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Emenda de Marília Arraes propõe alterações na MP do BPC da Microcefalia apresentada pelo Governo

Emenda de Marília Arraes propõe alterações na MP do BPC da Microcefalia apresentada pelo Governo

A deputada federal Marília Arraes (PT-PE) apresentou, nesta quarta-feira (11), uma emenda à Medida Provisória de número 894, apresentada pelo Governo Bolsonaro na semana passada, criando uma pensão destinada às famílias de crianças com Microcefalia que nasceram apenas entre 1º de janeiro de 2015 e 31 de dezembro de 2018. A decisão de sugerir alterações na MP partiu da parlamentar a partir da observação de incongruências existentes na matéria. A proposta do Executivo, na prática, substituiu o pagamento do Benefício de Prestação Continuada (BPC) às crianças com Microcefalia por uma pensão vitalícia limitada às crianças que nasceram exclusivamente no intervalo entre 1º de janeiro de 2015 a 31 de dezembro de 2018. A emenda apresentada pela petista tem como objetivos: garantir que todas as crianças que nasceram com a Síndrome Congênita do Zika Vírus sejam atendidas, independentemente do período em que tenham nascido ou venham a nascer; desvincular a pensão vitalícia do BPC e, por conseguinte, à situação financeira das famílias; apresenta a possibilidade de receber abono ou pensão por morte nos casos em que há dedicação exclusiva do responsável legal por um período determinado. Busca também retirar do texto a exigência de que as crianças já diagnosticadas com a doença sejam obrigadas a fazer um novo exame, já que possuem laudo médico emitido pelo SUS atestando sua condição. A proposta apresentada pela petista também visa impedir que as famílias sejam obrigadas a abrir mão de qualquer tipo de indenização que recebam ou venham a receber da Justiça para terem o auxílio pago pelo Estado, como prevê o texto original do Projeto de Lei do Executivo. “É responsabilidade do Estado brasileiro pagar um benefício para todas as famílias que sofrem com a síndrome. Não podemos deixar que limitem os pagamentos apenas para crianças que nasceram em um determinado período de tempo e muito menos que o Estado obrigue às famílias a abrir mão de ações indenizatórias de reparação moral ou material e que as crianças tenham que ser submetidas a novos exames para comprovar uma situação clínica já reconhecida pelo SUS. Nossa emenda tem como objetivo ampliar a proteção a estas crianças e suas famílias”, destacou a deputada. A emenda da petista também pretende modificar a nomenclatura atualmente empregada para designar a doença, passando para “Síndrome Congênita do Zika Vírus” ao invés do termo “microcefalia decorrente do Zika Vírus”, já que nem todas as crianças afetadas pelo vírus possuem microcefalia. É importante lembrar que deputada federal apresentou, no começo do mês de agosto, o Projeto de Lei (PL) de número 4361, que garantia o pagamento do BPC às famílias com crianças com Microcefalia. A matéria foi ainda alvo de um requerimento de urgência, com o objetivo de acelerar sua apreciação. [...]
Marília Arraes protocola requerimento de urgência sobre PL que beneficia crianças com Microcefalia

Marília Arraes protocola requerimento de urgência sobre PL que beneficia crianças com Microcefalia

Depois de protocolar na Câmara dos Deputados, no começo do mês de agosto, o Projeto de Lei número 4361, que tem o objetivo de garantir o pagamento do Benefício de Prestação Continuada (BPC) às famílias de crianças com Microcefalia, a deputada federal Marília Arraes (PT-PE) protocolou ontem um requerimento de urgência para apreciação do PL de sua autoria. O documento foi assinado por diversos parlamentares que viabilizaram a solicitação do caráter de urgência. O BPC é um auxílio concedido pelo Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS), mas tinha um prazo limite de três anos de concessão. O pedido de urgência é extremamente importante diante da gravidade de um tema tão sensível e que modificou a vida de centenas de famílias pernambucanas. O objetivo da deputada petista é acabar com o prazo de três anos estabelecido para o pagamento e torná-lo vitalício. “É preciso mostrar para a sociedade a importância desse auxílio. O Estado não promove nenhum tipo de política pública voltada para essas crianças e suas famílias”, ressaltou a vice-líder do PT na Câmara dos Deputados. De acordo com Germana Soares, que coordena a União de Mães de Anjos (UMA), ONG que apoia famílias de crianças com Microcefalia, cerca de 22 famílias tiveram o auxílio cortado, no meio do ano, sem nenhum tipo de aviso prévio. “Esse benefício garante a sobrevivência das famílias. Se não temos medicamentos gratuitos ou alimentação gratuita, temos que tirar tudo desse dinheiro. Cerca de 92% das mães dessas crianças tiveram que deixar de trabalhar para ajudá-las. Sem esse auxílio não dá para sobreviver”, desabafa Germana, mãe de Guilherme Soares, de 3 anos e 9 meses. Com a UMA, diversas mães começaram a reivindicar pautas que beneficiassem seus filhos, por isso é tão importante incentivar e divulgar políticas sociais que contemplem benefícios que possam ajudar pessoas que precisam. As famílias de crianças com Microcefalia também podem procurar a Anis- Instituto de Bioética, que pesquisa e dá suporte para as associações nos Estados sobre a questão da Zika, desde o inicio da epidemia. “A Anis tem pesquisas e projetos no tema e auxilia as mulheres e associações com informações confiáveis sobre a Zika e o acesso a direitos”, afirmou Ladyane Souza, secretária-executiva da Anis. Serviço: União de Mães de Anjos Contato: Germana Soares (81) 9 8748-9065 Anis- Instituto de Bioética Contato: [email protected] https://www.camara.leg.br/proposicoesWeb/fichadetramitacao?idProposicao=2215276 [...]
Projeto garante vaga em escola integral para crianças cujo os irmãos tenham microcefalia

