CREF12/PE cobra mais orçamento para o esporte pernambucano durante audiência pública na Alepe

Saiba mais informações clicando no link

presidente do CREF12/PE, Lúcio Beltrão
O presidente do CREF12/PE, Lúcio Beltrão (CREF 003574-G/PE), a 1ª vice-presidente Nillúzia Arruda (CREF 004223-G/PE), conselheiro e professor da Universidade Federal de Pernambuco Dr. Henrique Gerson Kohl “Tchê” (CREF 002132-G/PE) e o conselheiro Edygar Santos (CREF 006040-G/PE) participaram de uma audiência pública para discutir “Políticas Públicas para os Esportes”, na Assembleia Legislativa de Pernambuco (ALEPE), nesta quinta-feira (11).

Idealizado pelo CREF12/PE e promovido pela Comissão de Esporte e Lazer, a audiência teve como foco garantir o acesso de quem faz o esporte em Pernambuco ao dinheiro destinado ao setor, além de discussão de projetos de lei benéficos à categoria.

A mesa foi formada pelo presidente do Conselho Lúcio Beltrão (CREF 003574-G/PE), pelo conselheiro e professor da Universidade Federal de Pernambuco Dr. Henrique Gerson Kohl “Tchê” (CREF 002132-G/PE), além do deputado João Paulo Costa, presidente da Comissão de Defesa do Consumidor e vice-presidente da Comissão de Esporte e Lazer e do Prof. Luciano Leonidio (CREF 003047-G/PE), secretário executivo de esportes de Pernambuco.

“Não tem como falar em esporte sem falar nas aulas de Educação Física Escolar. Nós precisamos garantir o acesso ao berço, que é o primeiro contato com o esporte. E nesse caso, a gente fala da escola, onde os alunos começam, a sociedade em geral começa a ter contato com o esporte, seja esporte de rendimento, seja esporte lúdico, seja o esporte como base de qualidade de vida. Nós precisamos que sejam criadas políticas públicas, não políticas de governo, porque nós precisamos da efetividade dos projetos, da efetividade da inserção do esporte na escola para garantir que as crianças tenham acesso ao esporte, que se tornem adolescentes ativos e consequentemente adultos ativos. O esporte é transformador, por meio dele se ganha a cidadania, crianças e adolescentes são tirados de situação de vulnerabilidade social através do esporte. Precisa pensar nos investimentos e na valorização do profissional que atua nesta intervenção”, ressaltou a 1ª vice-presidente Nillúzia Arruda (CREF 004223-G/PE) durante sua fala na audiência.

“A audiência oportunizou um ambiente democrático, ético, dialógico, de podermos coletivamente olharmos por trás de um cenário. Um olhar em perspectiva, que considera processos, nos avanços e nas dificuldades e podendo fazer encaminhamentos propositivos para avançarmos nas questões da Educação Física e dos esportes”, disse o conselheiro e professor da Universidade Federal de Pernambuco Dr. Henrique Gerson Kohl “Tchê” (CREF 002132-G/PE).

“Precisamos de políticas públicas específicas e transversais. É preciso entender a Educação Física como aliada nas diversas políticas públicas de esportes, saúde, educação, lazer, turismo, ressocialização, juventude, segurança pública, emprego, entre outras áreas. É imprescindível estimular pessoas e sociedades ativas, criar espaços ativos, fortalecer a Educação Física escolar; garantir, no mínimo, três aulas semanais de educação física, por turma, em toda a educação básica ministradas por Profissional de Educação Física regular junto ao CREF desde a educação infantil, passando pelos anos iniciais até o ensino médio.  Garantir a carga horária de treinamento; quadras cobertas em todas as escolas; boas condições de trabalho para os profissionais; desenvolvimento e massificação da prática esportiva, através de parcerias entre faculdades, clubes, federações, CREF, poder público e privado. Além disso, interiorizar as ações e investimentos, com bons equipamentos a exemplo do Parque Santos Dumont e Geraldão em todas as mesorregiões pernambucanas. Investimento e ampliação em programas como Bolsa Atleta, Bolsa Técnico, Time PE, passaporte esportivo, Jogos Escolares. É preciso promover intercâmbios e capacitações de técnicos, árbitros, gestores e Profissionais de Educação Física da rede pública e privada. Estimular atletas e ex-atletas a fazerem curso superior, através de bolsas em faculdade; ampliação constante do orçamento para o esporte” enfatizou Lúcio Beltrão (CREF 003574-G/PE), presidente do Conselho.

Ainda segundo Lúcio Beltrão, o estado de Pernambuco tem R$ 43 bilhões para o orçamento deste ano e apenas R$ 25 milhões destinados ao esporte, considerado um valor muito baixo.

“Por isso é preciso criar políticas públicas voltadas para o desenvolvimento e avanço do esporte, com investimento na construção de uma cultura esportiva, capacitação para as pessoas, infraestrutura, tecnologia, centros de treinamentos nas principais cidades, políticas públicas transversais e resolutivas. As verbas precisam ser bem empregadas, que seja oferecida à população educação olímpica, que os Profissionais de Educação Física e esporte sejam valorizados, que tenhamos debates constantes sobre políticas esportivas e, claro, que o esporte possa avançar continuamente com transparência e governança”.

Também estiveram presentes no auditório Sérgio Guerra da ALEPE: representantes do Governo do Estado, prefeituras, federações esportivas, clubes, associações, forças armadas, instituições de ensino superior, atletas, ex-atletas, pais de atletas, técnicos, árbitros, associações de moradores, comunidades e da sociedade civil.

COMENTÁRIOS