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O ex-senador e presidente estadual do PTB, Armando Monteiro Neto, disse nesta quinta-feira, que o prefeito do Jaboatão dos Guararapes, Anderson Ferreira, assumiu o protagonismo como gestor, ao receber o prêmio de Excelência em Gestão Pública, concedido pela Organização das Nações Unidas (ONU). “Esse prêmio traduz uma visão justa de um governo inovador, dinâmico e moderno. Como pernambucano, tive a satisfação de saber que um gestor público do nosso Estado foi um único do Brasil a receber essa honraria de uma instituição tão importante como a ONU”, ressaltou Armando. O petebista visitou Anderson Ferreira no Complexo Administrativo de Jaboatão, justamente para parabenizá-lo pela premiação que foi receber na República do Azerbaijão, no dia 24 de junho. “Fiz questão de me congratular com o prefeito. Além desse reconhecimento da ONU, observamos resultados importantes da sua administração, que estão beneficiando a população de Jaboatão”, assinalou. O prefeito Anderson Ferreira se disse honrado com a visita de Armando Neto, por tudo que “o senador representa no cenário político nacional”. “Armando Monteiro Neto já ocupou cargos importantes tanto públicos quanto na iniciativa privada. Um elogio dele à nossa gestão tem um grande significado e nos incentiva a trabalhar ainda mais por nosso município”, disse o gestor jaboatonense. [...]

O senador Armando Monteiro (PTB-PE) liderou hoje (terça, 18), em sessão da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), movimento de senadores contra a disposição do futuro ministro da Economia,  Paulo Guedes, de “meter a faca” nos recursos do Sistema S, que dá qualificação profissional e inclui, entre outras instituições, Sebrae, Senai e Senac. “O futuro ministro tratou o tema de maneira desrespeitosa. Feriu o próprio presidente Bolsonaro com essa imagem de meter a faca”, ironizou. Apoiado pelos senadores Cristovam Buarque (PPS-DF), Garibaldi Alves (MDB-RN), Paulo Rocha (PT-PA), Otto Alencar (PSD-BA) e Romero Jucá (MDB-RR), Armando disse que a intenção de Guedes de cortar as contribuições ao Sistema S, manifestada em almoço, segunda-feira, na Firjan (Federação das Indústrias do Rio de Janeiro), não trará nenhum benefício fiscal direto ao governo. Explicou que o modelo de financiamento do sistema, por meio de contribuições das empresas, variável de 0,2% a 2,5% sobre a folha de pagamentos, está fora do orçamento da União e, por isso mesmo, livre de descontinuidade, por não ser afetado pela alta instabilidade da política fiscal. ‘É um modelo de autotributação”, completou. O senador petebista declarou que Guedes não foi impessoal ao afirmar, na Firjan, que o tamanho do corte dependeria do seu interlocutor no empresariado. Assinalou que o futuro ministro desconhece que a Apex (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos) e a ABDI (Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial), entidades governamentais, também pertencem ao sistema S. Sublinhou que Guedes confundiu contribuição sindical com contribuição do sistema S ao mencionar que não seria somente a CUT a perder recursos e sindicatos. “As federações empresariais perderam R$ 1,1 bilhão com o fim do imposto sindical”, informou. “É evidente que qualquer instituição, seja pública ou privada, está sujeita a aperfeiçoamentos. Cabe à sociedade discutir a relação custo-benefício do Sistema S, com serenidade e respaldo técnico, sem posições enviesadas e preconceituosas. O futuro ministro da Economia foi infeliz”, enfatizou Armando Monteiro. [...]