Projeto garante vaga em escola integral para crianças cujo os irmãos tenham microcefalia

Foi aprovado por unanimidade, o Projeto de Lei do Deputado William Brigido (PRB/PE) que garante vaga na rede integral de ensino estadual, para alunos cujos irmãos têm microcefalia ou alguma doença rara. “Essa é uma vitória do povo pernambucano, assim que virar lei, o estado fará justiça a essa parcela da sociedade que tanto precisa de ajuda”, disse o deputado. No Brasil, existem de 6 a 8 mil doenças raras diferentes. Treze milhões de pessoas no mundo são diagnosticadas com algumas dessas patologias. São famílias que merecem todo o apoio da sociedade e um cuidado prioritário do poder público de qualquer lugar. A dedicação dos pais ou responsáveis é exclusiva. Sensível a essa difícil realidade e com os casos de microcefalia em nosso estado, o deputado criou o projeto, que foi aprovado em todas as comissões da Assembleia Legislativa e nesta terça (08) foi votado no plenário da Casa e aprovado por unanimidade em primeira votação. “A minha expectativa é que ainda esta semana, o projeto seja aprovado em segunda votação e depois sancionado pelo governador, Essas famílias merecem um olhar diferenciado e as vagas nas melhores escolas públicas de Pernambuco é bem vinda”, concluiu William Brigido. [...]
Humberto cobra explicações sobre fim do BPC para crianças com microcefalia

Humberto cobra explicações sobre fim do BPC para crianças com microcefalia

Líder do PT no Senado, Humberto Costa (PE) disse que vai cobrar explicações do governo Jair Bolsonaro sobre o cancelamento do Benefício de Prestação Continuada (BPC) de dezenas de famílias pernambucanas com crianças com microcefalia.  Segundo o senador, o corte é cruel e perverso e mostra o descaso do governo com a população. “É inaceitável que famílias que tenham um tipo tão dramático de situação sejam alvos de uma ação tão perversa desse governo, sem que haja qualquer justificativa para isso. São crianças que precisam de assistência 24 horas e mães que largaram as suas profissões para se dedicar à maternidade e aos cuidados constantes que necessitam os filhos com microcefalia. O governo deve explicações. Não podemos permitir que essa gestão nefasta condene famílias à miséria extrema. Muitas mães criam os filhos sozinhas e, sem o dinheiro, não têm quem recorrer. Muitas sequer conseguem pagar as despesas de alimentação”, afirmou. Segundo a União de Mãe de Anjos (UMA), entidade de apoio às crianças com microcefalia, até agora 22 famílias em pernambuco já tiveram o benefício cortado desde maio. Mas a expectativa é de que, nos próximos meses, o número aumente ainda mais. O benefício dado aos portadores das doenças foi assegurado ainda no governo de Dilma Rousseff. O valor é de um salário mínimo e é um direito de todas as crianças com a síndrome congênita provocada pelo zika vírus, cuja família tenha renda familiar mensal de até um quatro de salário mínimo por pessoa. Em 2015, o país viveu uma grande epidemia do zika vírus e Pernambuco foi um dos principais estados afetados. A doença deixou sequelas em mais de 400 crianças no Estado. “Vamos cobrar explicações por tamanho descaso. Não iremos sossegar até que o benefício dessas famílias esteja restabelecido”, disse Humberto.  [...]
Mais direitos para quem tem microcefalia

Mais direitos para quem tem microcefalia

Lei vai garantir atendimento preferencial a pessoas com a síndrome e seus acompanhantes em hospitais, bancos, casas lotéricas e outros estabelecimentos [...]
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