Marília Arraes protocola requerimento de urgência sobre PL que beneficia crianças com Microcefalia

Marília Arraes protocola requerimento de urgência sobre PL que beneficia crianças com Microcefalia

Depois de protocolar na Câmara dos Deputados, no começo do mês de agosto, o Projeto de Lei número 4361, que tem o objetivo de garantir o pagamento do Benefício de Prestação Continuada (BPC) às famílias de crianças com Microcefalia, a deputada federal Marília Arraes (PT-PE) protocolou ontem um requerimento de urgência para apreciação do PL de sua autoria. O documento foi assinado por diversos parlamentares que viabilizaram a solicitação do caráter de urgência. O BPC é um auxílio concedido pelo Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS), mas tinha um prazo limite de três anos de concessão. O pedido de urgência é extremamente importante diante da gravidade de um tema tão sensível e que modificou a vida de centenas de famílias pernambucanas. O objetivo da deputada petista é acabar com o prazo de três anos estabelecido para o pagamento e torná-lo vitalício. “É preciso mostrar para a sociedade a importância desse auxílio. O Estado não promove nenhum tipo de política pública voltada para essas crianças e suas famílias”, ressaltou a vice-líder do PT na Câmara dos Deputados. De acordo com Germana Soares, que coordena a União de Mães de Anjos (UMA), ONG que apoia famílias de crianças com Microcefalia, cerca de 22 famílias tiveram o auxílio cortado, no meio do ano, sem nenhum tipo de aviso prévio. “Esse benefício garante a sobrevivência das famílias. Se não temos medicamentos gratuitos ou alimentação gratuita, temos que tirar tudo desse dinheiro. Cerca de 92% das mães dessas crianças tiveram que deixar de trabalhar para ajudá-las. Sem esse auxílio não dá para sobreviver”, desabafa Germana, mãe de Guilherme Soares, de 3 anos e 9 meses. Com a UMA, diversas mães começaram a reivindicar pautas que beneficiassem seus filhos, por isso é tão importante incentivar e divulgar políticas sociais que contemplem benefícios que possam ajudar pessoas que precisam. As famílias de crianças com Microcefalia também podem procurar a Anis- Instituto de Bioética, que pesquisa e dá suporte para as associações nos Estados sobre a questão da Zika, desde o inicio da epidemia. “A Anis tem pesquisas e projetos no tema e auxilia as mulheres e associações com informações confiáveis sobre a Zika e o acesso a direitos”, afirmou Ladyane Souza, secretária-executiva da Anis. Serviço: União de Mães de Anjos Contato: Germana Soares (81) 9 8748-9065 Anis- Instituto de Bioética Contato: [email protected] https://www.camara.leg.br/proposicoesWeb/fichadetramitacao?idProposicao=2215276

Depois de protocolar na Câmara dos Deputados, no começo do mês de agosto, o Projeto de Lei número 4361, que tem o objetivo de garantir o pagamento do Benefício de Prestação Continuada (BPC) às famílias de crianças com Microcefalia, a deputada federal Marília Arraes (PT-PE) protocolou ontem um requerimento de urgência para apreciação do PL de sua autoria. O documento foi assinado por diversos parlamentares que viabilizaram a solicitação do caráter de urgência.

O BPC é um auxílio concedido pelo Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS), mas tinha um prazo limite de três anos de concessão. O pedido de urgência é extremamente importante diante da gravidade de um tema tão sensível e que modificou a vida de centenas de famílias pernambucanas.

O objetivo da deputada petista é acabar com o prazo de três anos estabelecido para o pagamento e torná-lo vitalício. “É preciso mostrar para a sociedade a importância desse auxílio. O Estado não promove nenhum tipo de política pública voltada para essas crianças e suas famílias”, ressaltou a vice-líder do PT na Câmara dos Deputados.

De acordo com Germana Soares, que coordena a União de Mães de Anjos (UMA), ONG que apoia famílias de crianças com Microcefalia, cerca de 22 famílias tiveram o auxílio cortado, no meio do ano, sem nenhum tipo de aviso prévio. “Esse benefício garante a sobrevivência das famílias. Se não temos medicamentos gratuitos ou alimentação gratuita, temos que tirar tudo desse dinheiro. Cerca de 92% das mães dessas crianças tiveram que deixar de trabalhar para ajudá-las. Sem esse auxílio não dá para sobreviver”, desabafa Germana, mãe de Guilherme Soares, de 3 anos e 9 meses.

Com a UMA, diversas mães começaram a reivindicar pautas que beneficiassem seus filhos, por isso é tão importante incentivar e divulgar políticas sociais que contemplem benefícios que possam ajudar pessoas que precisam.

As famílias de crianças com Microcefalia também podem procurar a Anis- Instituto de Bioética, que pesquisa e dá suporte para as associações nos Estados sobre a questão da Zika, desde o inicio da epidemia. “A Anis tem pesquisas e projetos no tema e auxilia as mulheres e associações com informações confiáveis sobre a Zika e o acesso a direitos”, afirmou Ladyane Souza, secretária-executiva da Anis.

Serviço:

União de Mães de Anjos

Contato: Germana Soares (81) 9 8748-9065

Anis- Instituto de Bioética

Contato: [email protected]

https://www.camara.leg.br/proposicoesWeb/fichadetramitacao?idProposicao=2215276

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