política comercial em relação ao mundo, a negociação dos acordos comerciais, toda a política de defesa comercial, antidumping, para proteger setores da indústria de práticas desleais de comércio. Portanto, o Mdic tem uma estrutura que foi formada ao longo do tempo. É uma estrutura que atua fortemente na definição das políticas industriais, na gestão de todos os problemas na interlocução da indústria com o governo, na promoção dos acordos comerciais, na definição de políticas de defesa comercial e toda a interlocução também com o setor comercial brasileiro. É uma entidade que cumpre um papel muito importante, não estou dizendo isso porque fui ministro, é porque essa estrutura foi ao longo dos anos se fortalecendo”. Fusão de Agricultura e Meio Ambiente “Parece-me uma coisa totalmente equivocada. Você veja, por exemplo, meio ambiente não se refere apenas à Agricultura. Qualquer obra de infraestrutura passa por uma avalição de meio ambiente. Se você discute, por exemplo, saneamento, isso tem uma interface na área de meio ambiente. Portanto, você colocar essa área dentro do Ministério da Agricultura é algo que me parece extravagante, não tem realmente sentido”. Fusões sem redução de gastos “Essas reduções de ministérios, elas se apoiam em uma premissa que se revela ao final falsa, que é de que isso vai produzir uma grande economia na máquina pública. Na realidade, vão mudar as caixas. Essas estruturas dos ministérios que vão ser incorporados se transformam em secretarias, a estrutura permanece, e ao final essa economia não se confirma. Então, o que se faz é uma ação simplificadora que não resulta em ganhos de eficiência e desempenho da máquina pública”. [...]
Ensino fundamental e médio: Comissão do Senado aprova relatório de Fernando Bezerra favorável a acordo do Brasil com oito países

Ensino fundamental e médio: Comissão do Senado aprova relatório de Fernando Bezerra favorável a acordo do Brasil com oito países

Brasília, 30/10/18 – A Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE) do Senado aprovou, nesta terça-feira (30), relatório de senador Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE) favorável ao Protocolo de Reconhecimento de Certificados de Nível Fundamental e Médio entre os países que integram o Mercosul e outros associados ao bloco. O protocolo – previsto no Projeto de Decreto Legislativo (PDS) 103/2018 – garante mobilidade estudantil e estabelece as equivalências para os anos letivos de ensino fundamental e médio entre Brasil, Argentina, Paraguai, Uruguai, Bolívia, Chile, Colômbia, Equador e Venezuela. “Este acordo internacional materializa o interesse brasileiro em reforçar a cooperação educacional no âmbito do Mercosul e Estados Associados”, destaca Fernando Bezerra. “Ele assegura a mobilidade estudantil e a rápida inserção dos estudantes nas instituições educativas dos nove países, contribuindo para o desenvolvimento educativo, cultural e científico-tecnológico do bloco”, acrescenta o senador. O reconhecimento dos certificados, títulos e estudos de níveis primário-fundamental-básico e médio-secundário será feito por meio de diplomas e outros comprovantes expedidos pelas instituições de ensino públicas ou privadas oficialmente reconhecidas. Com 14 artigos, o protocolo também cria a Comissão Técnica Regional (CTR) no âmbito da Reunião de Ministros de Educação do Mercosul. A CTR terá o objetivo de estabelecer as equivalências correspondentes dos níveis de educação entre os países, harmonizar os mecanismos administrativos, criar as condições que favoreçam a adaptação dos estudantes do país receptor e garantir o cumprimento do protocolo. O acordo prevê, ainda, que os estudos dos alunos em trânsito deverão ser reconhecidos mesmo se estiverem incompletos, permitindo concluí-los no país que receber o estudante. “Este é um típico acordo que tem realmente uma grande relevância, não deve ser subestimado. Afinal, aprofunda as garantias de mobilidade estudantil entre as nove nações”, ressaltou o senador Jorge Viana (PT-AC), que defendeu o relatório de Fernando Bezerra Coelho durante a reunião de hoje da Comissão de Relações Exteriores. “Algo imprescindível ao nosso processo de integração sul-americana, cujo objetivo último é facilitar o livre trânsito de capital e mão de obra”, completou Viana. O protocolo seguiu para a análise do Plenário do Senado. [...]
Bolsonaro tem medo de discutir um país que não conhece, afirma Humberto

