RADAR POLÍTICO (18/01) – Montagem de Chapas proporcionais é desafio para a maioria dos partidos

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Assembleia Legislativa de Pernambuco Câmara Federal
O ano começou e a dor de cabeça que se configurou a montagem dos partidos para as eleições proporcionais só piorou. Nunca é demais lembrar que o quociente para eleger um federal em Pernambucano na eleição passada ficou em 173 mil votos. Já o para eleger um estadual foi de 92 mil votos. A tendência é que esses números subam em 2022. Com isso, a dificuldade para atingi-los também será maior!

O desafio para os partidos montarem as chapas é muito grande. Acabaram as coligações e a única alternativa são as federações, modelo que ainda está muito embrionário. E a avaliação acerca da eficiência desse modelo também diverge opiniões: tem gente que acha válido, mas há os que vejam um problema.

Aqui em Pernambuco, mesmo para a Frente Popular, o negócio vai ser complicado. E olhe que estamos falando de legendas com experiência em montar boas chapas, a exemplo do PSB, PP, PT e Republicanos, sem falar nos demais.

O PT leva a vantagem nesse cenário por causa da força de voto no ex-presidente Lula. O voto de legenda no “13” logicamente vai ajudar muito os candidatos proporcionais da sigla, ou da federação, caso petistas e socialistas se juntem. Já na eleição de deputado federal, vemos uma movimentação intensa do PT, Progressistas, Republicanos, Avante e do PSB. Na coluna de amanhã iremos apresentar os potenciais de cada partido da oposição e situação na construção de chapas proporcionais.

BATENDO O PONTO – Conforme antecipamos, o governador Paulo Câmara deu continuidade à sua agenda de ausculta de lideranças partidárias da Frente Popular neste processo de escolha do seu candidato ao Governo. Que esteve ontem no Palácio do Campo das Princesas foi André de Paula (PSD), além de Renildo Calheiros e Luciana Santos representando o PC do B. Raul Henry (MDB) também estava marcado, mas por apresentar sintomas gripais a agenda foi adiada.

BATENDO O PONTO 2 – Nesta terça será a vez de Eduardo da Fonte (Progressistas) e Sílvio Costa Filho (Republicanos), políticos que estão de olho na vaga para o Senado.

EM FAMÍLIA – O ex-prefeito de Inajá, Leonardo Martins, anda decidido a disputar um mandato de deputado estadual. Ele, que é primo do deputado estadual licenciado e secretário de Desenvolvimento Agrário, Claudiano Martins, já garantiu abrigo no Progressistas, sigla que também acomoda o seu parente.

RACHA – Candidato a deputado estadual do prefeito de Arcoverde, Wellington da LW (MDB), o vereador Luciano Pacheco não deve ter vida fácil neste projeto, tudo porque alguns vereadores da base não estariam dispostos a caminhar com ele. Com a base dividida e o seu adversário, o ex-prefeito Zeca Cavalcanti como candidato a deputado estadual, o prefeito corre sério risco de ver o seu grupo passar vergonha nas urnas caso insista com a candidatura de Luciano Pacheco.

ESCALADO – Na tentativa de construir uma chapa para deputado federal, o PDT já colocou na conta o nome do vereador vitoriense André Carvalho. Em 2018 ele foi candidato a deputado estadual pela legenda, ocasião em que obteve mais de 9 mil votos. Em 2020 André Carvalho foi o vereador mais votado de Vitória de Santo Antão com 3.692 votos.

NA LISTA – Não é só o PDT que quer ter um candidato a deputado federal na Terra da Pitu. O Progressistas anda avaliando lançar o vereador Carlos Henrique Queiroz à Câmara Federal. Diferente da candidatura de André Carvalho, que dificilmente conseguirá votos fora do município, a de Carlos Henrique apresenta um potencial competitivo que atravessa os limites de Vitória.

DEFINIDO – Em conversa com este blogueiro, o ex-prefeito de Cabrobó, Eudes Caldas, afirmou que caminhará com Lucas Ramos para deputado federal e Roberta Arraes para estadual. Quanto ao Governo do Estado, Eudes vai com com Raquel Lyra. “Não só vou votar em Raquel, mas vou ganhar com ela!”, cravou.

Wellington Ribeiro é pós-graduado em Gestão Pública e Legislativa pela UPE – E-mail: [email protected] Whatshap (81) 99521-6544

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