Líder do PT no Senado, Humberto Costa (PE) disse que vai cobrar explicações do governo Jair Bolsonaro sobre o cancelamento do Benefício de Prestação Continuada (BPC) de dezenas de famílias pernambucanas com crianças com microcefalia. Segundo o senador, o corte é cruel e perverso e mostra o descaso do governo com a população. “É inaceitável que famílias que tenham um tipo tão dramático de situação sejam alvos de uma ação tão perversa desse governo, sem que haja qualquer justificativa para isso. São crianças que precisam de assistência 24 horas e mães que largaram as suas profissões para se dedicar à maternidade e aos cuidados constantes que necessitam os filhos com microcefalia. O governo deve explicações. Não podemos permitir que essa gestão nefasta condene famílias à miséria extrema. Muitas mães criam os filhos sozinhas e, sem o dinheiro, não têm quem recorrer. Muitas sequer conseguem pagar as despesas de alimentação”, afirmou. Segundo a União de Mãe de Anjos (UMA), entidade de apoio às crianças com microcefalia, até agora 22 famílias em pernambuco já tiveram o benefício cortado desde maio. Mas a expectativa é de que, nos próximos meses, o número aumente ainda mais. O benefício dado aos portadores das doenças foi assegurado ainda no governo de Dilma Rousseff. O valor é de um salário mínimo e é um direito de todas as crianças com a síndrome congênita provocada pelo zika vírus, cuja família tenha renda familiar mensal de até um quatro de salário mínimo por pessoa. Em 2015, o país viveu uma grande epidemia do zika vírus e Pernambuco foi um dos principais estados afetados. A doença deixou sequelas em mais de 400 crianças no Estado. “Vamos cobrar explicações por tamanho descaso. Não iremos sossegar até que o benefício dessas famílias esteja restabelecido”, disse Humberto.
Líder do PT no Senado, Humberto Costa (PE) disse que vai cobrar explicações do governo Jair Bolsonaro sobre o cancelamento do Benefício de Prestação Continuada (BPC) de dezenas de famílias pernambucanas com crianças com microcefalia. Segundo o senador, o corte é cruel e perverso e mostra o descaso do governo com a população.
“É inaceitável que famílias que tenham um tipo tão dramático de situação sejam alvos de uma ação tão perversa desse governo, sem que haja qualquer justificativa para isso. São crianças que precisam de assistência 24 horas e mães que largaram as suas profissões para se dedicar à maternidade e aos cuidados constantes que necessitam os filhos com microcefalia. O governo deve explicações. Não podemos permitir que essa gestão nefasta condene famílias à miséria extrema. Muitas mães criam os filhos sozinhas e, sem o dinheiro, não têm quem recorrer. Muitas sequer conseguem pagar as despesas de alimentação”, afirmou.
Segundo a União de Mãe de Anjos (UMA), entidade de apoio às crianças com microcefalia, até agora 22 famílias em pernambuco já tiveram o benefício cortado desde maio. Mas a expectativa é de que, nos próximos meses, o número aumente ainda mais. O benefício dado aos portadores das doenças foi assegurado ainda no governo de Dilma Rousseff. O valor é de um salário mínimo e é um direito de todas as crianças com a síndrome congênita provocada pelo zika vírus, cuja família tenha renda familiar mensal de até um quatro de salário mínimo por pessoa.
Em 2015, o país viveu uma grande epidemia do zika vírus e Pernambuco foi um dos principais estados afetados. A doença deixou sequelas em mais de 400 crianças no Estado. “Vamos cobrar explicações por tamanho descaso. Não iremos sossegar até que o benefício dessas famílias esteja restabelecido”, disse Humberto.
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