Bolsonaro tem medo de discutir um país que não conhece, afirma Humberto

O Senador reeleito por Pernambuco e líder da Oposição ao governo Temer no Senado, Humberto Costa (PT), cobrou do deputado Jair Bolsonaro (PSL) que compareça aos debates e não fuja da discussão dos problemas do país, “que ele não conhece”. “Bolsonaro não conhece o Brasil. Elegê-lo é um risco enorme para a democracia brasileira. Ele demonstra o desconhecimento da nação com o discurso de ódio, de racismo, de homofobia e desrespeitando as minorias. Por isso ele tem medo de debater com o nosso candidato”, pontuou Humberto, ao criticar a ausência do candidato de direita nas discussões com Fernando Haddad (PT). O Senador reeleito com mais de 1,7 milhões de votos, falou da importância de o povo se manter mobilizado, nas ruas, para garantir a vitória de Haddad, e da importância histórica de se derrotar as forças do atraso e da opressão. “No começo da nossa história não tínhamos multidões como temos agora. Nós íamos às ruas para dialogar e fazer a população refletir. Este é um momento de escolha pra nação. Só temos dois caminhos a seguir e um desses caminhos nos leva para a ditadura militar. O Brasil não pode voltar 50 anos no tempo como deseja esse monstro chamado Bolsonaro”, destacou o senador. [...]
Partido de Temer repassa fortuna para campanha de Jarbas Vasconcelos

Partido de Temer repassa fortuna para campanha de Jarbas Vasconcelos

O candidato a senador Jarbas Vasconcelos (MDB) não tem do que reclamar do partido no que diz respeito a repasses de fundo eleitoral para a sua campanha. Em uma consulta rápida ao site http://divulgacandcontas.tse.jus.br/divulga/ o Blog Ponto de Vista identificou que o Diretório Nacional do MDB já repassou mais de R$ 2,143 milhões para a campanha de Jarbas ao Senado. O montante destinado pelo partido de Temer a Jarbas mostra que o candidato a senador estaria sendo mais beneficiado do que outros candidatos, a exemplo de Renan Calheiros e Romero Jucár, que receberam respectivamente R$ 2,015 milhões e R$ 2 milhões para as suas campanhas até agora. Escrito por Wellington Ribeiro [...]
Aprovado parecer de Armando que beneficia prefeituras de Pernambuco com ISS no Uber

Aprovado parecer de Armando que beneficia prefeituras de Pernambuco com ISS no Uber

O plenário do Senado aprovou, na noite noite desta terça-feira (5), a cobrança do ISS (Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza) no transporte por aplicativos, como o Uber, 99 e Cabify, no local do embarque do passageiro e não mais no município onde está sediada a empresa detentora da tecnologia. A mudança, estabelecida em parecer do senador Armando Monteiro (PTB-PE), beneficiará de imediato diversas prefeituras pernambucanas ao descentralizar a arrecadação do imposto, concentrada atualmente na Prefeitura de São Paulo. “Haverá desconcentração da arrecadação do ISS e, portanto, maior justiça no recolhimento do imposto”, justifica Armando. No caso de Pernambuco, o Uber opera por ora em 30 municípios, incluindo toda a Região Metropolitana do Recife (RMR), Zona da Mata, o Agreste e o Sertão (Petrolina e Lagoa Grande), enquanto a 99 atua nos 15 municípios da RMR. O projeto de lei segue para votação da Câmara dos Deputados. EQUITATIVAMENTE - Armando Monteiro assinalou que, na prática, todas estas prefeituras de Pernambuco aumentarão a arrecadação do ISS a partir da cobrança do imposto no transporte de passageiros por plataforma digital. O senador explicou que, pela legislação em vigor, quando o município não regulamenta a taxação, nos casos do Uber e 99, por exemplo, a receita do ISS vai toda para a cidade de São Paulo, onde estão localizadas as sedes das duas empresas. Segundo o senador Ricardo Ferraço (PSDB-ES), que elogiou o parecer de Armando Monteiro, dos R$ 400 milhões de ISS recolhidos no ano passado pelas empresas de aplicativos de transporte de passageiros em 700 municípios, mais de 90% foram destinados aos cofres da Prefeitura de São Paulo. “O foco do projeto é distribuir mais equitativamente entre os municípios o produto da arrecadação do ISS incidente nos aplicativos do transporte individual. Trata-se de fazer justiça na distribuição fiscal, pois estes aplicativos geram cada vez mais receita tributária, que acaba ficando concentrada no município-sede das empresas”, pontuou Armando Monteiro. Seu parecer instituiu a Nota Fiscal de Serviços eletrônica, de padrão nacional, que unifica e simplifica os processos para sua emissão, eliminando modelos de 5.568 legislações municipais diferentes. Foto: Ana Luiza Souza/Divulgação [...]
Aprovado parecer de Armando facilitando aumento de recursos na merenda escolar

