Pré-candidata a reeleição como deputada estadual se destaca pelo ritmo de trabalho e por importantes conquistas na segurança pública pernambucana
A Delegada Gleide Ângelo inicia sua pré-campanha à reeleição como deputada estadual proporcional ao número de votos com que assumiu a cadeira no legislativo em fevereiro de 2019: histórica. Não há registros, na história política recente do estado, de tamanho comprometimento e eficiência de conquistas como as atingidas pela parlamentar. São três anos e meio de trabalho, com 120 dos 185 municípios pernambucanos visitados, além de o arquipélago de Fernando de Noronha. E, em todos eles, foram realizadas ações de conscientização e de valorização dos direitos das mulheres – sua principal pauta.
São quase 250 de projetos de lei apresentados, com quase 40% deles já sancionados e em execução pelo executivo estadual, em áreas diversas como saúde, educação, inclusão social, acessibilidade e na defesa dos direitos dos pernambucanos em maior vulnerabilidade social, como crianças, adolescentes, idosos e mulheres. Neste ponto, merece destaque a alteração na Constituição do Estado de Pernambuco para incluir o dever de fomento e de proteção à mulher vítima de violência doméstica e familiar. Na prática, a medida representa o compromisso com o fortalecimento no desenvolvimento de políticas públicas específicas para o combate à desigualdade de gênero.
Mantendo-se fiel ao propósito, a Delegada destinou sete milhões de reais e emendas parlamentares estaduais e federais – em parceria com o deputado Felipe Carreras – para consubstanciar o trabalho do poder público e da sociedade civil organizada no fortalecimento da rede de proteção às pernambucanas. O trabalho já atinge centenas de mulheres de todas as regiões do estado, seja pela criação e organização de cursos para a educação política e geração de renda por parte de associações e organizações não governamentais, como a AMUNAM e ASMUDICOM, na mata norte, por exemplo, seja pela doação de veículos para dezenas de Secretarias e Coordenadorias da Mulher de prefeituras do litoral ao sertão pernambucano.
“Diante da quantidade de notícias e denúncias que recebemos diariamente é notório a necessidade de assumirmos nosso papel na equidade de gênero. Não estamos em busca de privilégios, mas do resgate da cidadania e da dignidade pelo direito à vida. Nosso maior desafio é trabalhar pela desconstrução de uma cultura que objetifica mulheres como subservientes aos desejos e vontades de agressores com quem, muitas vezes, dividem suas vidas. É por isso que a violência doméstica e familiar é tão difícil de se enfrentar: ela acontece a portas fechadas, dentro de casa”, desabafa a Delegada que, buscando estimular a denúncia por parte das vítimas, também conquistou a criação de quatros novas Delegacias de Proteção às Mulheres. As unidades de Arcoverde e Salgueiro, no sertão, e Olinda, na região metropolitana, já estão em pleno funcionamento – e o prédio em Palmares, na mata sul, deve ser inaugurado ainda este mês.
SEGURANÇA — Policial civil há quase 20 anos, a Delegada Gleide Ângelo também conhece de perto as urgências e necessidades de investimento na segurança pública pernambucana. Assim, ela trabalhou continuamente para o incremento em capital humano nas corporações e conseguiu a convocação de 2.000 novos servidores das forças de segurança do estado, entre delegados, agentes de polícia, peritos e auxiliares de perícia e soldados e oficiais da Polícia e do Corpo de Bombeiros Militares. “A gente sabe que há um déficit nas corporações. Todos os anos, centenas de servidores se aposentam e é preciso sanar esse déficit que acarreta em sobrecarga e acúmulo de trabalho.
A segurança pública diz respeito a vida das pessoas, por isso, não podemos banalizar este serviço”, explica. Além do investimento no capital humano, a deputada também conquistou a regulamentação do Fundo de Reequipamento da Polícia Civil de Pernambuco (FUNREPOL), permitindo com que os bens resultantes da alienação, direitos e valores relacionados, direta ou indiretamente, à prática dos crimes de lavagem de dinheiro sejam revertidos para a Polícia Civil e também conseguiu negociar a ampliação da idade máxima para o ingresso na PMPE, de 28 para 30 anos – Pernambuco em o único estado brasileiro com tamanha restrição etária.
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