Aprovado parecer de Armando facilitando aumento de recursos na merenda escolar

Os pequenos municípios, principalmente, poderão ampliar os recursos em merenda escolar e na aquisição de uniformes dos alunos com a aprovação, nesta terça-feira (22), de parecer do senador Armando Monteiro (PTB-PE) a projeto de lei que inclui as despesas com os dois itens nos gastos obrigatórios em educação. Votado na Comissão de Assuntos Econômicos, o projeto segue ao exame da Comissão de Educação. “A grande maioria das prefeituras de Pernambuco será beneficiada”, assinalou Armando. Armando explica que, como é compulsória para estados e municípios, por dispositivo constitucional, a aplicação mínima em educação de 25% do orçamento, e os gastos com merenda e uniformes estão fora dessa obrigatoriedade, as prefeituras mais carentes de recursos têm dificuldades em atender satisfatoriamente as duas necessidades. "Por que o transporte escolar é considerado despesa com educação, mas a merenda escolar, não é?”, indaga o parecer do senador pernambucano ao projeto de lei de autoria do conterrâneo Fernando Bezerra Coelho (MDB). Armando justifica seu parecer argumentando haver total correlação entre nutrição e desempenho escolar. “O mínimo de bom-senso é suficiente para concluir que estudantes melhor alimentados conseguem aprender mais e melhor, um efeito particularmente forte nos municípios mais carentes”, enfatiza. A inclusão dos uniformes como gasto em educação, por sua vez, completa ele, libera as famílias mais pobres para adquirir outros bens e serviços que ajudarão no aprendizado dos filhos. Segundo o senador petebista, a computação dos dois itens como gasto obrigatório com educação trará maior eficiência e maior flexibilidade orçamentária às prefeituras e governadores. ‘É importante para prefeitos e governadores saberem exatamente o que é e o que não é despesa com educação, para que possam executar seus orçamentos respeitando a Constituição e demais normas legais”, ressalta o parecer de Armando Monteiro. Foto: Ana Luiza Sousa/Divulgação [...]
Parecer de Armando multiplica municípios beneficiados por receita do ISS no Uber

Parecer de Armando multiplica municípios beneficiados por receita do ISS no Uber

A cobrança do ISS (Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza) no transporte por aplicativos, como o Uber, 99 e Cabify, será feita no local do embarque do passageiro e não mais no município onde está sediada a empresa detentora da tecnologia. A mudança, estabelecida em parecer do senador Armando Monteiro (PTB-PE) a projeto de lei aprovado nesta terça-feira (15), na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), beneficiará de imediato 30 prefeituras pernambucanas ao descentralizar a arrecadação do imposto. “Haverá desconcentração da arrecadação do ISS e, portanto, maior justiça no recolhimento do imposto”, justifica o parecer de Armando. Informou ele que, no caso de Pernambuco, o Uber opera em 30 municípios, incluindo toda a Região Metropolitana do Recife (RMR), Zona da Mata, o Agreste e o Sertão (Petrolina e Lagoa Grande), enquanto a 99 atua nos 15 municípios da RMR. O projeto de lei seguirá direto para a pauta do plenário do Senado. O senador pernambucano assinalou que, na prática, todas estas prefeituras de Pernambuco aumentarão a arrecadação do ISS a partir da cobrança do imposto no transporte de passageiros por plataforma digital. Explicou que, pela legislação em vigor, quando o município não regulamenta a taxação, no caso do Uber, por exemplo, a receita do ISS vai toda para a cidade de São Paulo, onde está localizada a sede da empresa. O senador Ricardo Ferraço (PSDB-ES), que elogiou o parecer de Armando Monteiro, revelou que, no ano passado, dos R$ 400 milhões de ISS recolhidos pelas empresas de aplicativos de transporte de passageiros em 700 municípios, mais de 90% foram destinados aos cofres da prefeitura de São Paulo. “O foco do projeto é distribuir mais equitativamente entre os municípios o produto da arrecadação do ISS incidente nos aplicativos do transporte individual. Além disso, estaremos seguindo a tendência dos sistemas tributários mundo afora pela qual o imposto é devido no destino (onde se localiza o usuário final da operação) e não na origem (onde está sediado o fornecedor do bem ou serviço)", pontuou Armando. PADRONIZAÇÃO - Para evitar que a medida se torne inviável se estendida aos mais de cinco mil municípios do País, com cada um deles criando dispositivos próprios para cobrar o ISS no embarque, gerando uma verdadeira babel de documentos impossíveis de serem preenchidos pelas empresas de aplicativos, o senador petebista alterou o projeto de lei para padronizar nacionalmente o recolhimento do ISS, por meio de uma plataforma eletrônica. Para definir o layout desse documento, será instituído um Comitê Gestor formado por dez representantes das cinco regiões do País, indicados pela Frente Nacional de Prefeitos e pela Confederação Nacional dos Municípios. [...]
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